Ações policiais falham enquanto fraudes por ghost tapping prosperam
Um novo tipo de fraude conhecido como “ghost tapping” está se espalhando rapidamente, especialmente no Sudeste Asiático, desde 2020. Essa prática envolve o uso de dados de cartões de pagamento roubados, frequentemente obtidos por meio de phishing e engenharia social, que são carregados em celulares descartáveis, conhecidos como “burner phones”. Os criminosos conseguem contornar a segurança interceptando senhas de uso único enviadas às vítimas e, em seguida, utilizam esses dados para realizar compras em lojas ou retirar dinheiro de caixas eletrônicos. As mercadorias adquiridas, como joias e eletrônicos, são rapidamente revendidas em canais clandestinos, como o Telegram. Apesar das ações policiais, as redes de fraude se adaptaram, migrando para plataformas alternativas que continuam a facilitar essas transações fraudulentas. A falta de verificações rigorosas de identidade em muitos estabelecimentos torna a detecção de fraudes no ponto de venda extremamente difícil. Em Cingapura, por exemplo, a polícia registrou centenas de incidentes relacionados a dados de cartões de pagamento, resultando em perdas significativas. A situação exige que bancos, varejistas e provedores de pagamento adotem medidas mais robustas de segurança e autenticação para proteger os consumidores e mitigar os riscos associados a essa nova onda de fraudes.