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Falha na Verificação de Assinatura do Formbricks Permite Redefinições de Senha Não Autorizadas

O Formbricks, uma plataforma de análise de código aberto, apresenta uma vulnerabilidade crítica que permite redefinições de senha não autorizadas. A falha está relacionada ao manuseio de JSON Web Tokens (JWT), onde os tokens são decodificados sem verificações de assinatura ou expiração. Isso possibilita que atacantes criem tokens arbitrários e sequestram contas de usuários. A vulnerabilidade se origina do uso inadequado da operação de decodificação (jwt.decode) em vez da verificação completa (jwt.verify), resultando na falta de validação da assinatura do token, tempo de expiração, emissor e público-alvo. Um atacante, ao obter um identificador de usuário válido, pode gerar um token com o cabeçalho alg: “none” e, em seguida, usar esse token para redefinir a senha da conta da vítima. O impacto dessa falha é significativo, pois permite não apenas a redefinição de senhas, mas também o controle de outras funcionalidades baseadas em contas, levando ao roubo de dados e manipulação de registros analíticos. Para mitigar essa vulnerabilidade, os desenvolvedores devem substituir todas as chamadas jwt.decode por jwt.verify e implementar medidas adicionais de segurança, como limitação de taxa e monitoramento de solicitações incomuns.

Cibercriminosos usam IA para contornar proteções de anúncios no X

Pesquisadores de cibersegurança identificaram uma nova técnica utilizada por cibercriminosos para contornar as proteções contra malvertising da plataforma de mídia social X, utilizando o assistente de inteligência artificial Grok. A técnica, chamada de Grokking, permite que links maliciosos sejam propagados através de postagens promovidas. Os malvertisers utilizam conteúdo adulto como isca, escondendo links maliciosos no campo de metadados ‘From:’ abaixo do player de vídeo, que não é escaneado pela plataforma. Em seguida, eles mencionam Grok em respostas, fazendo com que o chatbot exiba o link, que agora é amplificado em SEO e reputação de domínio. Os links direcionam os usuários para redes de anúncios suspeitas, levando a fraudes como CAPTCHAs falsos e malware que rouba informações. A Guardio Labs observou centenas de contas envolvidas nesse comportamento, que postam incessantemente até serem suspensas. Essa técnica representa um risco significativo, pois permite que links proibidos pela plataforma se espalhem rapidamente, atingindo milhões de usuários.