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Hackers exploram vídeos do TikTok para distribuir malware PowerShell

Cibercriminosos estão utilizando vídeos do TikTok para disseminar malware sofisticado através de uma campanha de engenharia social que promete ativação gratuita de softwares, como o Photoshop. Pesquisadores de segurança identificaram diversos vídeos na plataforma, alguns com mais de 500 curtidas, que atraem vítimas com promessas de ativação gratuita. O ataque utiliza uma cadeia de infecção em múltiplas etapas, entregando o AuroStealer, um malware projetado para roubar informações sensíveis. A campanha instrui as vítimas a executar um comando PowerShell que baixa e executa um script malicioso. Este script, com uma pontuação de detecção de 17/63 no VirusTotal, baixa um segundo payload, o updater.exe, que é identificado como AuroStealer. O malware se torna persistente através de tarefas agendadas que se disfarçam como serviços legítimos do Windows. Além disso, uma técnica avançada de auto-compilação é utilizada, onde o código malicioso é compilado diretamente na máquina da vítima, dificultando a detecção por soluções antivírus. Pesquisadores descobriram vídeos adicionais promovendo ferramentas de ativação falsas para outros softwares populares, alertando os usuários a não executarem comandos PowerShell de fontes não confiáveis e a manterem suas proteções atualizadas.

Golpe no TikTok vende AirTag falsa que denuncia perseguidor

Um novo golpe no TikTok está chamando a atenção por vender dispositivos que imitam a AirTag da Apple, prometendo rastreamento indetectável de pessoas. Esses localizadores GPS, que custam cerca de US$ 10 (R$ 55), são promovidos em vídeos que incentivam a perseguição a parceiros supostamente infiéis. No entanto, o dispositivo não funciona como anunciado e é detectável pela ferramenta ‘Buscar’ da Apple, além de emitir alertas quando se afasta do proprietário. A Apple já advertiu que acessórios que utilizam sua rede não devem ser usados para rastrear pessoas sem consentimento. O TikTok, por sua vez, possui políticas que proíbem a promoção de atividades criminosas, mas muitos vídeos ainda estão disponíveis na plataforma, com mais de 100 mil unidades vendidas até o momento. A situação levanta preocupações sobre a segurança e privacidade dos usuários, além de evidenciar a necessidade de uma maior fiscalização sobre conteúdos que promovem comportamentos de stalking, que é crime em diversos países.