Medusa

Microsoft atribui ataque de ransomware Medusa a falha crítica no GoAnywhere

A Microsoft identificou um grupo de cibercriminosos, denominado Storm-1175, como responsável pela exploração de uma vulnerabilidade crítica no software Fortra GoAnywhere, que permitiu a implantação do ransomware Medusa. A falha, classificada como CVE-2025-10035, possui um escore CVSS de 10.0 e é um bug de desserialização que pode resultar em injeção de comandos sem necessidade de autenticação. A vulnerabilidade foi corrigida nas versões 7.8.4 e 7.6.3 do software. Desde 11 de setembro de 2025, o grupo tem explorado aplicações expostas ao público para obter acesso inicial, com indícios de exploração ativa desde pelo menos 10 de setembro. A exploração bem-sucedida dessa vulnerabilidade pode permitir que os atacantes realizem descobertas de sistema e usuário, mantenham acesso a longo prazo e implantem ferramentas adicionais para movimentação lateral e malware. A cadeia de ataque inclui a instalação de ferramentas de monitoramento remoto, como SimpleHelp e MeshAgent, e a criação de arquivos .jsp nos diretórios do GoAnywhere MFT. A Microsoft também observou o uso de Rclone para exfiltração de dados em pelo menos um ambiente afetado. A situação levanta preocupações sobre a transparência da Fortra em relação à segurança de seus produtos.