Cisa

CISA alerta sobre falhas exploradas da Cisco atualize agora

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta sobre duas vulnerabilidades críticas nos firewalls da Cisco, identificadas como CVE-2025-20333 e CVE-2025-20362. Essas falhas, descobertas em setembro de 2025, estão sendo ativamente exploradas por grupos de ataque, incluindo a campanha ArcaneDoor, que tem como alvo redes governamentais. Apesar das diretrizes de emergência da CISA, que exigiam que as agências federais aplicassem patches em 24 horas, mais de 32.000 dispositivos ainda permanecem vulneráveis. A CISA observou que várias organizações acreditavam ter aplicado as atualizações necessárias, mas não o fizeram corretamente, o que as deixou expostas a ataques de malware e ransomware. A Cisco já havia alertado que as falhas eram exploradas como zero-days, afetando dispositivos da série 5500-X com serviços web habilitados. A CISA recomenda que todas as organizações verifiquem se as atualizações corretas foram aplicadas e sugere ações adicionais para mitigar os riscos em dispositivos ainda não atualizados.

Relatório da CISA revela que ransomware Akira atingiu 250 organizações

Um novo relatório da CISA (Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura) revela que o grupo de ransomware Akira impactou mais de 250 organizações na América do Norte, Europa e Austrália desde março de 2023, coletando cerca de 42 milhões de dólares em resgates. O grupo, que visa principalmente pequenas e médias empresas, também comprometeu grandes organizações em setores críticos como manufatura, educação, TI, saúde, serviços financeiros e agricultura. O modelo de extorsão dupla utilizado pelo Akira envolve a exfiltração de dados sensíveis antes de criptografar os arquivos das vítimas, ameaçando vazamentos públicos caso o pagamento não seja feito. Desde abril de 2023, o Akira expandiu suas operações para incluir variantes que atacam sistemas Linux, demonstrando uma evolução técnica significativa. As táticas de ataque incluem a exploração de vulnerabilidades em produtos VPN não corrigidos, phishing direcionado e ataques de força bruta. A CISA recomenda que as organizações priorizem a correção de vulnerabilidades conhecidas, implementem autenticação multifator resistente a phishing e mantenham backups offline testados. O impacto do Akira ressalta a necessidade urgente de aprimorar a detecção de ameaças e preparar planos de resposta abrangentes.

CISA alerta sobre vulnerabilidade crítica no WatchGuard Firebox

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta sobre uma vulnerabilidade crítica no firewall WatchGuard Firebox, identificada como CVE-2025-9242. Essa falha, classificada como um erro de gravação fora dos limites (out-of-bounds write), permite que atacantes remotos e não autenticados explorem a vulnerabilidade sem necessidade de credenciais. A exploração dessa falha pode resultar em controle total sobre os dispositivos afetados, comprometendo a segurança da rede. A CISA incluiu essa vulnerabilidade em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas Exploited (KEV) após a confirmação de sua exploração ativa. A agência estabeleceu um prazo rigoroso até 3 de dezembro de 2025 para que as organizações implementem correções, enfatizando a urgência da situação. As organizações são aconselhadas a verificar a disponibilidade de patches e a revisar logs de firewall em busca de atividades suspeitas. Embora não tenham sido relatadas campanhas de ransomware explorando essa vulnerabilidade até o momento, a CISA alerta que a ausência de ataques não deve ser interpretada como segurança. A falha representa um risco significativo para a integridade da rede e a proteção de dados sensíveis.

CISA alerta sobre vulnerabilidade crítica em dispositivos móveis Samsung

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta urgente sobre uma vulnerabilidade crítica de execução remota de código (RCE) que afeta dispositivos móveis da Samsung. A falha, localizada na biblioteca libimagecodec.quram.so, permite que atacantes contornem restrições normais de memória e injetem código arbitrário nos dispositivos. Isso possibilita que invasores obtenham controle total sobre os smartphones afetados, sem necessidade de interação do usuário. A vulnerabilidade é classificada como CWE-787 (Escrita Fora dos Limites) e está sendo ativamente explorada em ataques, embora a extensão e os atores específicos ainda estejam sob investigação. A CISA recomenda que os usuários apliquem imediatamente os patches de segurança disponibilizados pela Samsung e, para aqueles que não puderem aplicar as atualizações, é aconselhável interromper o uso dos dispositivos afetados até que as correções estejam disponíveis. A Samsung foi notificada e deve liberar atualizações de segurança através de seus canais habituais. Este incidente ressalta os riscos contínuos associados à segurança de dispositivos móveis e a importância de manter os dispositivos atualizados.

