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Como escolher uma VPN para verificação de idade

Com a implementação da Lei de Segurança Online no Reino Unido, o interesse em redes privadas virtuais (VPNs) aumentou, especialmente entre novos usuários. As novas regras de verificação de idade limitam o acesso a conteúdos online, como sites para adultos e aplicativos de namoro, levando muitos a buscar VPNs como uma solução. No entanto, especialistas alertam que nem todas as VPNs são confiáveis. O artigo destaca a importância de escolher uma VPN que tenha um histórico de auditoria transparente e protocolos de segurança robustos, como OpenVPN e WireGuard. VPNs como NordVPN e ExpressVPN se destacam por suas políticas rigorosas de não registro e auditorias independentes. Além disso, é crucial considerar a localização dos servidores, pois isso impacta a capacidade de contornar restrições geográficas. O uso de VPNs gratuitas é desaconselhado, pois muitas comprometem a privacidade do usuário. A escolha de uma VPN amigável ao usuário também é fundamental, especialmente para aqueles que não têm experiência técnica. O artigo conclui que, com as novas leis, a escolha de uma VPN confiável é mais importante do que nunca para proteger a privacidade online.

Afeganistão desliga completamente a internet nem VPNs ajudam

A partir de 29 de setembro de 2025, o Afeganistão sofreu um desligamento total da internet, uma medida justificada pelas autoridades como uma forma de ‘prevenir a imoralidade’. Especialistas, no entanto, acreditam que o verdadeiro objetivo é silenciar a dissidência e restringir a comunicação entre os cidadãos. A organização de monitoramento da internet, NetBlocks, observou uma queda drástica na conectividade desde o início de setembro, culminando em um apagão total de comunicação. Neste cenário, as VPNs, que normalmente ajudam a contornar restrições governamentais, não conseguem funcionar, pois dependem de uma conexão ativa à internet. A única alternativa viável para os afegãos são a internet via satélite e cartões SIM estrangeiros, que, no entanto, apresentam barreiras de custo e disponibilidade. A situação é alarmante, pois a falta de acesso à internet impacta negativamente todos os aspectos da vida dos cidadãos, incluindo educação, saúde e emprego. A especialista Felicia Anthonio, da Access Now, destaca que essa medida é uma tentativa de controle da informação e um ataque aos direitos humanos, especialmente para mulheres, jornalistas e comunidades marginalizadas. A comunidade internacional é chamada a agir em apoio aos direitos humanos no Afeganistão, onde o uso de desligamentos de internet se torna uma prática comum entre regimes autoritários.

Jogadores estão abusando de VPNs para jogar EA FC26 e prejudicando o jogo

Um erro de precificação regional em EA Sports FC 26 permitiu que jogadores utilizassem VPNs para comprar FC points a preços extremamente baixos. Ao se conectarem a servidores VPN na Indonésia, os usuários conseguiram adquirir 18.500 FC points, normalmente avaliados em mais de 120 dólares, por menos de 1 dólar. Essa prática, considerada uma exploração do sistema, levou a relatos de banimentos de contas por parte da EA. Embora o uso de VPNs possa oferecer benefícios legítimos, como maior privacidade e segurança, a utilização para manipular preços é vista como uma violação das regras do jogo. A EA ainda não confirmou oficialmente os banimentos, mas a recomendação é que jogadores desativem o crossplay para evitar interações com contas que possam ter se beneficiado do erro. O incidente destaca a necessidade de uma vigilância mais rigorosa sobre o uso de tecnologias que, embora úteis, podem ser mal utilizadas para obter vantagens injustas em jogos online.

Contas VPN da SonicWall comprometidas por ransomware Akira

O ransomware Akira está explorando a vulnerabilidade CVE-2024-40766 para acessar dispositivos VPN SSL da SonicWall, mesmo em contas que utilizam autenticação multifator (MFA). Pesquisadores de segurança, como os da Arctic Wolf Labs, relataram um aumento nos logins maliciosos em instâncias da SonicWall SSL VPN, sugerindo que os atacantes conseguiram comprometer as sementes de senhas de uso único (OTP), permitindo que contornassem as proteções de MFA. Apesar de a SonicWall ter lançado patches e recomendado a redefinição de credenciais, os ataques continuam a ocorrer. O Google identificou um grupo de ameaças, denominado UNC6148, que está utilizando credenciais e sementes de OTP roubadas em campanhas de ataque direcionadas a dispositivos SonicWall SMA 100, que estão fora de suporte. Isso levanta preocupações significativas sobre a eficácia das medidas de segurança implementadas, uma vez que os atacantes estão conseguindo autenticar-se em contas protegidas por MFA. A situação destaca a necessidade de vigilância contínua e de ações proativas para proteger as infraestruturas de TI contra essas ameaças emergentes.

