Hackers exploram recursos de segurança do macOS para entregar malware
O macOS, apesar de suas robustas proteções nativas, continua sendo um alvo atrativo para cibercriminosos. Este artigo analisa três mecanismos de segurança fundamentais do sistema: Keychain, System Integrity Protection (SIP) e o framework Transparency, Consent, and Control (TCC). O Keychain, gerenciador de senhas do macOS, é vulnerável a ferramentas como Chainbreaker, que podem descriptografar arquivos de chave se o invasor obtiver a senha. O SIP protege diretórios críticos do sistema, mas pode ser desativado por administradores em modo de recuperação, o que não é registrado por monitores padrão, exigindo atenção especial. O TCC controla o acesso de aplicativos a recursos sensíveis, mas ataques de clickjacking podem enganar usuários a conceder permissões indevidas. Além disso, o Gatekeeper, que verifica a assinatura de código, pode ser contornado por técnicas de engenharia social. Para mitigar esses riscos, é essencial que as organizações adotem soluções avançadas de EDR, implementem logs detalhados de criação de processos e utilizem regras Sigma específicas para macOS, visando detectar roubo de credenciais e violações de integridade do sistema. A evolução constante das táticas dos atacantes exige uma resposta rápida e eficaz para proteger os usuários do macOS.