Python

Pacote malicioso no PyPI oferece proxy SOCKS5 e backdoor

Pesquisadores de cibersegurança identificaram um pacote malicioso no repositório Python Package Index (PyPI) chamado ‘soopsocks’, que prometia criar um serviço de proxy SOCKS5, mas na verdade funcionava como um backdoor para instalar cargas adicionais em sistemas Windows. O pacote, que foi baixado 2.653 vezes antes de ser removido, foi carregado por um usuário que criou a conta no mesmo dia. A análise da JFrog revelou que o pacote utilizava um executável (’_AUTORUN.EXE’) que, além de implementar o SOCKS5, executava scripts PowerShell, configurava regras de firewall e se relançava com permissões elevadas. O pacote também realizava reconhecimento do sistema e exfiltrava informações para um webhook do Discord. O script Visual Basic (’_AUTORUN.VBS’) presente nas versões 0.2.5 e 0.2.6 do pacote também era capaz de baixar um arquivo ZIP com um binário Python legítimo, instalando-o de forma automatizada. A situação ocorre em um contexto de crescente preocupação com a segurança da cadeia de suprimentos de software, levando a mudanças nas políticas de tokens de acesso no GitHub e ao lançamento de ferramentas como o Socket Firewall, que visa bloquear pacotes maliciosos durante a instalação.

Novo golpe de phishing ameaça contas de desenvolvedores Python

A Python Software Foundation alertou sobre uma nova onda de ataques de phishing direcionados a desenvolvedores que utilizam a linguagem Python, especificamente através do Python Package Index (PyPI). Os golpistas estão enviando e-mails fraudulentos solicitando que os usuários verifiquem suas contas sob a ameaça de suspensão, levando-os a um site falso, pypi-mirror.org, que imita a página oficial do PyPI. Ao clicar no link, as vítimas podem ter suas credenciais de acesso roubadas. O PyPI é uma plataforma amplamente utilizada, hospedando mais de 681.400 projetos e 15 milhões de arquivos, tornando-se um alvo atrativo para ataques cibernéticos. O risco é significativo, pois os hackers podem não apenas roubar projetos, mas também injetar malwares em pacotes existentes ou publicar novos projetos maliciosos, afetando usuários e comprometendo dados sensíveis, como credenciais e informações financeiras. A fundação recomenda que os desenvolvedores alterem suas senhas imediatamente e revisem suas contas em busca de atividades suspeitas. Este ataque é parte de uma campanha mais ampla que já afetou a cadeia de suprimentos de software, com incidentes semelhantes ocorrendo no ecossistema npm.

Pacotes maliciosos no PyPI distribuem trojan SilentSync

Pesquisadores de cibersegurança identificaram dois novos pacotes maliciosos no repositório Python Package Index (PyPI) que têm como objetivo instalar um trojan de acesso remoto chamado SilentSync em sistemas Windows. Os pacotes, nomeados ‘sisaws’ e ‘secmeasure’, foram removidos do PyPI após a descoberta. O pacote ‘sisaws’ imita um pacote legítimo relacionado ao sistema de saúde argentino, mas contém uma função que baixa malware adicional. Já o ‘secmeasure’ se apresenta como uma biblioteca de segurança, mas também entrega o SilentSync. Este malware é capaz de executar comandos remotamente, exfiltrar dados de navegadores e capturar telas. Além disso, ele pode modificar registros no Windows e arquivos de crontab no Linux, além de registrar LaunchAgents no macOS. A descoberta desses pacotes ressalta o aumento do risco de ataques à cadeia de suprimentos em repositórios de software públicos, onde atacantes podem obter informações pessoais ao se disfarçarem de pacotes legítimos.

XillenStealer Malware em Python Alvo de Usuários Windows

O XillenStealer é um malware modular baseado em Python que tem se espalhado rapidamente entre cibercriminosos de baixo nível, devido à sua interface intuitiva e capacidades abrangentes de coleta de dados. Publicado no GitHub, ele utiliza funções nativas do Windows e bibliotecas de cookies de navegadores para extrair informações sensíveis, como credenciais de navegadores, carteiras de criptomoedas e tokens de sessões de mensagens. O malware é distribuído com um construtor integrado que facilita a configuração e a compilação em executáveis autônomos.

Exploração da Chave de Execução do Windows para Ataques Persistentes

Pesquisadores de cibersegurança da Zscaler ThreatLabz descobriram um sofisticado ataque à cadeia de suprimentos que visa desenvolvedores Python por meio de um pacote malicioso. O ataque, identificado em 22 de julho de 2025, utiliza um pacote aparentemente benigno chamado ’termncolor’, que importa uma dependência maliciosa chamada ‘colorinal’. Após a instalação, o malware executa um arquivo que carrega uma DLL maliciosa, permitindo a execução de código malicioso disfarçado de um executável legítimo. Para garantir a persistência, o malware cria uma entrada no registro do Windows, assegurando que o executável malicioso seja executado automaticamente em cada inicialização do sistema. Além disso, o malware realiza reconhecimento do sistema e se comunica com um servidor de comando e controle utilizando tráfego HTTPS, dificultando a detecção. O ataque também possui uma variante para sistemas Linux. Embora os pacotes maliciosos tenham sido removidos do Python Package Index (PyPI), o incidente destaca os riscos contínuos de compromissos na cadeia de suprimentos em ecossistemas de código aberto. Organizações devem implementar soluções de monitoramento e varredura de pacotes para detectar tais ameaças antes que se tornem persistentes.

Pacote malicioso no PyPI compromete segurança de desenvolvedores

Pesquisadores de cibersegurança descobriram um pacote malicioso no repositório Python Package Index (PyPI) chamado termncolor, que utiliza uma dependência chamada colorinal para executar um ataque em múltiplas etapas. O termncolor foi baixado 355 vezes, enquanto colorinal teve 529 downloads antes de serem removidos do PyPI. O ataque permite a execução remota de código e a persistência do malware por meio de um registro no Windows. O malware também pode infectar sistemas Linux, utilizando um arquivo compartilhado chamado terminate.so. A análise da atividade do autor do malware revelou que ele está ativo desde 10 de julho de 2025, e a comunicação com o servidor de comando e controle (C2) é realizada através do Zulip, um aplicativo de chat de código aberto. Além disso, um relatório da SlowMist alerta que desenvolvedores estão sendo alvo de ataques disfarçados de avaliações de emprego, levando à clonagem de repositórios do GitHub com pacotes npm maliciosos. Esses pacotes têm a capacidade de roubar dados sensíveis, como credenciais e informações de carteiras de criptomoedas. A situação destaca a necessidade de monitoramento constante dos ecossistemas de código aberto para evitar ataques à cadeia de suprimentos.