Projeto de lei em Michigan ameaça o discurso político e o uso de VPNs

Um projeto de lei em Michigan, conhecido como ‘Anticorruption of Public Morals Act’, propõe a proibição do uso e promoção de ferramentas de contorno, como VPNs, para acessar conteúdos restritos. Essa legislação, que visa a verificação de idade para acesso a conteúdos adultos, pode transformar provedores de serviços de internet (ISPs) em responsáveis por monitorar e bloquear o acesso a essas ferramentas, resultando em multas de até $500.000 por não conformidade. A proposta gera preocupações sobre a segurança na internet e a liberdade de expressão, pois pode criar um precedente perigoso para a censura online nos Estados Unidos. A Proton VPN expressou sua preocupação, afirmando que a medida pode prejudicar a privacidade e segurança dos usuários, além de potencialmente abrir caminho para legislações mais restritivas em outros estados. Embora a proposta ainda não tenha sido aprovada, seu impacto pode ser significativo, afetando a forma como os cidadãos acessam informações e se comunicam online.

EventVPN um modelo de anúncios focado em privacidade para VPNs gratuitas

O mercado de VPNs gratuitas enfrenta uma crise, com um aumento na demanda levando a uma proliferação de aplicativos inseguros e fraudulentos. Muitos desses serviços são desenvolvidos por atores mal-intencionados que monetizam dados dos usuários através de anúncios invasivos ou, em casos extremos, espalham malware. O EventVPN, criado pela ExpressVPN, surge como uma alternativa, oferecendo acesso gratuito e ilimitado sem comprometer a privacidade do usuário. Ao contrário de outros serviços freemium que limitam o uso ou oferecem recursos básicos, o EventVPN combina uma infraestrutura de VPN premium com um modelo de anúncios que prioriza a privacidade. Utilizando sistemas de publicidade da Apple, o EventVPN promete desvincular os dados do usuário do processo de publicidade, permitindo que os usuários desfrutem de recursos como streaming seguro e suporte a P2P sem restrições de largura de banda. Embora a experiência do usuário inclua anúncios, há a opção de um plano premium que elimina esses anúncios. A proposta é inovadora, mas ainda resta saber se conseguirá realmente transformar o mercado de VPNs gratuitas, que atualmente carece de qualidade e segurança.

Desapareça online extensões de VPN da Windscribe recebem atualização de privacidade

A Windscribe VPN lançou uma nova funcionalidade chamada Anti-Fingerprinting, disponível nas extensões do Chrome e Edge, que visa aumentar a privacidade dos usuários ao limitar o rastreamento online. Essa atualização é especialmente relevante em um cenário onde técnicas de rastreamento, como o fingerprinting de navegador, estão se tornando mais comuns, substituindo os cookies tradicionais. O fingerprinting coleta informações sobre o dispositivo e o navegador do usuário, criando um perfil único que pode ser utilizado para rastreamento persistente e publicidade direcionada. A nova funcionalidade da Windscribe atua ’enganando’ essas características, dificultando a formação de um perfil preciso. Além disso, a extensão já oferece bloqueio de anúncios, proteção contra vazamentos de WebRTC e a possibilidade de simular localização, fuso horário e idioma. A Windscribe destaca que a combinação da extensão com seu aplicativo VPN proporciona uma proteção ainda mais robusta, garantindo que a privacidade do usuário seja mantida tanto em nível de dispositivo quanto de navegador.

