Microsoft 365

Vulnerabilidades preocupantes em roteadores TP-Link podem permitir ataques a contas Microsoft 365

A TP-Link lançou atualizações de firmware para corrigir duas vulnerabilidades críticas em seus roteadores de pequeno escritório e home office (SOHO), especificamente nos modelos Archer C7 e TL-WR841N/ND. As falhas, identificadas como CVE-2025-50224 e CVE-2025-9377, foram exploradas por um grupo de ameaças cibernéticas chinês conhecido como Quad7, que utilizou um botnet para realizar ataques de password-spraying contra contas do Microsoft 365. A CVE-2025-50224 é uma vulnerabilidade de bypass de autenticação com severidade média (6.5/10), enquanto a CVE-2025-9377 é uma vulnerabilidade de execução remota de comando (RCE) com severidade alta (8.6/10). Apesar de os roteadores estarem em status de fim de vida (EoL), a gravidade das falhas levou a TP-Link a emitir atualizações. A CISA (Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA) também emitiu avisos sobre essas vulnerabilidades, incluindo a CVE-2025-9377 em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV), dando um prazo de três semanas para que agências aplicassem os patches ou substituíssem o hardware. A situação é alarmante, pois qualquer usuário de roteadores afetados está em risco, e muitos provedores de serviços de internet (ISPs) têm distribuído esses dispositivos.

Amazon impede invasão ao Microsoft 365 por grupo russo

Pesquisadores da Amazon identificaram e neutralizaram uma tentativa de invasão ao Microsoft 365, realizada pelo grupo de hackers conhecido como Midnight Blizzard, ou APT29, que é apoiado pelo governo russo. Utilizando uma técnica chamada Oásis, os cibercriminosos replicaram sites que os alvos costumam acessar, facilitando o roubo de senhas e a autorização de dispositivos maliciosos. A investigação revelou que o grupo comprometeu diversos sites legítimos e ocultou códigos maliciosos em codificação base64. Os hackers redirecionaram cerca de 10% dos visitantes de domínios afetados para páginas que imitavam a verificação do Cloudflare, levando os usuários a um fluxo de autenticação falso da Microsoft. Após a descoberta, a Amazon isolou as instâncias EC2 utilizadas pelos criminosos e colaborou com a Cloudflare e a Microsoft para interromper as atividades. A empresa recomenda que os usuários verifiquem autorizações de dispositivos e ativem a autenticação de dois fatores para aumentar a segurança. Embora a campanha não tenha comprometido a infraestrutura da Amazon, a situação destaca a necessidade de vigilância constante contra ataques cibernéticos.

Amazon interrompe campanha de phishing ligada ao APT29 da Rússia

No dia 29 de agosto de 2025, a Amazon anunciou a interrupção de uma campanha de phishing conhecida como “watering hole”, atribuída ao grupo de hackers APT29, vinculado à inteligência russa. Essa campanha utilizou sites comprometidos para redirecionar visitantes a uma infraestrutura maliciosa, enganando usuários a autorizarem dispositivos controlados pelos atacantes através do fluxo de autenticação de código de dispositivo da Microsoft. APT29, também conhecido como Cozy Bear, tem sido ativo em ataques direcionados a entidades ucranianas e na coleta de dados sensíveis. Recentemente, o grupo adotou métodos de phishing, como o phishing de código de dispositivo, para obter acesso não autorizado a contas do Microsoft 365. A campanha da Amazon destacou a evolução das táticas do APT29, que agora inclui técnicas de evasão, como a codificação Base64 para ocultar código malicioso. Apesar das tentativas do grupo de mudar para novas infraestruturas, a equipe de inteligência da Amazon continuou a rastrear e interromper suas operações, evidenciando a persistência da ameaça. O ataque redirecionou cerca de 10% dos visitantes de sites legítimos para domínios controlados pelos atacantes, que imitavam páginas de verificação da Cloudflare, visando coletar códigos de dispositivo legítimos dos usuários.

Nova técnica de phishing rouba senhas da Microsoft via anúncios falsos

Um novo golpe de phishing foi identificado, utilizando links legítimos do site office.com redirecionados por meio de publicidade falsa para roubar credenciais de usuários do Microsoft 365. A técnica, descoberta pela Push Security, consiste em evitar a detecção de endereços maliciosos e contornar a verificação multifator (MFA) da Microsoft. O ataque começa quando um usuário, ao buscar por ‘Office 265’ (um erro de digitação), clica em um link patrocinado que parece legítimo. Inicialmente, o usuário é redirecionado para o site oficial da Microsoft, o que dificulta a identificação do golpe. Os hackers criaram um domínio próprio que redireciona para uma página de phishing, que, embora não contenha elementos maliciosos visíveis, é projetada para enganar sistemas de detecção. A Push Security alerta que os alvos não são específicos, sugerindo que os hackers estão testando a eficácia dessa nova abordagem. Para se proteger, recomenda-se que empresas verifiquem os parâmetros de redirecionamento de anúncios que levam ao office.com e que usuários evitem clicar em links publicitários, optando por resultados orgânicos.