Vulnerabilidade de 10 anos no Linux é usada em ataques de ransomware

A CISA (Agência de Cibersegurança e Infraestrutura de Segurança dos EUA) emitiu um alerta sobre uma vulnerabilidade no kernel do Linux, identificada como CVE-2024-1086, que foi introduzida em 2014 e corrigida em 2024. Apesar da correção, a brecha continua a ser explorada em ataques de ransomware, permitindo a escalada de privilégios em sistemas que não foram atualizados. A vulnerabilidade, classificada com um grau de severidade de 7,8/10, afeta distribuições populares do Linux, como Debian, Ubuntu, Fedora e Red Hat. A CISA já havia alertado as agências federais para que atualizassem seus sistemas até junho de 2024, mas a exploração ativa da falha por grupos de ransomware demonstra que muitos usuários ainda não implementaram as correções necessárias. Para mitigar os riscos, recomenda-se atualizar o sistema operacional ou aplicar medidas de segurança, como bloquear o componente nf_tables ou usar o Linux Kernel Runtime Guard (LKRG), embora essas ações possam desestabilizar o sistema. A situação destaca a importância de manter sistemas atualizados para evitar a exploração de vulnerabilidades conhecidas.

CISA adiciona falhas críticas de segurança ao catálogo de vulnerabilidades

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) incluiu duas vulnerabilidades críticas em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV), devido a evidências de exploração ativa. As falhas são: CVE-2025-11371, com um escore CVSS de 7.5, que permite a divulgação não intencional de arquivos de sistema em Gladinet CentreStack e Triofox; e CVE-2025-48703, com um escore CVSS de 9.0, que possibilita a execução remota de código não autenticado em Control Web Panel (CWP) através de injeção de comandos. A Huntress, empresa de cibersegurança, já detectou tentativas de exploração da CVE-2025-11371, onde atacantes desconhecidos utilizaram comandos de reconhecimento. Embora não haja relatos públicos sobre a exploração da CVE-2025-48703, detalhes técnicos foram divulgados por um pesquisador de segurança após a correção da falha. As agências do governo federal dos EUA devem aplicar correções até 25 de novembro de 2025. Além disso, foram relatadas vulnerabilidades críticas em plugins e temas do WordPress, com recomendações para que usuários atualizem suas versões e adotem boas práticas de segurança.

CISA emite alerta hackers exploram vulnerabilidade do Linux para ransomware

A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta urgente sobre uma vulnerabilidade crítica no kernel do Linux, identificada como CVE-2024-1086. Essa falha, que se localiza no componente netfilter, permite que atacantes que já tenham acesso inicial a um sistema Linux elevem seus privilégios a nível root, concedendo controle total sobre a máquina comprometida. A vulnerabilidade é classificada como ‘use-after-free’, uma condição que ocorre quando um programa continua a usar um ponteiro de memória após a memória ter sido liberada, possibilitando a execução de código arbitrário. A exploração dessa falha tem sido utilizada em campanhas de ransomware, permitindo que operadores de ransomware criptografem arquivos em sistemas inteiros e realizem operações de exfiltração de dados. A CISA recomenda que todas as organizações realizem um inventário de seus sistemas Linux, priorizem a aplicação de patches e implementem controles compensatórios onde a correção imediata não for viável. A gravidade da situação exige atenção imediata de administradores de rede e defensores de sistemas, especialmente em ambientes empresariais e de infraestrutura crítica que dependem de sistemas baseados em Linux.

CISA alerta sobre falha de injeção no XWiki que permite execução remota de código

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) incluiu a vulnerabilidade CVE-2025-24893 em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas Exploited, destacando um grave problema de injeção de código na plataforma XWiki. Essa falha permite que qualquer usuário convidado execute código remoto arbitrário sem autenticação, representando um risco significativo para organizações que utilizam essa plataforma de wiki de código aberto. A vulnerabilidade está relacionada ao componente SolrSearch do XWiki, que não trata adequadamente as funções de avaliação de código, permitindo que atacantes não autenticados injetem código malicioso. A CISA estabeleceu o dia 20 de novembro de 2025 como prazo crítico para que as organizações implementem correções de segurança fornecidas pela equipe de desenvolvimento do XWiki. Para organizações que não conseguem aplicar as correções imediatamente, a CISA recomenda a suspensão do uso da plataforma até que a remediação completa seja possível. Embora não haja evidências de exploração ativa, a gravidade da vulnerabilidade sugere que os atacantes podem rapidamente desenvolver códigos de exploração contra sistemas não corrigidos. As equipes de segurança devem realizar um inventário de todas as implementações do XWiki e estabelecer procedimentos de teste de patches antes da implementação em larga escala.