ExpressVPN lança serviço gratuito de VPN para combater riscos

A ExpressVPN lançou o EventVPN, um novo software de VPN gratuito e seguro, com o objetivo de oferecer privacidade premium sem custo. O serviço surge em resposta ao aumento de aplicativos de VPN gratuitos de baixa qualidade, que frequentemente comprometem a segurança dos usuários. O EventVPN combina recursos avançados de segurança com um modelo de publicidade focado na privacidade, permitindo que os usuários acessem servidores em mais de 35 países. A versão gratuita cobre um dispositivo, enquanto a versão paga permite até oito dispositivos e acesso a mais de 125 locais. Shay Peretz, COO da ExpressVPN, enfatiza que a privacidade deve ser um direito humano acessível a todos. O EventVPN se destaca por não gerenciar dados pessoais dos usuários, utilizando validação de conta da Apple para garantir anonimato. Com a crescente demanda por VPNs devido a censura e restrições na internet, a ExpressVPN busca oferecer uma alternativa segura e confiável, evitando os riscos associados a aplicativos gratuitos inseguros, que podem expor dados pessoais ou introduzir malware nos dispositivos dos usuários.

SonicWall orienta clientes a trocar senhas após vazamento de dados

A SonicWall alertou seus clientes sobre a necessidade urgente de redefinir senhas administrativas e de usuários em seus ambientes de firewall, após um vazamento de arquivos de backup do serviço MySonicWall. Entre 10 e 15 de setembro, um ator desconhecido explorou uma vulnerabilidade zero-day no sistema de upload de arquivos do portal, obtendo acesso a arquivos de configuração XML que continham credenciais criptografadas, chaves pré-compartilhadas de VPN e segredos de acesso à gestão. Embora os arquivos estivessem criptografados, a SonicWall confirmou que parâmetros de criptografia fracos permitiriam que adversários habilidosos quebrassem a proteção em poucas horas. A empresa recomenda que os clientes desativem interfaces de gerenciamento expostas à WAN e redefinam todas as contas de usuários locais, além de regenerar chaves de VPN e atualizar credenciais em servidores de autenticação. A SonicWall também enfatiza a importância de monitorar logs de auditoria para detectar atividades anômalas e promete lançar atualizações de firmware para corrigir a falha no portal MySonicWall.

Um grande retrocesso para a privacidade a indústria de VPN se manifesta contra o Chat Control

A indústria de VPNs expressou forte oposição ao projeto de lei dinamarquês conhecido como Chat Control, que visa obrigar serviços de mensagens a escanear chats de usuários em busca de material de abuso sexual infantil (CSAM). A VPN Trust Initiative (VTI), um consórcio de provedores de VPN, alertou que a proposta pode comprometer os padrões de criptografia, essenciais para a privacidade digital. O projeto exige que mensagens sejam escaneadas antes de serem criptografadas, o que, segundo especialistas, cria vulnerabilidades de segurança. Críticos, como Emilija Beržanskaitė da VTI, afirmam que a criptografia deve proteger todos ou ninguém. A proposta, que já enfrenta resistência de vários países da UE, pode ser aprovada em breve, com um prazo até 14 de outubro. Mais de 500 cientistas em criptografia assinaram uma carta alertando sobre os riscos da proposta. Apesar do apoio de 15 países, a oposição está crescendo, com oito nações já se manifestando contra. A VTI defende que a solução para a segurança infantil deve ser baseada em investigações direcionadas e não em escaneamento indiscriminado que compromete a privacidade de todos.

Mullvad introduz QUIC para disfarçar tráfego do WireGuard

A Mullvad, provedora de VPN, lançou uma nova funcionalidade de ofuscação QUIC para o protocolo WireGuard em suas aplicações desktop. Essa atualização visa dificultar a identificação e bloqueio do tráfego de VPN por firewalls sofisticados, especialmente em regiões com forte censura, como China e Rússia. O QUIC, que significa Quick UDP Internet Connections, é um protocolo de transporte leve e rápido, desenvolvido pelo Google, que melhora a latência e a resistência à perda de pacotes. A ofuscação QUIC encapsula os pacotes UDP do WireGuard dentro do QUIC, fazendo com que pareçam tráfego web comum e criptografado. Essa funcionalidade está disponível nas versões mais recentes dos aplicativos para Windows e Mac, e será implementada em futuras atualizações para Android e iOS. A Mullvad reafirma seu compromisso com o WireGuard, já que planeja descontinuar o suporte ao OpenVPN em 2026. A tendência de oferecer ferramentas de anti-censura está crescendo entre provedores de VPN, que buscam maneiras de garantir acesso à internet livre e aberta para seus usuários.

