Jingle Thief

Gangue hacker rouba milhões em vale-presentes ao invadir empresas

Pesquisadores da Palo Alto Networks identificaram um grupo hacker chamado Jingle Thief, que tem como alvo empresas do varejo e serviços ao consumidor, focando na fraude de vale-presentes. Após invadir os sistemas, os cibercriminosos buscam obter acesso para emitir vale-presentes sem autorização, que são posteriormente vendidos no mercado cinza, dificultando a rastreabilidade. O grupo, que se destaca especialmente durante a temporada de festas, é associado a outras organizações criminosas e tem demonstrado a capacidade de manter acesso aos sistemas das vítimas por longos períodos, chegando a 10 meses. Utilizando técnicas como phishing e smishing, os hackers conseguem acessar credenciais de serviços como Microsoft 365 e SharePoint, além de roubar informações financeiras. A situação é alarmante, pois os invasores criam regras de e-mail para redirecionar comunicações e utilizam aplicativos clandestinos para contornar autenticação em dois fatores, aumentando a dificuldade de detecção. A atividade dos Jingle Thieves representa uma ameaça significativa para empresas brasileiras, especialmente em um cenário onde a segurança digital é cada vez mais crítica.

Golpistas visam sistemas em nuvem para roubo de cartões-presente

Um coletivo de hackers marroquinos, conhecido como Atlas Lion, tem atacado empresas que emitem cartões-presente, utilizando técnicas de phishing para infiltrar seus sistemas. A campanha, chamada de ‘Jingle Thief’, é mais ativa durante a temporada de festas. Os atacantes realizam um mapeamento detalhado da infraestrutura de TI das empresas, focando em plataformas como SharePoint e OneDrive, antes de se passarem por funcionários autorizados para solicitar ou aprovar transações de cartões-presente. Essa abordagem evita o uso de malware, o que poderia acionar alarmes de segurança. Os cartões-presente são alvos atrativos para cibercriminosos, pois são rápidos, fungíveis e difíceis de rastrear, permitindo que os criminosos os revendam facilmente no mercado negro. A pesquisa da Unit 42, da Palo Alto Networks, revelou que os hackers mantiveram acesso aos sistemas por quase um ano, comprometendo mais de 60 contas de usuários em uma única empresa global. Embora o valor total roubado não tenha sido divulgado, a natureza dos cartões-presente torna a recuperação e a atribuição de responsabilidade extremamente desafiadoras.