Kali Linux

Gemini CLI no Kali Linux Guia para Tarefas Automatizadas de Pentest

O Kali Linux 2025.3 apresenta o Gemini CLI, uma interface de linha de comando de código aberto que integra a inteligência artificial Gemini do Google diretamente no terminal. Essa ferramenta inovadora transforma o teste de penetração tradicional ao automatizar tarefas de reconhecimento, enumeração e varredura de vulnerabilidades. Com comandos em linguagem natural, os profissionais de segurança podem delegar fluxos de trabalho repetitivos e se concentrar em análises mais profundas e remediações estratégicas.

Kali Linux 2025.3 é lançado com novas funcionalidades e ferramentas

A versão 2025.3 do Kali Linux foi lançada, trazendo melhorias significativas e a adição de dez novas ferramentas de segurança. Esta atualização, que segue a versão anterior de junho de 2025, aprimora fluxos de trabalho essenciais e expande as capacidades sem fio, além de preparar o sistema para novas arquiteturas. A equipe de desenvolvimento reformulou a criação de imagens de máquinas virtuais, integrando os padrões mais recentes do Packer e Vagrant, o que garante uma geração consistente de templates de VM. Os pentesters sem fio agora podem contar com o suporte restaurado do Nexmon para chipsets Broadcom e Cypress, estendido ao Raspberry Pi 5. A versão também aposentou a arquitetura ARMel, redirecionando recursos para o suporte ao RISC-V. Entre as novas ferramentas, destacam-se o Caido para auditoria de segurança web e o krbrelayx para ataques de relé Kerberos. No âmbito móvel, o Kali NetHunter recebeu atualizações significativas, incluindo suporte a modo monitor interno em dispositivos de baixo custo. Com essas melhorias, o Kali Linux continua a ser uma escolha relevante para profissionais de segurança.

Kali Vagrant Rebuilt VMs Prontas para CLI Lançadas

A distribuição Linux Kali, voltada para cibersegurança, anunciou uma mudança significativa em sua infraestrutura de criação de imagens de máquinas virtuais (VMs) Vagrant. A partir de agora, o Kali deixará de usar o HashiCorp Packer e adotará o DebOS, visando simplificar o desenvolvimento e melhorar a consistência nas construções das VMs. Anteriormente, o Kali utilizava sistemas separados para VMs padrão e caixas Vagrant, o que complicava o pipeline de desenvolvimento. Com a nova abordagem, todos os tipos de VMs serão gerados de forma uniforme sob o DebOS, que já era utilizado para automação de VMs. Essa mudança também traz requisitos simplificados para as caixas Vagrant, como um nome de usuário fixo e chaves SSH padrão. Contudo, usuários do Windows que utilizam Hyper-V devem estar atentos, pois versões do Vagrant anteriores à 2.4.8 não funcionarão com as novas versões do Kali. A equipe do Kali também renomeou seu repositório Git para refletir essa nova arquitetura, mantendo suporte para scripts de construção do Packer para a comunidade. Essas alterações demonstram o compromisso do Kali em otimizar sua infraestrutura de desenvolvimento, embora exijam que os usuários atualizem suas ferramentas para evitar problemas de compatibilidade.