Cve-2018-0171

EUA oferece recompensa de US 10 milhões por hackers do FSB

O FBI emitiu um alerta sobre uma campanha em andamento de operadores cibernéticos do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), conhecida como Centro 16, que visa equipamentos de rede legados. A exploração de uma vulnerabilidade não corrigida, CVE-2018-0171, na funcionalidade Smart Install (SMI) da Cisco, permite que atacantes remotos acessem arquivos de configuração dos dispositivos e, em alguns casos, injetem modificações maliciosas que garantem acesso não autorizado persistente. Essa vulnerabilidade, divulgada pela primeira vez em 2018, afeta dispositivos Cisco que utilizam o SMI sem exigir autenticação do usuário. O FBI observou que os operadores russos estão atacando milhares de dispositivos de rede associados a organizações dos EUA em setores críticos, como sistemas de controle industrial e tecnologia operacional, levantando preocupações sobre possíveis interrupções em serviços essenciais. O FBI recomenda que as organizações apliquem imediatamente atualizações de software da Cisco, desativem o SMI onde não for possível aplicar atualizações e implementem monitoramento contínuo de arquivos de configuração. A situação destaca a importância de práticas rigorosas de higiene cibernética, especialmente em um cenário onde a infraestrutura de rede está envelhecendo e as atividades patrocinadas pelo estado estão se intensificando.

FBI alerta sobre hackers russos explorando falha antiga da Cisco

O FBI emitiu um alerta sobre hackers russos, associados ao Centro 16 do FSB, que estão explorando uma vulnerabilidade antiga da Cisco, identificada como CVE-2018-0171. Essa falha, que afeta o protocolo SNMP e o recurso Smart Install do software Cisco IOS, permite que adversários não autenticados realizem ações maliciosas, como a execução de código arbitrário ou a negação de serviço (DoS). A vulnerabilidade impacta uma variedade de dispositivos, incluindo switches da série Catalyst, muitos dos quais já atingiram o fim de vida e não receberam patches. O FBI relatou que esses hackers conseguiram coletar arquivos de configuração de milhares de dispositivos de rede em entidades dos EUA, especialmente no setor de infraestrutura crítica, e modificaram configurações para obter acesso não autorizado. A agência recomenda que as organizações atualizem seus sistemas e considerem a substituição de dispositivos obsoletos para mitigar os riscos associados a essa vulnerabilidade.

Falha da Cisco de 7 anos se torna alvo de hackers russos em sistemas industriais

Um grupo de hackers vinculado ao FSB da Rússia, conhecido como Static Tundra, está explorando uma vulnerabilidade de sete anos na Cisco, especificamente a CVE-2018-0171, para comprometer infraestruturas críticas em setores como telecomunicações, educação superior e manufatura. Essa falha, que permite que atacantes remotos não autenticados reiniciem dispositivos ou executem códigos arbitrários, foi corrigida pela Cisco em 2018, mas muitos dispositivos ainda permanecem desatualizados. O Static Tundra utiliza ferramentas automatizadas para escanear dispositivos vulneráveis em várias regiões do mundo, incluindo América do Norte, Ásia, África e Europa. Após obter acesso inicial, o grupo implementa técnicas sofisticadas para manter uma presença de longo prazo, como a modificação de configurações de dispositivos e a utilização de implantes de firmware. A campanha tem se intensificado desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, com organizações ucranianas sendo alvos frequentes. Especialistas alertam que é crucial que as organizações apliquem imediatamente os patches de segurança ou desativem a funcionalidade Smart Install em dispositivos que não podem ser atualizados.

Grupo de ciberespionagem russo explora falha crítica da Cisco

O grupo de ciberespionagem russo conhecido como Static Tundra está explorando uma vulnerabilidade crítica, CVE-2018-0171, presente no Cisco IOS e Cisco IOS XE, para obter acesso persistente a redes de organizações em setores estratégicos como telecomunicações, educação superior e manufatura. Essa falha, que possui um CVSS de 9.8, permite que atacantes não autenticados provoquem condições de negação de serviço ou executem código arbitrário. Os alvos são escolhidos com base no interesse estratégico da Rússia, com foco recente em organizações da Ucrânia e seus aliados, especialmente após o início da guerra russo-ucraniana em 2022.