CISA publica melhores práticas de segurança para servidores Exchange

A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA), em parceria com a Agência de Segurança Nacional e aliados internacionais, lançou um guia abrangente de melhores práticas de segurança para fortalecer a infraestrutura dos servidores Microsoft Exchange. Este documento é essencial para organizações que buscam proteger seus ambientes Exchange locais contra ameaças sofisticadas. Os servidores Exchange são alvos valiosos para atacantes que buscam acesso não autorizado e a exfiltração de dados sensíveis. O guia enfatiza a importância da autenticação multifatorial (MFA) e do controle de acesso robusto como pilares fundamentais da segurança. Além disso, recomenda a implementação de protocolos de criptografia para proteger as comunicações de e-mail, tanto em trânsito quanto em repouso. Outro ponto crítico abordado é a manutenção de servidores Exchange legados durante migrações para a nuvem, que frequentemente ficam sem monitoramento adequado, tornando-se vulneráveis. A CISA sugere que as organizações desenvolvam planos de descomissionamento para essas infraestruturas obsoletas, eliminando pontos de entrada para atacantes e simplificando a segurança. O guia também lista várias vulnerabilidades críticas (CVE) que afetam versões do Exchange, destacando a necessidade urgente de ações corretivas.

CISA alerta sobre vulnerabilidades 0-Day ativamente exploradas na VMware

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta sobre a exploração ativa de uma vulnerabilidade crítica de escalonamento de privilégios, identificada como CVE-2025-41244, que afeta o VMware Tools e o VMware Aria Operations. Essa falha permite que atacantes com acesso de usuário padrão a uma máquina virtual elevem seus privilégios a nível root, comprometendo a segurança de sistemas virtualizados. A vulnerabilidade é particularmente preocupante devido à sua baixa complexidade de ataque e aos requisitos mínimos para exploração, tornando-a acessível em ambientes multi-inquilinos e de hospedagem compartilhada. A CISA estabeleceu um prazo obrigatório até 20 de novembro de 2025 para que as organizações apliquem patches ou implementem medidas de segurança alternativas. A Broadcom, responsável pelo VMware, já disponibilizou orientações de segurança e patches para mitigar a falha. Enquanto isso, as organizações devem considerar restrições de acesso local e desativação de funcionalidades não essenciais como medidas temporárias. A urgência é reforçada pela natureza pública da vulnerabilidade e pela janela de exploração ativa, exigindo uma resposta rápida das equipes de segurança.

CISA alerta sobre vulnerabilidade crítica em VMware Tools e Aria Operations

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) incluiu uma vulnerabilidade de alta severidade no catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV), afetando o Broadcom VMware Tools e o VMware Aria Operations. Identificada como CVE-2025-41244, essa falha possui uma pontuação CVSS de 7.8 e permite que atacantes locais com privilégios não administrativos escalem suas permissões para nível root em sistemas vulneráveis. A CISA destacou que a exploração dessa vulnerabilidade pode ocorrer em máquinas virtuais (VMs) com VMware Tools instalados e geridos pelo Aria Operations, especialmente com o SDMP habilitado. A falha foi descoberta pela NVISO Labs e já estava sendo explorada como um zero-day desde outubro de 2024 por um ator de ameaça vinculado à China, identificado como UNC5174. Além disso, a CISA também listou uma vulnerabilidade crítica de injeção eval no XWiki, que permite a execução remota de código por usuários convidados. As agências do Federal Civilian Executive Branch (FCEB) devem implementar as mitig ações necessárias até 20 de novembro de 2025 para proteger suas redes contra essas ameaças.

