Microsoft Defender

Falha no Microsoft Defender gera alertas falsos de BIOS

Uma falha crítica no Microsoft Defender for Endpoint resultou em uma onda de alertas falsos sobre vulnerabilidades de BIOS, afetando principalmente usuários de dispositivos Dell. O problema surgiu quando a lógica de detecção de vulnerabilidades do Defender começou a identificar erroneamente instalações de BIOS atualizadas como desatualizadas ou inseguras. Organizações em todo o mundo relataram receber repetidos avisos de que suas versões de BIOS estavam desatualizadas, mesmo quando estavam com o firmware mais recente fornecido pela Dell. Essa enxurrada de falsos positivos gerou confusão e frustração entre administradores e usuários finais, dificultando a distinção entre avisos de segurança legítimos e os alertas defeituosos do Defender. A Microsoft reconheceu o problema e está trabalhando em um patch para corrigir a lógica de comparação de versões, que deve ser implementado na próxima janela de manutenção. Enquanto isso, as equipes de TI são aconselhadas a verificar as versões de BIOS de forma independente, utilizando canais de suporte da Dell e interfaces de gerenciamento de sistema. Este incidente destaca a importância da precisão na detecção automatizada de vulnerabilidades em plataformas de segurança empresarial.

As 10 Melhores Empresas de EDR em 2025

No cenário atual de cibersegurança, as soluções de Detecção e Resposta de Endpoint (EDR) se tornaram essenciais para proteger as organizações contra ameaças cibernéticas sofisticadas. O artigo destaca as dez melhores empresas de EDR em 2025, que se destacam por suas capacidades de monitoramento contínuo, análise avançada e resposta automatizada a incidentes. As soluções EDR vão além da proteção tradicional, utilizando inteligência artificial e aprendizado de máquina para detectar comportamentos anômalos e ameaças zero-day. Além disso, a arquitetura nativa em nuvem e a evolução para Detecção e Resposta Estendida (XDR) são tendências importantes no mercado. Entre as empresas mencionadas, CrowdStrike, Microsoft Defender e SentinelOne se destacam por suas inovações e eficácia na proteção de endpoints. A demanda por plataformas EDR robustas está crescendo, impulsionada pelo aumento de ataques de ransomware e crimes cibernéticos patrocinados por estados-nação. Para os CISOs brasileiros, a escolha de uma solução EDR adequada é crucial para garantir a segurança dos dados e a continuidade dos negócios.

Microsoft Defender AI agora detecta credenciais em texto simples no Active Directory

A Microsoft lançou uma nova funcionalidade de segurança baseada em inteligência artificial no Defender for Identity, que visa mitigar uma vulnerabilidade crítica relacionada ao armazenamento de credenciais em texto simples no Active Directory. A pesquisa da empresa revelou que mais de 40.000 credenciais estavam expostas em 2.500 locatários, evidenciando a gravidade do problema. Essa vulnerabilidade surge do uso inadequado de campos de texto livre, onde administradores frequentemente armazenam senhas e tokens de autenticação para facilitar a resolução de problemas e a integração de sistemas. Isso cria alvos valiosos para cibercriminosos, especialmente em contas de identidade não humanas, que não podem utilizar métodos tradicionais de autenticação multifatorial. A nova arquitetura de detecção da Microsoft combina varredura abrangente do diretório com uma análise contextual, reduzindo falsos positivos e garantindo alertas acionáveis para as equipes de segurança. A funcionalidade já está disponível em versão pública para todos os clientes do Defender for Identity, permitindo que as organizações identifiquem e corrijam configurações inadequadas antes que possam ser exploradas.

Jogos Piratas Usados por Cibercriminosos para Evadir Defesas da Microsoft

Cibercriminosos estão explorando a demanda por jogos piratas para disseminar malware avançado que consegue contornar mecanismos de segurança robustos, como o Microsoft Defender SmartScreen e bloqueadores de anúncios populares, como o uBlock Origin. A análise revela uma cadeia de infecção enganosa que expõe os usuários a uma família sofisticada de malware chamada HijackLoader.

O processo de infecção começa quando os usuários acessam fóruns de pirataria ou resultados de busca no Google que prometem downloads seguros, frequentemente com alegações da comunidade de que os bloqueadores de anúncios garantem segurança. No entanto, a jornada de download se transforma em um labirinto de redirecionamentos, culminando em um arquivo hospedado no MEGA. Mesmo com o uBlock Origin instalado, esses redirecionamentos maliciosos não são bloqueados, evidenciando a proteção limitada oferecida pelos bloqueadores de anúncios.