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Cibercriminosos Alvo do Outlook e Gmail, Evitando Segurança Padrão

O relatório de tendências de ameaças por e-mail do terceiro trimestre de 2025 da VIPRE revela um aumento alarmante de 13% nos e-mails maliciosos detectados em relação ao ano anterior. Analisando 1,8 bilhão de e-mails, os pesquisadores identificaram mais de 234 milhões de mensagens de spam, com 26 milhões sendo ativamente prejudiciais. As campanhas de coleta de credenciais e táticas avançadas de engenharia social foram os principais responsáveis por esse crescimento. O relatório destaca que o Outlook e o Gmail são os principais alvos, com mais de 90% das campanhas de phishing focadas nessas plataformas. Os atacantes utilizam links maliciosos em 65% dos casos, enquanto 31% envolvem anexos, principalmente PDFs. A engenharia social, especialmente a impersonificação de executivos, é uma tática comum, com 63% das tentativas de comprometimento de e-mail empresarial (BEC) focadas em CEOs. O uso de e-mails gerados por IA também aumentou, representando 57% das amostras de BEC. O relatório conclui que as defesas tradicionais não são mais suficientes, e as organizações devem investir em análise comportamental avançada e detecção baseada em IA para se proteger contra essas ameaças em evolução.

Modo IA do Google pode acessar seu Gmail para personalização

A Google anunciou planos para personalizar suas buscas por meio do novo ‘Modo IA’, que poderá acessar informações pessoais de serviços como Gmail e Drive. O vice-presidente de produtos da empresa, Robby Stein, explicou em um podcast que a ideia é que os usuários forneçam dados pessoais para que a Google possa oferecer respostas mais úteis e personalizadas. Isso inclui a possibilidade de extrair informações de e-mails e documentos para criar resumos e agendas, facilitando a organização de compromissos e viagens. Embora a funcionalidade ainda esteja em fase de testes e não tenha sido implementada, a Google já está experimentando a personalização de compras e recomendações de restaurantes. A empresa não confirmou se o acesso a dados pessoais será padrão, mas enfatizou que a participação dos usuários será voluntária. Essa abordagem levanta preocupações sobre privacidade e segurança, especialmente em relação à proteção de dados pessoais sob a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.

Cibercriminosos se disfarçam de departamentos de RH para roubar credenciais do Gmail

Recentemente, um sofisticado ataque de phishing tem utilizado notificações de documentos do Zoom para enganar candidatos a emprego e roubar credenciais do Gmail. O ataque começou com um e-mail que parecia legítimo, passando por verificações de segurança como SPF, DKIM e DMARC, e que parecia vir de um endereço confiável. Os destinatários recebiam uma notificação do Zoom informando que ‘departamentos de RH’ os convidavam a visualizar documentos. Ao clicar no link, os usuários eram redirecionados para um domínio falso, onde um ‘gate de proteção contra bots’ os induzia a acreditar que estavam em um site seguro. Após uma breve interação, eram levados a uma página de login falsa do Gmail, onde suas credenciais eram capturadas em tempo real. Os atacantes utilizavam uma conexão WebSocket para transferir as informações imediatamente para seus servidores. Para se proteger, os usuários devem mudar suas senhas e ativar a autenticação em duas etapas. Além disso, é crucial que as organizações monitorem e bloqueiem domínios maliciosos e eduquem seus funcionários sobre os riscos de phishing.

Gmail agora permite envio de e-mails encriptados por qualquer usuário

O Gmail, em uma recente atualização, introduziu a funcionalidade de encriptação ponto-a-ponto (E2EE) para todas as contas Google Workspace Enterprise Plus que utilizam a extensão Assured Controls. Essa nova capacidade permite que os usuários enviem e-mails encriptados a qualquer destinatário, aumentando a privacidade das comunicações. Anteriormente, o Gmail já utilizava a encriptação TLS, mas a nova abordagem de encriptação do lado do cliente (CSE) garante que a codificação do e-mail ocorra diretamente no navegador do remetente, antes de ser enviado aos servidores da Google. Com isso, apenas o cabeçalho, assunto e destinatário ficam acessíveis à Google, enquanto o conteúdo da mensagem, incluindo anexos e imagens, permanece protegido.

Falsos recrutadores do Google visam roubo de credenciais do Gmail

Um novo ataque de phishing está direcionando usuários do Gmail, onde cibercriminosos se fazem passar por recrutadores do Google Careers. Desde setembro de 2025, essa campanha utiliza e-mails enganosos com cabeçalhos que parecem legítimos, vinculados a serviços como Salesforce e Cloudflare, para aumentar a confiança das vítimas. Os e-mails contêm um botão que redireciona para um portal falso do Google Careers, hospedado em um domínio que imita a página oficial, solicitando informações pessoais e credenciais do Gmail. O código JavaScript da página captura os dados e os envia para um servidor de comando e controle. Pesquisadores identificaram uma infraestrutura maior, com múltiplos domínios relacionados, sugerindo uma operação coordenada de phishing como serviço. Especialistas recomendam que os usuários estejam atentos a e-mails de recrutamento não solicitados e verifiquem sempre as comunicações através de portais oficiais. Essa onda de phishing demonstra a crescente sofisticação dos atacantes em combinar infraestrutura confiável e imitação de marcas para comprometer contas em larga escala.

