Microsoft Edge

Navegadores com IA estão mudando as regras. Sua segurança está acompanhando?

Os navegadores modernos, como Microsoft Edge e Google Chrome, estão incorporando assistentes de IA que prometem facilitar a vida dos usuários, oferecendo resumos de páginas, traduções e automação de tarefas. No entanto, essa conveniência pode vir acompanhada de riscos significativos de segurança. A integração de modelos de linguagem avançados permite que esses navegadores interpretem e atuem sobre o conteúdo da web, mas também os torna vulneráveis a ataques. Um exemplo é a injeção de texto invisível em páginas da web, que pode instruir a IA a roubar credenciais ou executar comandos maliciosos sem que o usuário perceba. Isso representa uma ameaça crítica, pois não gera indicadores claros de comprometimento, dificultando a detecção por ferramentas de segurança tradicionais. À medida que essas tecnologias se tornam comuns, é essencial que as organizações adotem uma postura de segurança mais rigorosa, implementando políticas de uso de IA e monitoramento comportamental para mitigar os riscos associados. A necessidade de suporte gerenciado em centros de operações de segurança (SOCs) é cada vez mais evidente, especialmente para empresas menores que podem não ter os recursos para lidar com essas novas ameaças.

Vulnerabilidade crítica no Chromium pode causar falhas em navegadores

Uma vulnerabilidade severa foi descoberta no motor de renderização Blink do Chromium, permitindo que navegadores baseados em Chromium, como Google Chrome e Microsoft Edge, sejam explorados para falhar em questão de segundos. O pesquisador de segurança Jose Pino, que revelou a falha, a nomeou de Brash. Essa vulnerabilidade se origina da falta de limitação de taxa nas atualizações da API ‘document.title’, permitindo que milhões de mutações do modelo de objeto do documento (DOM) sejam enviadas por segundo, levando o navegador a travar e degradar o desempenho do sistema. O ataque ocorre em três etapas: geração de hash, injeção em rajadas de atualizações e saturação da thread da interface do usuário, resultando em um navegador não responsivo. Além disso, Brash pode ser programada para ser ativada em momentos específicos, funcionando como uma bomba lógica. A falha afeta todos os navegadores baseados em Chromium, enquanto o Mozilla Firefox e o Apple Safari estão imunes. A equipe do Hacker News entrou em contato com o Google para obter mais informações sobre a correção.

Atores de Ameaça Usam Modo Legado do IE no Microsoft Edge para Comprometer Sistemas

Recentemente, a equipe de segurança do Microsoft Edge revelou que cibercriminosos estão explorando vulnerabilidades não corrigidas no modo legado do Internet Explorer (IE) dentro do navegador Edge para comprometer ambientes Windows. Essa exploração, identificada em agosto de 2025, ocorre devido à combinação de compatibilidade com tecnologias legadas e fluxos de trabalho modernos de navegação. Muitas empresas ainda dependem de sistemas desatualizados, como controles ActiveX e Flash, que o Edge mantém para garantir a funcionalidade durante a modernização. Os atacantes utilizam táticas de engenharia social, como phishing, para direcionar as vítimas a sites falsos que parecem oficiais. Ao ativar o modo IE, eles conseguem executar código malicioso através de uma vulnerabilidade zero-day no motor JavaScript Chakra. A Microsoft respondeu removendo pontos de acesso fáceis para reativar o modo IE, exigindo que os usuários ativem manualmente essa funcionalidade. A empresa recomenda a transição para tecnologias modernas para melhorar a segurança e o desempenho, uma vez que o Internet Explorer 11 atingiu o fim da vida útil em junho de 2022.