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PF solicita extradição de suspeitos de ciberataque que desviou R 813 milhões

A Polícia Federal (PF) do Brasil requisitou a extradição de oito indivíduos presos no exterior, envolvidos em um ciberataque que resultou no desvio de R$ 813 milhões através do sistema de pagamentos Pix. O ataque, que teve início em julho, foi direcionado à empresa C&M Software, responsável por serviços tecnológicos para instituições financeiras. A operação, denominada Magna Fraus, culminou na prisão de 21 pessoas, sendo que 13 foram detidas no Brasil e 8 no exterior, com a colaboração da Interpol. Os criminosos utilizaram técnicas avançadas para contornar os sistemas de segurança, dificultando o rastreamento das transações fraudulentas. Além das prisões, a PF apreendeu 15 veículos de luxo e bloqueou 26 imóveis, além de encontrar mais de R$ 1 milhão em criptomoedas. As autoridades consideram essa operação um marco no combate ao crime cibernético no Brasil, dada a magnitude do impacto no sistema de pagamentos instantâneos do país.

Polícia Federal investiga desvio de R 813 milhões no Pix

A Polícia Federal (PF) deu início à segunda fase da operação Magna Fraus, que investiga um esquema criminoso responsável pelo desvio de aproximadamente R$ 813 milhões em transações realizadas via Pix. A operação, que conta com o apoio do Cyber GAECO do Ministério Público de São Paulo, está cumprindo 42 mandados de busca e apreensão e 26 mandados de prisão em diversas cidades do Brasil, incluindo Goiânia, Brasília e São Paulo. Além disso, a PF bloqueou bens e valores do grupo investigado que somam até R$ 640 milhões. A investigação se estende além das fronteiras brasileiras, com a colaboração de autoridades internacionais, incluindo a Interpol e polícias de Espanha, Argentina e Portugal. A primeira fase da operação, realizada em janeiro, focou na lavagem de dinheiro proveniente de invasões de dispositivos. Agora, a PF apura crimes como organização criminosa, invasão de dispositivo informático e furto mediante fraude eletrônica. Este caso destaca a vulnerabilidade das transações digitais e a necessidade de medidas de segurança mais robustas para proteger os usuários e instituições financeiras.

Prejuízo médio com golpes digitais aumentou em 2025, revela pesquisa

A pesquisa ‘Golpes com Pix’, realizada pela Silverguard, revelou um aumento alarmante nos prejuízos causados por golpes digitais em 2025, com um crescimento médio de 21% em relação ao ano anterior. O estudo, que analisou 12.197 denúncias na Central SOS Golpe, mostrou que os golpes de engenharia social, que enganam as vítimas para que realizem pagamentos, resultaram em perdas de R$ 51 bilhões. Além disso, fraudes com cartão de crédito e golpes em contas-correntes e poupanças somaram R$ 23 bilhões e R$ 38 bilhões, respectivamente, totalizando mais de R$ 100 bilhões em prejuízos relacionados a golpes digitais no Brasil. A pesquisa também destacou uma mudança no perfil dos alvos, com 65% dos golpes direcionados a contas jurídicas, indicando uma profissionalização do crime digital. Os estados de Alagoas, Espírito Santo e Roraima lideram em termos de prejuízo médio por golpe. A análise aponta que as plataformas sociais, especialmente as da Meta, são os principais locais onde esses golpes ocorrem, com o uso crescente de inteligência artificial para tornar as fraudes mais convincentes. O cenário é preocupante, especialmente para pessoas acima de 60 anos, que são as mais afetadas por esses crimes.

Ciberataque desvia R 26 milhões de fintech brasileira

No último domingo (19), a fintech brasileira FictorPay sofreu um ciberataque que resultou no desvio de R$ 26 milhões de seus clientes. O ataque foi possível devido a um vazamento de credenciais da empresa de software Dilleta Solutions, que confirmou a invasão e está colaborando com as autoridades para investigar o caso. Os hackers realizaram 282 transferências via Pix para 271 contas laranjas, utilizando um modelo de operação que não respeitava os limites de transações impostos pelo Banco Central (BC). Embora a FictorPay não tenha seus sistemas diretamente comprometidos, a situação levantou preocupações sobre a segurança do sistema Pix, especialmente em relação a limites de transações. O BC já havia imposto um limite de R$ 15 mil para transações de instituições não autorizadas, e agora considera estender essa limitação para instituições autorizadas, dada a gravidade do incidente. O ataque também afetou outros parceiros da Dilleta, totalizando um desvio de até R$ 40 milhões. A Celcoin, que integra a FictorPay ao sistema Pix, negou invasões diretas em seus sistemas, mas foi alertada sobre movimentações atípicas pelo BC.

Ciberataque no Pix do HSBC e da fintech Artta desviou até R 710 milhões

Um ciberataque ocorrido em 29 de agosto de 2025, afetou a Sinqia, empresa responsável por conectar diversos bancos brasileiros ao sistema de pagamentos instantâneos Pix. Os hackers conseguiram desviar aproximadamente R$ 710 milhões, sendo R$ 670 milhões do HSBC e R$ 41 milhões da fintech Artta. O Banco Central do Brasil, ao perceber a tentativa de acesso malicioso, bloqueou R$ 589 milhões, o que representa cerca de 83% do total desviado. A investigação revelou que a invasão foi realizada por meio de credenciais comprometidas de funcionários de TI, evidenciando a vulnerabilidade de senhas estáticas e métodos de proteção inadequados. A Sinqia não poderá retomar suas operações no Pix até que o Banco Central avalie e aprove as novas medidas de segurança implementadas. Este incidente destaca um aumento alarmante no uso de credenciais roubadas, que representaram 16% dos incidentes de invasão em 2024, e um crescimento de 800% no roubo de credenciais na primeira metade de 2025. O ataque ressalta a necessidade urgente de reforçar a segurança cibernética nas instituições financeiras brasileiras.

Ataque hacker desvia quase R 500 milhões do sistema Pix do HSBC

Na madrugada de 29 de agosto de 2025, a Sinqia, empresa brasileira de software financeiro, sofreu um ataque cibernético que comprometeu a infraestrutura do sistema de pagamentos Pix. Os hackers desviaram R$ 420 milhões, sendo R$ 380 milhões do HSBC e R$ 40 milhões da sociedade de crédito Artta. Apesar da gravidade do incidente, R$ 350 milhões foram recuperados. O ataque ocorreu em um contexto de alerta do Banco Central sobre movimentações suspeitas com criptoativos, sugerindo uma preparação para ações maliciosas. A Sinqia isolou o ambiente do Pix e desconectou-o do Banco Central para realizar uma análise interna, garantindo que nenhum dado pessoal foi comprometido e que outros sistemas da empresa não foram afetados. O HSBC também confirmou que as contas dos clientes não foram impactadas, pois as transações ocorreram diretamente no sistema da Sinqia. A empresa está reconstruindo os sistemas afetados, que passarão por revisão antes de serem reativados.