A Vigilância Online e o Impacto da Lei de Segurança no Reino Unido

Desde a introdução da Lei de Segurança Online (OSA) no Reino Unido, em 2022, houve um aumento significativo no uso de VPNs e na busca por métodos alternativos para acessar conteúdo restrito. A OSA, que visa proteger crianças e adultos online, resultou em um aumento de 56% nas buscas por informações sobre VPNs e um impressionante aumento de 1.800% nos downloads do ProtonVPN. No entanto, a lei também gerou preocupações sobre privacidade, especialmente com a exigência de verificação de idade para sites pornográficos e a possibilidade de escaneamento de mensagens em aplicativos de mensagens antes da criptografia. Essa abordagem levanta questões sobre a segurança dos dados pessoais dos usuários e a eficácia das tecnologias de verificação. Além disso, a OSA pode levar a um aumento na busca por identidades falsas e acesso à dark web, o que representa um risco adicional. Embora a OSA não imponha uma censura total, suas implicações para a privacidade e a segurança online são significativas e podem servir como um alerta para outros países, incluindo o Brasil, sobre os desafios da regulamentação da internet.

Usar ou não usar VPN? Surfshark apresenta resposta inusitada

No dia 20 de agosto, em Shoreditch, Londres, a Surfshark realizou uma ação de marketing inusitada para promover o uso de VPNs. O artista de rua KingMurals criou um mural ao vivo, destacando a importância das VPNs de forma divertida e acessível. O mural continha a palavra ‘VPN’ repetida 23 vezes, acompanhada de mensagens absurdas que enfatizavam que, independentemente de suas funções, o importante é que uma VPN faça seu trabalho. A campanha visa desmistificar o uso de VPNs, que muitas vezes é cercado por jargões técnicos, tornando a decisão de proteger a identidade digital mais simples e direta. Regimantas Urbanas, CMO da Surfshark, destacou que a simplicidade é uma prioridade para os consumidores, que buscam aplicativos intuitivos e informações claras. A ação também reflete um aumento no uso de VPNs, impulsionado por novas regulamentações de verificação de idade no Reino Unido e uma crescente conscientização sobre privacidade digital. A Surfshark acredita que não usar uma VPN está se tornando uma opção inviável, reforçando a ideia de que as VPNs são essenciais no cotidiano.

Windscribe facilita uso e personalização de seu aplicativo VPN

A Windscribe lançou uma atualização significativa para seu aplicativo VPN, focando na facilidade de uso e personalização. As mudanças incluem uma tela inicial mais limpa, uma seção de configurações simplificada e acesso mais rápido a configurações importantes. Os usuários agora podem escolher entre temas de interface, como o Alpha e o minimalista Van Gogh, além de modos claro e escuro para dispositivos móveis. A nova seção ‘Look and Feel’ permite personalizar ainda mais a experiência, com opções para adicionar fundos e sons personalizados ao conectar ou desconectar da VPN. A atualização também facilita o acesso a configurações cruciais, como o Auto-Secure, que ativa automaticamente a VPN em redes não confiáveis, e a troca de protocolos, que agora é feita com um único clique. Embora as opções de personalização sejam divertidas, elas também melhoram a usabilidade, especialmente para novos usuários que podem achar a interface anterior complexa. A Windscribe oferece uma versão gratuita e uma versão Pro, com preços acessíveis a partir de $5,75 por mês.

ExpressVPN Diferenças entre os planos Basic, Advanced e Pro

A ExpressVPN, uma das principais fornecedoras de serviços de VPN, introduziu recentemente três níveis de assinatura: Basic, Advanced e Pro. Cada plano oferece diferentes recursos e preços, permitindo que os usuários escolham a opção que melhor atende às suas necessidades. O plano Basic, por exemplo, oferece acesso à VPN e uma ferramenta de bloqueio de anúncios, cobrindo até 10 dispositivos, com preços a partir de $3,49 por mês em um plano de dois anos. O plano Advanced inclui um gerenciador de senhas e monitoramento de identidade, além de suportar até 12 dispositivos, com preços a partir de $4,49 por mês. Já o plano Pro, o mais completo, oferece proteção para até 14 dispositivos, um endereço IP dedicado e cinco dias de dados eSIM ilimitados, com preços a partir de $7,49 por mês. Todos os planos vêm com uma garantia de devolução do dinheiro em 30 dias, permitindo que os usuários testem o serviço sem riscos. Essa nova estrutura de preços facilita a escolha do plano ideal, especialmente para usuários casuais que buscam segurança online e acesso a conteúdos restritos geograficamente.

