Landfall

Celulares Samsung ameaçados por novo spyware saiba como se proteger

Um novo ataque cibernético está ameaçando dispositivos da Samsung, especialmente os modelos Galaxy S22, S23, S24, Z Fold 4 e Z Flip 4, devido a uma vulnerabilidade crítica identificada como CVE-2025-21042. Essa falha, com uma classificação de severidade de 9.8/10, permite a execução remota de código malicioso, possibilitando que atacantes implantem o spyware ‘LandFall’ através de arquivos de imagem malformados enviados pelo WhatsApp. O spyware é capaz de roubar arquivos, gravar áudio, rastrear localização e acessar mensagens e contatos. Os alvos principais desse ataque estão localizados no Oriente Médio, com o grupo Stealth Falcon, baseado nos Emirados Árabes Unidos, sendo o suspeito por trás da campanha. Especialistas da Palo Alto Networks recomendam que os usuários da Samsung mantenham seus dispositivos atualizados e fiquem atentos a mensagens com anexos suspeitos. A falha foi encontrada na biblioteca libimagecodec.quram.so, parte do framework de processamento de imagens dos dispositivos Android da Samsung, e ainda não há informações sobre um patch disponível para corrigir essa vulnerabilidade.

Vulnerabilidade em dispositivos Samsung permite espionagem com spyware

Uma falha de segurança recentemente corrigida em dispositivos Android da Samsung foi explorada como um zero-day para implantar um spyware chamado LANDFALL em ataques direcionados no Oriente Médio. A vulnerabilidade, identificada como CVE-2025-21042, possui uma pontuação CVSS de 8.8 e permite que atacantes remotos executem código arbitrário. A falha foi corrigida pela Samsung em abril de 2025, após relatos de ataques em andamento. Os alvos estão localizados em países como Iraque, Irã, Turquia e Marrocos. O spyware LANDFALL, uma ferramenta de espionagem avançada, coleta dados sensíveis, como gravações de microfone, localização, fotos, contatos e mensagens. Os ataques foram realizados através do envio de imagens maliciosas via WhatsApp, utilizando arquivos DNG. Além disso, outra vulnerabilidade na mesma biblioteca foi identificada, mas não foi utilizada na campanha LANDFALL. A análise sugere que o spyware se comunica com um servidor de comando e controle para receber novas instruções. A origem do spyware ainda é desconhecida, mas há indícios de conexão com o grupo Stealth Falcon. Este caso destaca a complexidade das ameaças cibernéticas e a necessidade de vigilância contínua.