CISA e NSA alertam sobre vulnerabilidades no Microsoft Exchange Server

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) e a Agência de Segurança Nacional (NSA), em colaboração com parceiros internacionais, emitiram orientações para proteger instâncias locais do Microsoft Exchange Server contra possíveis explorações. As recomendações incluem restringir o acesso administrativo, implementar autenticação multifatorial e adotar princípios do modelo de segurança de confiança zero. As agências alertam que a atividade maliciosa direcionada ao Exchange Server continua a aumentar, especialmente em instâncias desprotegidas ou mal configuradas. Organizações são aconselhadas a descontinuar servidores Exchange obsoletos e migrar para o Microsoft 365. Além disso, a CISA atualizou o alerta sobre a vulnerabilidade CVE-2025-59287, que pode permitir a execução remota de código, recomendando que as organizações apliquem atualizações de segurança e monitorem atividades suspeitas em suas redes. A exploração dessa vulnerabilidade já foi identificada em diversas indústrias, incluindo tecnologia e saúde, destacando a urgência de ações corretivas para mitigar riscos.

CISA alerta sobre exploração ativa de vulnerabilidade do WSUS da Microsoft

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta sobre a exploração ativa de uma vulnerabilidade crítica no Windows Server Update Service (WSUS), identificada como CVE-2025-59287. Essa falha permite que atacantes não autenticados executem código remotamente com privilégios de sistema, comprometendo a infraestrutura de milhões de servidores. A CISA atualizou suas diretrizes em 29 de outubro de 2025, recomendando que as organizações identifiquem servidores vulneráveis e apliquem imediatamente a atualização de segurança emergencial da Microsoft, lançada em 23 de outubro de 2025. Para aqueles que não conseguem aplicar os patches rapidamente, a CISA sugere desabilitar temporariamente o WSUS ou bloquear o tráfego para as portas padrão do WSUS. Além disso, as equipes de segurança devem monitorar tentativas de exploração e movimentos laterais dentro da rede, prestando atenção a processos suspeitos que possam indicar uma violação. A vulnerabilidade foi adicionada ao catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas da CISA, confirmando a exploração ativa desde pelo menos 24 de outubro de 2025. A situação exige atenção imediata das organizações para evitar compromissos severos em suas operações.

CISA alerta sobre falhas críticas no sistema Veeder-Root

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta crítico sobre vulnerabilidades sérias no sistema TLS4B Automatic Tank Gauge da Veeder-Root, que podem permitir a execução de comandos de sistema por atacantes. Identificadas por pesquisadores da Bitsight, as falhas incluem uma injeção de comando (CVE-2025-58428) com uma pontuação CVSS de 9.9, que permite que atacantes remotos, utilizando credenciais válidas, executem comandos no sistema Linux subjacente. A segunda vulnerabilidade, relacionada a um estouro de inteiro (CVE-2025-55067), afeta o tratamento de valores de tempo Unix e pode causar falhas de autenticação e interrupções em funções críticas do sistema. A Veeder-Root já lançou uma versão corrigida (11.A) para a falha de injeção de comando, mas um conserto permanente para o estouro de inteiro ainda está em desenvolvimento. A CISA recomenda que as organizações atualizem imediatamente para a versão corrigida e adotem práticas de segurança de rede para minimizar a exposição à internet. Embora não haja exploração pública conhecida dessas vulnerabilidades até a data do alerta, a gravidade das falhas exige atenção urgente das organizações, especialmente no setor de energia, onde esses sistemas são amplamente utilizados.

CISA alerta sobre exploração ativa de falha RCE no WSUS do Windows

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta urgente sobre a exploração ativa de uma vulnerabilidade crítica no Windows Server Update Services (WSUS), identificada como CVE-2025-59287. Essa falha permite que atacantes não autenticados executem código remotamente com privilégios de sistema em servidores vulneráveis. A Microsoft lançou uma atualização de segurança emergencial em 23 de outubro de 2025, após descobrir que um patch anterior não resolveu completamente o problema. A vulnerabilidade afeta várias versões do Windows Server, incluindo 2012, 2016, 2019, 2022 e 2025, e é especialmente perigosa para organizações que utilizam o WSUS com as portas 8530 ou 8531 abertas. Os atacantes podem obter controle total sobre os sistemas afetados, possibilitando a instalação de ransomware, roubo de dados sensíveis e criação de backdoors. A CISA recomenda que as organizações identifiquem imediatamente os servidores vulneráveis e apliquem a atualização de segurança, além de considerar medidas temporárias, como desabilitar o WSUS ou bloquear o tráfego nas portas mencionadas. A situação é crítica, e a falta de ação pode resultar em sérias consequências para a segurança das informações das empresas.

