Governança

Inteligência Artificial e sua Transformação no GRC

A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a Governança, Risco e Conformidade (GRC), trazendo mudanças significativas na forma como as equipes operam. As capacidades da IA incluem acelerar auditorias, identificar riscos críticos rapidamente e reduzir o trabalho manual, resultando em maior eficiência e precisão. No entanto, essa transformação também apresenta novos desafios, como viés potencial, lacunas regulatórias e pontos cegos perigosos, que ainda estão sendo abordados por órgãos reguladores. Para ajudar as organizações a se adaptarem a esse novo cenário, será realizado um webinar gratuito intitulado ‘O Futuro da IA no GRC: Oportunidades, Riscos e Insights Práticos’. O evento abordará exemplos reais de como a IA melhora fluxos de trabalho de conformidade, lições aprendidas e melhores práticas, além de estratégias para identificar e mitigar riscos comuns. A velocidade da inovação em IA é impressionante, e a lacuna entre a capacidade tecnológica e o arcabouço legal representa uma exposição imediata ao risco. O webinar reunirá especialistas e exemplos práticos, permitindo que as organizações se preparem proativamente para os desafios que a IA traz ao GRC.

Inteligência Artificial e Segurança Cibernética Desafios e Oportunidades

A inteligência artificial (IA) tem um grande potencial para aprimorar a defesa cibernética, facilitando o trabalho dos profissionais de segurança. Ela pode ajudar a reduzir a fadiga de alertas, identificar padrões rapidamente e escalar operações de segurança de forma que os analistas humanos não conseguem. No entanto, a adoção de IA também amplia a superfície de ataque das organizações, exigindo governança clara, controles de identidade robustos e visibilidade nas decisões tomadas pela IA. Para garantir a segurança, é fundamental estabelecer confiança nos dados que a IA utiliza, responsabilidade pelas ações que executa e supervisão dos resultados que produz. O artigo destaca a importância de tratar sistemas de IA como identidades críticas dentro do gerenciamento de identidade e acesso (IAM), aplicando controles rigorosos como credenciais limitadas, autenticação forte e monitoramento contínuo. Além disso, sugere práticas recomendadas para proteger modelos de IA, incluindo controles de acesso, validação de dados e segurança na inferência. A integração responsável da IA nas operações de segurança pode permitir que as equipes trabalhem de maneira mais inteligente e eficaz, mas é essencial encontrar um equilíbrio entre automação e supervisão humana.

A Inteligência Artificial e o Risco de Vazamento de Dados Corporativos

Um novo relatório da LayerX revela que a inteligência artificial (IA) se tornou o maior canal não controlado para a exfiltração de dados corporativos, superando ferramentas de SaaS não gerenciadas e compartilhamento de arquivos. Com 45% dos funcionários de empresas utilizando ferramentas de IA generativa, como ChatGPT, a falta de governança é alarmante, pois 67% do uso ocorre em contas pessoais não gerenciadas. O estudo aponta que 40% dos arquivos enviados para ferramentas de IA contêm dados sensíveis, e 77% dos funcionários colam informações nessas plataformas, com 82% dessas ações originando de contas não gerenciadas. A segurança tradicional, focada em uploads de arquivos, ignora esses vetores de vazamento. Além disso, 87% do uso de mensagens instantâneas ocorre em contas não gerenciadas, criando um cenário de risco elevado. O relatório recomenda que a segurança da IA seja tratada como uma categoria essencial, com estratégias de governança que incluam monitoramento de uploads e restrições a contas pessoais. Para os líderes de segurança, a urgência em adaptar as políticas de segurança é clara, pois a IA já está integrada aos fluxos de trabalho e representa um vetor principal para a perda de dados corporativos.

A Dura Realidade da Adoção de IA nas Empresas

Um relatório do MIT revelou que 40% das organizações adquiriram assinaturas de LLMs empresariais, mas mais de 90% dos funcionários utilizam ferramentas de IA no dia a dia. A pesquisa da Harmonic Security indica que 45,4% das interações sensíveis com IA ocorrem em contas de e-mail pessoais, o que levanta preocupações sobre a chamada ‘Economia de IA Sombra’. Essa situação ocorre porque a adoção de IA é impulsionada pelos funcionários, e não por diretrizes corporativas. Muitas empresas tentam bloquear o acesso a plataformas de IA, mas essa estratégia falha, pois a IA está integrada em quase todos os aplicativos SaaS. Para mitigar riscos, as equipes de segurança precisam entender e governar o uso de IA, tanto em contas autorizadas quanto não autorizadas. A descoberta da IA Sombra é essencial para manter a conformidade regulatória e proteger dados sensíveis. A Harmonic Security oferece soluções para monitorar o uso de IA e aplicar políticas de governança adequadas, permitindo que as empresas se beneficiem da produtividade da IA, enquanto protegem suas informações.

A Nova Era da Privacidade Confiança em um Mundo de IA Agente

O conceito de privacidade está evoluindo em um mundo onde a inteligência artificial (IA) agente se torna cada vez mais autônoma. Em vez de ser apenas uma questão de controle, a privacidade agora se baseia na confiança, especialmente quando essas IAs interagem com dados sensíveis e tomam decisões em nome dos usuários. A IA agente não apenas processa informações, mas também as interpreta, o que levanta preocupações sobre o que é inferido e compartilhado sem supervisão constante. Um exemplo prático é um assistente de saúde que, ao longo do tempo, pode começar a priorizar consultas e analisar o estado emocional do usuário, o que pode levar à perda de controle sobre a narrativa pessoal. Além disso, a privacidade não se resume mais ao triângulo clássico da CIA (Confidencialidade, Integridade e Disponibilidade), mas deve incluir autenticidade e veracidade. A falta de um conceito claro de privilégio entre IA e cliente pode resultar em consequências legais, onde informações pessoais podem ser acessadas por terceiros. Portanto, é essencial que as organizações desenvolvam sistemas de IA que respeitem a intenção por trás da privacidade e que sejam capazes de explicar suas ações. A necessidade de um novo contrato social que considere a agência da IA como uma categoria moral e legal é urgente, pois a privacidade se torna uma questão de reciprocidade e governança em um mundo onde humanos e máquinas interagem cada vez mais.