Rede ucraniana é flagrada em ataques cibernéticos massivos

Pesquisadores de cibersegurança identificaram uma rede de IPs ucranianos envolvida em campanhas massivas de força bruta e ‘password spraying’ direcionadas a dispositivos SSL VPN e RDP entre junho e julho de 2025. A atividade se originou de um sistema autônomo baseado na Ucrânia, o FDN3 (AS211736), que faz parte de uma infraestrutura abusiva mais ampla, incluindo outras redes ucranianas e um sistema baseado nas Seychelles. Essas redes, alocadas em agosto de 2021, frequentemente trocam prefixos IPv4 para evitar bloqueios e continuar suas atividades maliciosas. Os ataques, que atingiram um pico recorde entre 6 e 8 de julho de 2025, são utilizados por grupos de ransomware como vetor inicial para invadir redes corporativas. A análise também revelou conexões com provedores de hospedagem ‘bulletproof’, que oferecem anonimato e facilitam a continuidade das atividades maliciosas. A situação é preocupante, pois destaca a vulnerabilidade de tecnologias amplamente utilizadas, como VPNs e RDPs, que são alvos frequentes de ataques cibernéticos.

Alerta Crítico - Ataques Ucranianos Intensificam Assaltos a VPNs e RDP

Entre junho e julho de 2025, uma campanha coordenada de ataques de força bruta e password-spraying visou dispositivos SSL VPN e RDP em todo o mundo, com foco em sistemas interconectados registrados na Ucrânia e nas Seychelles. Analistas de segurança identificaram a atividade como sendo atribuída ao FDN3 (AS211736), controlado por Dmytro Nedilskyi, que realizou centenas de milhares de tentativas de login em um curto período. Os ataques utilizaram listas de credenciais conhecidas e visaram portas RDP e SSL VPN, com uma taxa de tentativas de 5.000 a 10.000 por hora. A infraestrutura dos atacantes é altamente evasiva, utilizando trocas de prefixos para evitar bloqueios e manter a pressão sobre os alvos. As organizações são aconselhadas a adotar estratégias proativas de detecção e resposta, utilizando serviços de inteligência de ameaças para mitigar esses ataques antes que ocorram. A situação representa um risco significativo para empresas que utilizam essas tecnologias, especialmente em um cenário onde a proteção de dados é crucial.

VPN gratuita captura telas de usuários do Chrome sem autorização

A Koi Security, empresa especializada em segurança digital, revelou que a VPN gratuita FreeVPN.One está comprometendo a privacidade de seus usuários ao capturar prints de tela de cada página visitada no navegador Chrome, sem o consentimento dos mesmos. A extensão da VPN, que deveria proteger a privacidade online, na verdade, aguarda o carregamento completo das páginas para garantir que as capturas sejam completas. Segundo a empresa, a justificativa apresentada pela FreeVPN.One para essa prática é a detecção de ameaças através de inteligência artificial, mas isso levanta sérias questões sobre a invasão de privacidade, uma vez que o simples envio do URL da página seria suficiente para identificar potenciais riscos. Além disso, a VPN também registra a localização do usuário por meio do endereço IP, acessando todos os sites visitados. O desenvolvedor da extensão, que se manteve anônimo, alegou que as capturas não são armazenadas permanentemente nem compartilhadas, mas não apresentou provas concretas para respaldar suas afirmações. Essa situação destaca os riscos associados ao uso de VPNs gratuitas, que frequentemente comprometem a segurança e a privacidade dos usuários em troca de serviços aparentemente benéficos.

