Louvre

Após roubo no Louvre, Proton oferece proteção de senhas gratuita

O recente roubo no Museu do Louvre expôs falhas de segurança digital em instituições culturais, revelando que a senha do sistema de câmeras de vigilância era simplesmente ’louvre’. Essa vulnerabilidade, já sinalizada por especialistas em segurança, gerou preocupações sobre a proteção do patrimônio cultural. Em resposta, a empresa suíça Proton anunciou que fornecerá gratuitamente por dois anos seu serviço Proton Pass Professional para museus, bibliotecas e galerias em todo o mundo. O Proton Pass é um gerenciador de senhas que ajuda a criar e gerenciar senhas fortes, além de monitorar possíveis vazamentos de dados. A iniciativa visa fortalecer a segurança digital dessas instituições, que frequentemente investem em segurança física, mas negligenciam a proteção de suas infraestruturas digitais. A oferta, válida até o final de 2025, é um chamado para que o setor cultural priorize a segurança digital com a mesma seriedade que aplica à proteção de suas coleções físicas.

Senha do sistema de vigilância do Louvre era LOUVRE

Um recente roubo de joias no Museu do Louvre, onde ladrões disfarçados de trabalhadores da construção roubaram peças avaliadas em cerca de €88 milhões, expôs sérias falhas de segurança cibernética na instituição. Relatórios indicam que a senha do servidor de vigilância do museu era simplesmente ‘LOUVRE’, evidenciando a falta de medidas adequadas de proteção. Uma auditoria realizada em 2017 já havia alertado sobre a possibilidade de um ataque significativo, destacando que menos da metade das salas do museu eram monitoradas por câmeras. Após o roubo, a Agência Nacional de Segurança Cibernética da França (ANSSI) constatou que a rede de escritório do Louvre ainda utilizava sistemas obsoletos, como Windows 2000 e Windows Server 2003, sem proteção antivírus adequada. Embora não esteja claro se essas vulnerabilidades estavam presentes durante o roubo de outubro de 2025, um relatório de 2014 já havia revelado a fragilidade da rede de vigilância. A diretora do museu, Laurence des Cars, admitiu que a falha na detecção dos ladrões se deu pela ineficácia do sistema de câmeras. O governo francês planeja criar um novo departamento de segurança e aumentar a vigilância, especialmente em áreas críticas como a sala da Mona Lisa.

Assalto ao Museu do Louvre senha de câmeras era Louvre

No dia 19 de outubro de 2025, o Museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um assalto audacioso, resultando no roubo de joias avaliadas em cerca de R$ 543 milhões. Os assaltantes exploraram falhas de segurança, incluindo senhas fracas como ‘Louvre’ para acessar as câmeras de segurança. A invasão foi facilitada por uma combinação de técnicas de OSINT e conhecimento sobre a movimentação de visitantes no museu. Documentos de segurança de 2014 e 2024 já apontavam para vulnerabilidades, como sistemas desatualizados e senhas inadequadas. O incidente expôs a fragilidade das medidas de segurança, mesmo em uma instituição de renome, e levantou questões sobre a gestão de tecnologia e segurança. Apesar de algumas tentativas de distração, como atear fogo em uma escada móvel, a operação dos criminosos foi marcada por amadorismo, evidenciado pela perda de uma coroa durante a fuga. A reputação do Louvre foi severamente afetada, destacando que a tecnologia avançada não é suficiente sem uma administração eficaz das medidas de segurança.