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Música gerada por IA é problemática quando finge ser artista real

A música gerada por inteligência artificial (IA) está se tornando cada vez mais comum, mas não necessariamente popular. Recentemente, a cantora folk inglesa Emily Portman se deparou com um álbum falso, intitulado ‘Orca’, que foi lançado sob seu nome sem sua autorização. Esse incidente destaca um problema crescente: a imitação de artistas por meio de IA, levando a um roubo de identidade digital. Outros artistas, como Josh Kaufman e Blaze Foley, também foram vítimas desse fenômeno. A situação se agrava com a dificuldade das plataformas de streaming em monitorar as 99.000 novas músicas carregadas diariamente, muitas vezes sem verificação adequada. Embora a IA possa ser uma ferramenta útil para músicos, seu uso para criar conteúdo falso representa um roubo de propriedade artística. A falta de consentimento e contexto altera a experiência do ouvinte, levando a uma desvalorização da autenticidade na música. A crescente aceitação de músicas geradas por IA pode resultar em uma saturação de conteúdo de baixa qualidade, prejudicando artistas reais e sua capacidade de se destacar no mercado.