Falha no ChatGPT permitia roubar dados do Gmail sem cliques

Uma vulnerabilidade na ferramenta Deep Research do ChatGPT, descoberta pela Radware, permitia que dados do Gmail de usuários fossem coletados sem que eles precisassem clicar em qualquer link. O recurso, lançado em fevereiro, foi projetado para realizar pesquisas mais robustas e rápidas, mas, ao se conectar às contas do Gmail, expôs informações pessoais como nome e endereço. A Radware testou a falha enviando e-mails a si mesmos com instruções ocultas, que permitiram que a IA coletasse dados e os enviasse a um endereço controlado pelos pesquisadores. A OpenAI, responsável pelo ChatGPT, corrigiu a falha em 3 de setembro e afirmou que não há evidências de que a vulnerabilidade tenha sido explorada por hackers. No entanto, a possibilidade de uso de dados para ataques de phishing no futuro permanece. A empresa ressaltou que a segurança é uma prioridade e que a análise da Radware contribuiu para a melhoria das ferramentas. Este incidente destaca a necessidade de vigilância contínua em relação à segurança de ferramentas de IA, especialmente aquelas que interagem com dados sensíveis dos usuários.

Vulnerabilidade no ChatGPT permite vazamento de dados do Gmail

Pesquisadores de cibersegurança revelaram uma falha de zero-click no agente Deep Research do ChatGPT da OpenAI, que pode permitir que um atacante vaze dados sensíveis da caixa de entrada do Gmail com um único e-mail malicioso, sem qualquer ação do usuário. Nomeado de ShadowLeak, o ataque utiliza injeções de prompt indiretas escondidas em HTML de e-mails, como texto branco sobre fundo branco, para que o usuário não perceba as instruções. Quando o usuário solicita ao ChatGPT que analise seus e-mails, o agente pode ser induzido a extrair informações pessoais e enviá-las para um servidor externo. Essa vulnerabilidade é particularmente preocupante, pois ocorre diretamente na infraestrutura em nuvem da OpenAI, contornando defesas locais e corporativas. O ataque pode ser ampliado para outros conectores suportados pelo ChatGPT, como Dropbox e Google Drive. Além disso, a pesquisa também destaca como o ChatGPT pode ser manipulado para resolver CAPTCHAs, evidenciando a necessidade de integridade de contexto e monitoramento contínuo. A OpenAI já abordou a questão em agosto de 2025, após a divulgação responsável do problema em junho do mesmo ano.

Vulnerabilidade 0-Click do ChatGPT Permite Exfiltração de Dados do Gmail

Pesquisadores descobriram uma vulnerabilidade crítica de zero-click no agente Deep Research do ChatGPT, que permite a atacantes exfiltrar dados sensíveis do Gmail sem qualquer interação do usuário. Essa falha, que opera inteiramente nos servidores da OpenAI, contorna as defesas de segurança tradicionais ao utilizar técnicas de exfiltração do lado do serviço. O mecanismo de roubo de dados ocorre quando um e-mail aparentemente inocente, contendo instruções HTML ocultas, é enviado para a caixa de entrada da vítima. Quando o agente processa os e-mails, ele executa esses comandos invisíveis, coletando dados pessoais e transmitindo-os para servidores controlados pelos atacantes. Essa vulnerabilidade representa uma evolução perigosa de ataques, passando de métodos do lado do cliente para ataques do lado do serviço, criando uma lacuna de segurança para organizações que utilizam agentes de IA. As empresas que integram o Deep Research com serviços de e-mail devem reavaliar as permissões do agente e implementar monitoramento adicional das solicitações de saída. Até que um patch seja lançado, restringir o acesso do agente a caixas de entrada sensíveis pode ajudar a mitigar os riscos.

Google desmente rumores sobre alerta de segurança do Gmail

Recentemente, circularam rumores de que o Google havia enviado um alerta de segurança urgente a todos os usuários do Gmail. No entanto, a empresa confirmou que não houve tal notificação em massa. O Gmail utiliza uma estratégia de defesa em camadas, que inclui autenticação de remetente através de protocolos como SPF, DKIM e DMARC, além de análise de conteúdo para detectar anexos maliciosos e URLs embutidos. O sistema de detecção de anomalias, apoiado por modelos de aprendizado de máquina, analisa bilhões de sinais anônimos para identificar comportamentos incomuns. Essa abordagem impede que mais de 99,9% das ameaças de phishing e malware cheguem às caixas de entrada dos usuários. O Google também recomenda que os usuários adotem métodos de autenticação modernos, como Passkeys, que eliminam os riscos associados ao roubo de senhas. Além disso, o Gmail oferece avisos de phishing e incentiva os usuários a reportarem mensagens suspeitas, contribuindo para a melhoria contínua dos algoritmos de detecção. Para aumentar a segurança, o Google sugere que os usuários verifiquem cuidadosamente os endereços dos remetentes e mantenham seus dispositivos atualizados.

Google nega ataque hacker que expôs 2,5 bilhões de usuários do Gmail

O Google desmentiu rumores sobre um ataque hacker que teria exposto 2,5 bilhões de contas do Gmail. Em uma declaração oficial, a empresa afirmou que suas proteções são robustas e eficazes, bloqueando mais de 99,9% das tentativas de phishing e malware. Os boatos surgiram após a divulgação de dois incidentes de segurança que afetaram apenas alguns clientes corporativos, sem comprometer a segurança das contas do Gmail e do Google Workspace. O primeiro incidente envolveu acesso indevido a dados públicos de clientes na plataforma Salesforce, enquanto o segundo se referiu a uma instância do Salesloft Drift, que não afetou outras contas no domínio do Workspace. O Google enfatizou que continua a investir em segurança e recomenda que os usuários adotem práticas como o uso de chaves de acesso para aumentar a proteção de suas contas.