Vazamento de dados revela novas táticas do grupo Kimsuky
Um vazamento significativo de dados expôs as operações do grupo cibernético Kimsuky, vinculado à Coreia do Norte, revelando táticas e técnicas avançadas de ataque. O conjunto de dados vazados mostra operações sofisticadas de roubo de credenciais, com foco em redes da Coreia do Sul e Taiwan, integrando infraestrutura chinesa. Entre as descobertas, destaca-se o desenvolvimento de malware avançado e a implementação de um rootkit Linux, que permite acesso persistente e oculto aos sistemas. Além disso, o uso de ferramentas de Reconhecimento Óptico de Caracteres (OCR) para analisar documentos de segurança em coreano sugere tentativas de clonar sistemas de Infraestrutura de Chave Pública (PKI) da Coreia do Sul. O vazamento inclui arquivos de certificados PKI comprometidos, evidenciando a penetração em infraestruturas digitais críticas. O operador Kim demonstra uma evolução preocupante nas operações cibernéticas de nações-estado, utilizando recursos chineses para expandir seu alcance e dificultar a atribuição de ataques. Essa situação representa um risco elevado para a segurança cibernética na região e, potencialmente, para o Brasil, dada a interconexão global das redes.