Hacking

Seu carro pode estar em risco nova onda de furtos com Flipper Zero

Um dispositivo de hacking chamado Flipper Zero, que custa cerca de US$ 199, está sendo utilizado por ladrões para desbloquear veículos remotamente. Segundo um relatório da 404 Media, hackers subterrâneos desenvolveram e estão vendendo patches de software que podem ser carregados no Flipper Zero para desbloquear diversos modelos de carros, incluindo marcas renomadas como Ford, Audi e Kia. O Flipper Zero é descrito como uma ‘ferramenta multifuncional para geeks’, capaz de explorar sistemas de controle de acesso e protocolos de rádio. O método de ataque é semelhante ao usado por um grupo conhecido como ‘Kia Boys’, que utiliza cabos USB para roubar Kias. Os patches atualmente permitem apenas abrir os veículos, mas especialistas alertam que em breve poderão ser desenvolvidos para contornar sistemas de segurança e permitir que os ladrões iniciem e dirijam os carros. Apesar dos esforços das montadoras para implementar correções de segurança, a rápida evolução das técnicas de hacking torna difícil para elas se manterem à frente dos criminosos. A situação é preocupante, especialmente para os proprietários de Kia e Hyundai, que já foram alertados sobre a necessidade de instalar dispositivos de segurança adicionais.

Desfiguração de Sites e Cibercrime Hacker Sentenciado por Ataques Digitais

Um hacker de 26 anos, Al-Tahery Al-Mashriky, foi condenado a 20 meses de prisão por uma campanha de hacking que comprometeu milhões de credenciais de usuários em diversos países. Ele se declarou culpado de nove crimes sob a Lei de Uso Indevido de Computadores no Tribunal de Sheffield, após ser preso pela Agência Nacional de Crime (NCA) em agosto de 2022. A análise forense revelou que Al-Mashriky possuía dados pessoais de mais de 4 milhões de usuários do Facebook e uma coleção de nomes de usuário e senhas de plataformas como Netflix e PayPal. Seus ataques incluíram a exploração de vulnerabilidades em sistemas, utilizando ferramentas automatizadas para identificar falhas e coletar credenciais administrativas. Al-Mashriky estava ligado a grupos hackers extremistas e alegou ter comprometido mais de 3.000 sites em três meses. Seus alvos incluíam organizações governamentais e de mídia, causando interrupções operacionais significativas e custos elevados de recuperação. A NCA destacou a importância da investigação, que demonstrou a capacidade de rastrear cibercriminosos que acreditam que a anonimidade os protege da punição.