CISA alerta sobre vulnerabilidade crítica no Motex Lanscope

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) incluiu uma falha de segurança crítica no Motex Lanscope Endpoint Manager em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV). A vulnerabilidade, identificada como CVE-2025-61932, possui uma pontuação CVSS v4 de 9.3 e afeta versões locais do Lanscope, especificamente o programa Cliente e o Agente de Detecção. Essa falha permite que atacantes executem código arbitrário em sistemas vulneráveis ao enviar pacotes especialmente elaborados. A CISA recomenda que as agências do Federal Civilian Executive Branch (FCEB) remedeiem essa vulnerabilidade até 12 de novembro de 2025, a fim de proteger suas redes. Embora ainda não se saiba como a vulnerabilidade está sendo explorada em ataques reais, o portal japonês Japan Vulnerability Notes (JVN) informou que um cliente da Motex recebeu um pacote malicioso suspeito de visar essa falha. As versões afetadas são as 9.4.7.1 e anteriores, enquanto as versões corrigidas incluem a 9.4.6.3.

CISA alerta sobre vulnerabilidade crítica no SMB do Windows

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta sobre uma grave vulnerabilidade no Microsoft Windows Server Message Block (SMB), identificada como CVE-2025-33073. Essa falha de controle de acesso inadequado permite que atacantes escalem privilégios em sistemas comprometidos, possibilitando o controle total sobre eles. A vulnerabilidade está sendo ativamente explorada em ataques reais, o que representa uma ameaça significativa para redes federais e infraestrutura crítica. A CISA incluiu essa vulnerabilidade em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploited, exigindo que agências federais a corrijam até 10 de novembro de 2025. Organizações que utilizam sistemas Windows são aconselhadas a revisar as orientações de atualização de segurança da Microsoft e aplicar patches imediatamente. Embora não haja confirmação de que essa vulnerabilidade esteja ligada a ataques de ransomware, falhas de escalonamento de privilégios são frequentemente utilizadas por grupos de ransomware. A rápida ação das organizações é crucial para proteger seus sistemas contra esses ataques, destacando a importância de práticas eficazes de gerenciamento de vulnerabilidades.

CISA confirma exploração de vulnerabilidades no Oracle E-Business Suite

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) adicionou cinco falhas de segurança ao seu Catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV), incluindo uma vulnerabilidade crítica no Oracle E-Business Suite (EBS). A falha CVE-2025-61884, com uma pontuação CVSS de 7.5, é uma vulnerabilidade de falsificação de solicitação do lado do servidor (SSRF) que permite acesso não autorizado a dados críticos sem necessidade de autenticação. Além disso, a CISA destacou a CVE-2025-61882, uma falha crítica com pontuação CVSS de 9.8, que permite a execução de código arbitrário por atacantes não autenticados. Ambas as vulnerabilidades estão sendo ativamente exploradas em ataques reais, afetando diversas organizações. Outras vulnerabilidades listadas incluem falhas em Microsoft Windows e Kentico Xperience CMS, que também apresentam riscos significativos. As agências federais dos EUA devem corrigir essas vulnerabilidades até 10 de novembro de 2025 para proteger suas redes contra ameaças ativas.

CISA emite alerta sobre vulnerabilidade crítica do Windows

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) adicionou uma vulnerabilidade crítica do Microsoft Windows ao seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploited (KEV), alertando que atacantes estão explorando ativamente essa falha em ataques reais. A vulnerabilidade, identificada como CVE-2025-59230, afeta o componente Gerenciador de Conexão de Acesso Remoto do Windows e permite que atacantes aumentem seus privilégios em sistemas comprometidos. Isso significa que um invasor com acesso limitado pode obter permissões mais altas, possibilitando a execução de código malicioso, acesso a dados sensíveis e movimentação lateral em redes interconectadas. A CISA ordenou que agências federais apliquem patches de segurança até 4 de novembro, e recomenda que todas as organizações priorizem a correção dessa falha. Dada a exploração ativa e a urgência do alerta, as equipes de segurança devem tratar essa vulnerabilidade como uma prioridade alta para evitar possíveis violações e comprometimentos de sistemas.