Bluesky sai do Mississippi devido a lei de verificação de idade

A plataforma de mídia social Bluesky anunciou sua saída do estado do Mississippi em resposta a uma nova lei que exige a verificação de idade de todos os usuários antes de conceder acesso. A partir de 22 de agosto de 2025, a Bluesky bloqueará todo o tráfego proveniente de endereços IP do Mississippi. A empresa argumenta que a lei, que obriga plataformas a verificar se os usuários têm mais de 18 anos e a obter consentimento dos pais para menores, impõe desafios significativos à liberdade de expressão e à privacidade. Além disso, a Bluesky expressou preocupações sobre os custos e recursos necessários para implementar os sistemas de verificação exigidos, que poderiam prejudicar especialmente plataformas menores. Embora a lei tenha como objetivo a segurança infantil, a Bluesky acredita que suas implicações são amplas e podem afetar todos os cidadãos do estado. A empresa também alertou que a coleta e o armazenamento de informações sensíveis podem representar riscos à privacidade. Para contornar a restrição, os usuários do Mississippi podem usar serviços de VPN para acessar a plataforma, embora a Bluesky recomende cautela ao escolher provedores de VPN confiáveis.

Aplicativos de VPN gratuitos com vínculos à Rússia e China

Pesquisadores de segurança identificaram que 12 aplicativos de VPN gratuitos disponíveis nas lojas Google Play e Apple App Store possuem impressões digitais de redes russas, enquanto seis têm traços chineses. Entre esses, cinco VPNs estão associadas a uma empresa baseada em Xangai, supostamente ligada ao exército chinês. Embora essas impressões não confirmem necessariamente a propriedade russa ou chinesa, especialistas recomendam cautela em relação à privacidade dos dados. Os aplicativos afetados incluem Turbo VPN e VPN Proxy Master, que utilizam kits de desenvolvimento de software (SDKs) de origem russa ou chinesa, indicando uma possível intenção de controle. A análise revela que a maioria dos aplicativos que se comunicam com domínios russos não está listada na App Store da Apple, sugerindo uma abordagem mais rigorosa da empresa em relação a VPNs ligadas à Rússia. O uso de VPNs não verificadas pode expor os usuários a riscos de privacidade, como rastreamento invasivo e vigilância estrangeira. Para uma navegação segura, recomenda-se considerar VPNs confiáveis como Privado VPN, Proton VPN e Windscribe VPN.

VPNs gratuitas com vínculos chineses e russos levantam preocupações

Um relatório do Tech Transparency Project revelou que mais de 20 das 100 principais VPNs gratuitas nas lojas de aplicativos dos EUA têm indícios de propriedade chinesa, sem divulgações claras sobre esses vínculos. Após a publicação do relatório, a Apple removeu alguns aplicativos suspeitos, mas muitos permanecem disponíveis. A Comparitech analisou 24 aplicativos de VPN, tanto para Android quanto para iOS, e encontrou que seis deles se comunicam com domínios chineses, enquanto oito se conectam a IPs russos. Esses sinais não confirmam a propriedade, mas levantam preocupações sobre a privacidade dos usuários, já que as leis da China e da Rússia podem forçar VPNs a monitorar dados. A análise também revelou que algumas VPNs utilizam SDKs chineses ou russos, o que pode indicar controle ou desenvolvimento por entidades desses países. A Comparitech recomenda que os usuários verifiquem a origem de suas VPNs, já que a falta de transparência pode ser um sinal de alerta. VPNs baseadas na China ou na Rússia não podem garantir serviços de ‘sem registros’, o que é essencial para a proteção da privacidade do usuário.

Explorando os Riscos Ocultos - Como Apps de VPN Estão Ligados a Falhas de Segurança

Um estudo abrangente revelou vulnerabilidades alarmantes em aplicativos de VPN populares, indicando que provedores aparentemente distintos compartilham não apenas a mesma propriedade, mas também falhas de segurança que comprometem a privacidade dos usuários. A pesquisa identificou três famílias de provedores de VPN com mais de 700 milhões de downloads na Google Play Store, todas apresentando vulnerabilidades críticas que permitem a descriptografia do tráfego dos usuários. Entre as descobertas mais preocupantes estão senhas hard-coded do Shadowsocks, que estão embutidas diretamente no código dos aplicativos. Isso permite que atacantes acessem comunicações que deveriam ser protegidas. Além disso, a pesquisa revelou que provedores como TurboVPN e VPN Monster compartilham infraestrutura de servidor e credenciais criptográficas, evidenciando conexões ocultas entre eles. As falhas incluem a coleta não autorizada de dados de localização e a utilização de implementações de criptografia fracas. Essas descobertas ressaltam a importância da transparência na propriedade do ecossistema de VPN e como práticas comerciais enganosas podem estar ligadas a implementações de segurança comprometidas.