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Migração de dados legados não é mais adequada, mas o que deve mudar?

A migração de dados legados, frequentemente vista como uma tarefa administrativa de TI, precisa ser reavaliada à luz da complexidade crescente dos ambientes de TI modernos. Com mais de 80% dos dados empresariais sendo não estruturados e dispersos em diferentes formatos e tecnologias de armazenamento, as ferramentas tradicionais de migração falham em interpretar esses conjuntos de dados. Isso pode resultar na transferência de informações redundantes ou sensíveis para ambientes inadequados, aumentando riscos e ineficiências. Para uma migração eficaz, as organizações devem primeiro mapear seu patrimônio de dados, entendendo o que é armazenado, como é utilizado e sua relevância. A adoção de ferramentas de gerenciamento de dados inteligentes que utilizam análise de metadados pode facilitar essa tarefa, permitindo decisões estratégicas sobre a retenção, realocação ou exclusão de dados. Além disso, a automação pode reduzir o esforço manual e garantir consistência, transformando a migração em um mecanismo proativo de modernização da infraestrutura. A colaboração entre equipes de TI, conformidade e negócios é essencial para alinhar as decisões de migração com as prioridades organizacionais e regulamentares. Medir o desempenho da migração através de KPIs claros pode ajudar a demonstrar valor e promover melhorias contínuas.

VDI, SaaS e DaaS o que as empresas precisam saber

Desde os anos 90, a entrega de aplicações e dados tem evoluído, levando as empresas a adotarem diferentes modelos de entrega, como Aplicações Locais, VDI (Infraestrutura de Desktop Virtual), SaaS (Software como Serviço) e DaaS (Desktop como Serviço). As Aplicações Locais, instaladas diretamente nos dispositivos dos usuários, oferecem controle total, mas exigem gestão de atualizações e apresentam riscos de segurança. O VDI centraliza a entrega de desktops e aplicações, melhorando a segurança e a gestão de atualizações, mas requer conectividade constante e habilidades especializadas. O SaaS, por sua vez, fornece aplicações via assinatura, facilitando a manutenção, mas pode complicar a migração de dados e reintroduzir desafios de segurança. O DaaS aplica o modelo de SaaS a ambientes de desktop completos, permitindo que as empresas escalem rapidamente sem gerenciar a infraestrutura. A tendência atual é a adoção de abordagens híbridas, combinando diferentes modelos para atender às necessidades específicas de cada organização. A pesquisa da Parallels indica que 85% das empresas utilizam SaaS, mas apenas 2% dependem exclusivamente dele, refletindo a complexidade das decisões de TI. Os líderes de TI devem considerar fatores como segurança, compliance, agilidade e custos ao escolher a combinação ideal de modelos de entrega.

As 10 Melhores Ferramentas de Monitoramento de Rede em 2025

As ferramentas de monitoramento de rede são essenciais para a infraestrutura de TI moderna, garantindo a operação confiável dos ativos digitais de uma organização. Elas monitoram o desempenho, a disponibilidade e a saúde de dispositivos de rede, como roteadores, switches e servidores. Com a crescente adoção de ambientes híbridos e trabalho remoto, a demanda por soluções de monitoramento sofisticadas aumentou. As melhores ferramentas de 2025 não se limitam a verificações simples de disponibilidade; elas utilizam recursos avançados, como análises impulsionadas por IA e inspeção profunda de pacotes, para oferecer uma visão abrangente da saúde da rede. O artigo destaca ferramentas como Datadog, SolarWinds e Zabbix, que se destacam por suas funcionalidades, escalabilidade e facilidade de uso. A seleção das melhores ferramentas foi baseada em características abrangentes, desempenho, facilidade de uso, feedback de usuários e inovação. Com a complexidade crescente das redes, a escolha da ferramenta certa é crucial para que as equipes de TI possam identificar e resolver problemas proativamente, evitando interrupções críticas nos negócios.