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Windows sofre ataque de coerção de autenticação que envia credenciais

Pesquisadores de segurança identificaram um aumento nos ataques de coerção de autenticação que exploram os mecanismos de Chamada de Procedimento Remoto (RPC) do Windows. Esses ataques manipulam o comportamento de autenticação de rede embutido no sistema, permitindo que máquinas enviem credenciais para servidores controlados por atacantes, sem a necessidade de interação do usuário ou privilégios administrativos. Ao abusar de funções RPC menos conhecidas, como MS-DFSNM e MS-EVEN, os atacantes conseguem fazer com que ativos valiosos, como Controladores de Domínio e Servidores de Certificado, se autentiquem em servidores maliciosos. Uma vez autenticados, os atacantes capturam hashes NTLM e realizam ataques de retransmissão para se mover lateralmente na rede. Para se defender contra esses ataques, recomenda-se monitorar rigorosamente o tráfego RPC e implementar técnicas de prevenção, como a assinatura SMB e a proteção estendida para autenticação. A evolução desses ataques representa uma nova ameaça que exige visibilidade aprimorada sobre o comportamento do RPC para evitar a extração de credenciais.

Windows desabilita pré-visualização de arquivos para proteger senhas

A Microsoft implementou uma mudança significativa em suas versões do Windows 10 e 11, desabilitando a função de pré-visualização de arquivos baixados da internet. Essa decisão visa proteger os usuários de um vetor de ataque que permite o roubo de credenciais sem a necessidade de abrir um arquivo malicioso. A vulnerabilidade estava relacionada ao ‘Mark of the Web’ (MotW), que identifica arquivos baixados da internet. Ao tentar gerar uma prévia, o Windows se conectava automaticamente a servidores maliciosos, enviando hashes NTLM do usuário, que podem ser usados para autenticação em outros serviços da rede. Embora a pré-visualização possa ser reativada, a Microsoft alerta que essa ação deve ser feita com cautela, pois transfere a responsabilidade de segurança para o usuário. Essa mudança é especialmente relevante para ambientes corporativos, onde a segurança das credenciais é crucial. A nova configuração reflete uma prioridade pela segurança em detrimento da conveniência, destacando a necessidade de conscientização sobre os riscos associados a arquivos baixados.

Microsoft aumenta a segurança do Windows desativando pré-visualização de arquivos

A Microsoft implementou uma atualização de segurança no Windows File Explorer a partir de 14 de outubro de 2025, que desativa automaticamente o painel de pré-visualização para arquivos baixados. Essa medida visa mitigar uma vulnerabilidade que poderia expor hashes NTLM, credenciais sensíveis usadas na autenticação em redes. O vetor de ataque envolve a pré-visualização de arquivos maliciosos que incorporam elementos HTML, permitindo que solicitações de rede não autorizadas sejam disparadas em segundo plano. Com a nova atualização, arquivos de fontes não confiáveis são marcados com o atributo ‘Mark of the Web’, impedindo a pré-visualização e exibindo um aviso ao usuário. Embora a maioria dos usuários não sinta um impacto significativo, a proteção é ativada automaticamente, priorizando a segurança sem comprometer a usabilidade. Para arquivos confiáveis, os usuários podem facilmente reverter a proteção. Essa mudança é especialmente benéfica para ambientes corporativos, onde a segurança é crucial, reduzindo a superfície de ataque e promovendo hábitos de segurança mais seguros. A atualização é um passo importante na luta contra o roubo de credenciais, mantendo os sistemas Windows mais resilientes frente a ameaças cibernéticas.