Fraudes Online

Google lança ferramenta para combater extorsão por avaliações falsas

O Google anunciou uma nova funcionalidade que permite que empresas listadas no Google Maps relatem tentativas de extorsão por parte de criminosos que publicam avaliações negativas falsas e exigem resgates para removê-las. Essa prática, conhecida como ‘review bombing’, visa prejudicar a reputação de negócios. Laurie Richardson, vice-presidente de Confiança e Segurança do Google, destacou que os golpistas inundam perfis de empresas com avaliações de uma estrela e, em seguida, contatam os proprietários para exigir pagamento, ameaçando escalar a situação caso não sejam atendidos. Além disso, o Google alertou sobre outros tipos de fraudes, como golpes de emprego online, fraudes relacionadas a produtos de IA, aplicativos VPN maliciosos e golpes de recuperação de fraudes. Os usuários são aconselhados a ter cautela ao receber mensagens inesperadas e a baixar aplicativos apenas de fontes confiáveis. O artigo também menciona que a Meta, controladora do Facebook, está enfrentando críticas por permitir que anúncios fraudulentos proliferem em sua plataforma, com estimativas de que esses anúncios possam representar até 10,1% de sua receita total. A situação destaca a necessidade de vigilância constante contra fraudes online e a importância de medidas proativas para proteger empresas e consumidores.

O mundo online e a evolução das fraudes cibernéticas

O cenário da cibersegurança está em constante transformação, com novas fraudes e ataques surgindo a cada semana. Hackers estão se tornando mais sofisticados, utilizando aplicativos confiáveis e sites legítimos para enganar usuários e roubar informações sem que eles percebam. Um exemplo alarmante é a operação do governo dos EUA que apreendeu US$ 15 bilhões em criptomoedas de uma rede de fraudes que operava na Ásia, onde trabalhadores eram forçados a realizar esquemas de investimento fraudulentos. Além disso, um novo trojan bancário chamado Maverick, que utiliza o WhatsApp para roubar dados de usuários brasileiros, foi identificado, destacando a vulnerabilidade de plataformas populares. Pesquisas também revelaram que é possível interceptar comunicações de satélites militares e comerciais com equipamentos comuns, expondo dados sensíveis. Por fim, protocolos legados do Windows continuam a ser explorados para roubo de credenciais, evidenciando a necessidade de atualização e segurança em sistemas. Este artigo destaca a urgência de uma resposta proativa na defesa contra essas ameaças emergentes.

Ingressos falsos como cibercriminosos exploram a Copa de 2026

Com a Copa do Mundo FIFA 2026 se aproximando, cibercriminosos já estão ativos, criando mais de 4.300 sites fraudulentos relacionados ao evento. Pesquisadores da Check Point Software identificaram que cerca de 20% desses sites têm conexão com o Brasil, seja por hospedagem em IPs brasileiros ou por conteúdo em português. Os golpes mais comuns incluem a venda de ingressos falsos, mercadorias falsificadas e fraudes de streaming. No Brasil, os cibercriminosos focam em três áreas principais: mercadorias falsificadas (35-40% dos golpes), fraudes com ingressos (30-35%) e streaming ilegal (20-25%). Os sites fraudulentos imitam lojas legítimas, utilizando boletos bancários, um método de pagamento popular no Brasil, para enganar as vítimas. Os boletos são visualmente semelhantes aos verdadeiros, dificultando a identificação do golpe. Para se proteger, os torcedores devem comprar apenas em canais oficiais da FIFA e desconfiar de preços muito baixos ou ofertas que parecem boas demais para ser verdade.