Google Play Store

40 milhões de downloads de vírus na Play Store

Um relatório da Zscaler revelou que, entre junho de 2024 e maio de 2025, mais de 40 milhões de downloads de malwares foram realizados na Google Play Store, a loja de aplicativos para dispositivos Android. O estudo apontou um aumento de 67% nos malwares direcionados à plataforma, com destaque para spywares e trojans bancários. Os hackers estão mudando suas táticas, abandonando fraudes tradicionais com cartões de crédito em favor de métodos como phishing e smishing, aproveitando-se da engenharia social em vez de ataques diretos. Os malwares bancários, que realizaram 4,89 milhões de transações fraudulentas, mostraram um crescimento moderado de 3% em comparação ao ano anterior. A pesquisa identificou 239 tipos de malwares na loja, com os adwares representando 69% das detecções. Os países mais afetados foram Índia, Estados Unidos e Canadá, com um crescimento alarmante de ataques na Itália e Israel. A Zscaler recomenda que os usuários baixem aplicativos apenas de fontes confiáveis e mantenham seus dispositivos atualizados, evitando permissões excessivas a aplicativos desconhecidos.

Operação SlopAds Fraude publicitária em 224 aplicativos

Uma operação massiva de fraude publicitária, conhecida como SlopAds, foi identificada, envolvendo um conjunto de 224 aplicativos que atraíram 38 milhões de downloads em 228 países. Segundo o relatório da equipe de pesquisa da HUMAN, esses aplicativos utilizam esteganografia e criam WebViews ocultos para direcionar usuários a sites controlados pelos criminosos, gerando impressões e cliques fraudulentos em anúncios. Durante seu pico, a operação gerou 2,3 bilhões de solicitações de lances por dia, com a maior parte do tráfego proveniente dos EUA (30%), Índia (10%) e Brasil (7%). A fraude é ativada apenas quando o aplicativo é baixado após um clique em um anúncio, o que leva à instalação de um módulo de fraude chamado FatModule. Este módulo é disfarçado em arquivos PNG, que ocultam o APK e coletam informações do dispositivo. A HUMAN também destacou que a operação SlopAds representa um aumento na sofisticação das fraudes publicitárias móveis, complicando a detecção ao misturar tráfego malicioso com dados legítimos. O Google já removeu os aplicativos envolvidos da Play Store, interrompendo a ameaça.

Novas proteções do Android não evitam golpes se usuários forem descuidados

Especialistas em cibersegurança, como os da ThreatFabric, alertam sobre a evolução dos malwares para Android, que agora utilizam aplicativos do tipo dropper para instalar não apenas trojans bancários, mas também ladrões de SMS e spywares básicos. Apesar das recentes proteções implementadas pelo Google em mercados como Brasil, Cingapura, Índia e Tailândia, que visam impedir a instalação de aplicativos suspeitos fora da Play Store, os hackers estão se adaptando. Eles criam droppers que evitam a detecção ao baixar malwares após a instalação do aplicativo, contornando assim o Play Protect, que verifica os aplicativos antes de serem executados. Uma nova tática utilizada pelos criminosos é a exibição de telas de atualização que parecem inofensivas, mas que na verdade solicitam permissões para instalar malwares. Isso significa que, mesmo com as proteções, o usuário pode acabar aceitando a instalação de vírus, especialmente se ignorar os avisos do Google. O Google afirma que continua a melhorar suas proteções e que aplicativos maliciosos são constantemente removidos da Play Store. No entanto, a vulnerabilidade humana permanece um fator crítico na segurança dos dispositivos Android.

Google Play Store remove 77 aplicativos maliciosos com 19 milhões de downloads

A empresa de segurança em nuvem Zscaler identificou 77 aplicativos maliciosos na Google Play Store, que juntos somavam 19 milhões de downloads. A maioria desses aplicativos se disfarçava como ferramentas utilitárias ou de personalização, mas continha malwares, incluindo o trojan Anatsa, que rouba dados bancários. Essa versão do Anatsa é capaz de detectar teclas digitadas, ler e enviar SMS, e evitar detecções. Além disso, 66% dos aplicativos eram adware, enquanto 25% continham o malware Joker, que pode acessar mensagens, tirar prints de tela e cadastrar usuários em serviços pagos sem autorização. Os aplicativos maliciosos afetaram até 831 instituições em todo o mundo, incluindo bancos e operadores de criptomoedas. Após a análise, a Google removeu os aplicativos da loja. Para se proteger, é recomendado ativar o Play Protect e ter cautela ao baixar aplicativos, confiando apenas em publicadores de boa reputação e limitando permissões desnecessárias.

Malware perigoso encontrado em apps Android com mais de 19 milhões de downloads

Pesquisadores de segurança da Zscaler ThreatLabs identificaram 77 aplicativos maliciosos na Google Play Store, que foram baixados mais de 19 milhões de vezes. A maioria desses aplicativos, cerca de 25%, estava associada ao malware Joker, que pode enviar mensagens de texto, capturar telas, fazer chamadas telefônicas e roubar informações sensíveis dos usuários. Além do Joker, variantes como Harly e o trojan bancário Anatsa também foram detectados, sendo que este último pode roubar credenciais de login de mais de 800 aplicativos bancários e de criptomoedas. Os aplicativos maliciosos, descritos como “maskware”, funcionam normalmente, mas em segundo plano realizam atividades prejudiciais. Para se proteger, os usuários devem baixar aplicativos apenas de fontes confiáveis, ativar o Play Protect, verificar as avaliações e permissões solicitadas pelos aplicativos antes da instalação. Essa situação evidencia que mesmo a Google Play Store, considerada uma fonte segura, não é imune a ameaças.