Novo ransomware do Telegram apresenta falha que beneficia vítimas
O grupo de hacktivistas pró-Rússia, conhecido como CyberVolk, lançou um ransomware chamado VolkLocker, que opera exclusivamente pelo Telegram. Este modelo de ransomware como serviço (RaaS) foi projetado para facilitar a venda de códigos maliciosos, permitindo que até mesmo usuários sem conhecimentos técnicos possam utilizá-lo. No entanto, uma falha crítica foi descoberta: as chaves mestras de criptografia estão incluídas nos arquivos executáveis, permitindo que as vítimas recuperem seus dados sem pagar o resgate. O especialista Jim Walter, da SentinelOne, destacou que essa contradição revela dificuldades na operação do grupo, que, apesar de sua automação sofisticada, cometeu um erro ao deixar as chaves acessíveis. O ransomware utiliza escalonamento de privilégios para obter controle total das máquinas infectadas, mas a falta de geração dinâmica das chaves pode ser uma vantagem para as vítimas. Apesar dessa falha, o CyberVolk continua a ser uma ameaça significativa, com recursos adicionais como keyloggers e trojans de acesso remoto. A situação exige atenção, pois o ransomware pode impactar usuários desavisados e organizações em geral.
