Cookies

Nova ferramenta da NordVPN protege contra vulnerabilidade de sequestro de sessão

A NordVPN lançou uma nova funcionalidade chamada ‘alerta de sessão sequestrada’, que visa proteger os usuários contra a venda de cookies no dark web. Essa ferramenta é parte do pacote Threat Protection Pro, que já oferece proteção abrangente contra sites maliciosos, rastreadores e anúncios indesejados. O sequestro de sessão é uma técnica utilizada por hackers para roubar informações de autenticação dos usuários, permitindo acesso não autorizado a contas. A nova funcionalidade monitora o dark web em busca de cookies comprometidos e alerta os usuários em tempo real caso suas credenciais sejam encontradas à venda. O sistema utiliza uma abordagem de hash para garantir que as informações dos cookies não sejam expostas, enviando apenas uma parte do hash para verificação. Atualmente, a ferramenta verifica cookies de sites populares como Facebook, Instagram e Amazon. A NordVPN também planeja lançar uma funcionalidade que verifica URLs em e-mails, aumentando ainda mais a segurança dos usuários. Essa inovação é crucial, pois ataques que visam cookies podem resultar em fraudes financeiras e roubo de identidade, tornando a proteção contra sequestro de sessão uma prioridade para os usuários de internet.

França multa Google e Shein por violação de regras de cookies

A Comissão Nacional de Informática e Liberdade (CNIL) da França impôs multas significativas a Google e Shein por violarem as regras de consentimento de cookies. Google foi multada em €325 milhões (cerca de R$ 379 milhões) e Shein em €150 milhões (aproximadamente R$ 175 milhões) por instalar cookies de publicidade nos navegadores dos usuários sem obter consentimento adequado. A CNIL destacou que, ao criar uma conta no Google, os usuários eram incentivados a aceitar cookies para anúncios personalizados, sem serem devidamente informados de que essa aceitação era uma condição para acessar os serviços da empresa. Embora Google tenha introduzido uma opção de recusa de cookies em outubro de 2023, a falta de consentimento informado ainda persistiu. Além disso, a CNIL criticou a prática do Google de exibir anúncios em e-mails do Gmail sem o consentimento explícito dos usuários, o que também contraria o Código Postal e de Comunicações Eletrônicas da França. A CNIL deu um prazo de seis meses para que o Google se adeque às normas, sob pena de multas diárias de €100 mil. O caso ocorre em um contexto mais amplo de crescente vigilância sobre a privacidade dos dados, com ações semelhantes sendo tomadas contra outras empresas, como a Disney nos EUA, por violações de privacidade infantil.