Falha crítica de segurança afeta Adobe Experience Manager

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) adicionou uma falha de segurança crítica no Adobe Experience Manager (AEM) ao seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV), após evidências de exploração ativa. A vulnerabilidade, identificada como CVE-2025-54253, possui uma pontuação CVSS de 10.0, indicando severidade máxima, e pode permitir a execução de código arbitrário. A falha afeta as versões 6.5.23.0 e anteriores do AEM Forms em JEE e foi corrigida na versão 6.5.0-0108, lançada em agosto de 2025. O problema decorre de um servlet exposto, que avalia expressões OGNL fornecidas pelo usuário como código Java, sem exigir autenticação ou validação de entrada. Embora não haja informações públicas sobre como a falha está sendo explorada em ataques reais, a Adobe reconheceu a existência de um proof-of-concept disponível publicamente. Em resposta à exploração ativa, as agências do Federal Civilian Executive Branch (FCEB) foram orientadas a aplicar as correções necessárias até 5 de novembro de 2025.

CISA alerta sobre exploração ativa de vulnerabilidade do Velociraptor

A CISA (Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA) adicionou a vulnerabilidade CVE-2025-6264 ao seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploited (KEV), alertando que operadores de ransomware estão explorando uma falha de permissões padrão no Velociraptor, uma ferramenta de forense de endpoints da Rapid7. Essa vulnerabilidade permite a execução de comandos arbitrários e a possível tomada de controle do endpoint, desde que o atacante já tenha acesso suficiente para coletar artefatos. A falha está relacionada a configurações de permissões incorretas, que podem ser utilizadas em estágios de movimento lateral em ataques de ransomware, onde os operadores convertem acessos limitados em controle total. A CISA recomenda que as organizações remedeiem a vulnerabilidade até 4 de novembro de 2025, aplicando as mitig ações do fornecedor e seguindo as diretrizes de BOD 22-01 para serviços em nuvem. A exploração ativa dessa vulnerabilidade foi observada em várias campanhas de ransomware, elevando a urgência para defensores do setor público e privado. As equipes de segurança devem verificar as permissões de implantação do Velociraptor, reforçar credenciais e aumentar a telemetria para detectar usos anômalos.

CISA alerta sobre vulnerabilidade zero-day no Zimbra Collaboration Suite

A CISA (Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA) emitiu um alerta urgente sobre uma vulnerabilidade zero-day de cross-site scripting (XSS) no Zimbra Collaboration Suite (ZCS), que está sendo ativamente explorada por agentes maliciosos. Essa falha permite que atacantes sequestram sessões de usuários, roubem dados sensíveis e manipulem filtros de e-mail sem a necessidade de privilégios elevados. A vulnerabilidade se origina da sanitização insuficiente de conteúdo HTML em arquivos de convite de calendário (ICS) visualizados na interface Classic Web Client. Um atacante pode criar uma entrada ICS maliciosa que embute código JavaScript, que é executado quando um usuário desavisado abre o e-mail com o anexo comprometido. A CISA adicionou essa falha ao seu Catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas em 7 de outubro de 2025, atribuindo um prazo de ação até 28 de outubro de 2025. Com um CVSS de 7.5, a vulnerabilidade é considerada de alta severidade. Os administradores do ZCS são aconselhados a aplicar patches disponíveis ou seguir estratégias de mitigação imediatas para evitar acessos não autorizados e possíveis vazamentos de dados. A recomendação inclui a revisão de políticas de anexos de e-mail e a educação dos usuários sobre os riscos associados a convites de calendário inesperados.

CISA adiciona falha crítica do Meteobridge ao catálogo de vulnerabilidades

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) incluiu uma vulnerabilidade de alta gravidade, CVE-2025-4008, que afeta o Smartbedded Meteobridge, em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV). Com uma pontuação CVSS de 8.7, essa falha é um caso de injeção de comando na interface web do Meteobridge, permitindo que atacantes remotos não autenticados executem comandos arbitrários com privilégios elevados nos dispositivos afetados. A vulnerabilidade foi descoberta pela ONEKEY e relatada em fevereiro de 2025, sendo que a interface web do Meteobridge é acessível publicamente, o que facilita a exploração. A CISA recomenda que as agências federais dos EUA apliquem as atualizações necessárias até 23 de outubro de 2025. Além disso, outras quatro vulnerabilidades críticas foram adicionadas ao catálogo, incluindo falhas em dispositivos móveis da Samsung e no Jenkins. A atualização para a versão 6.2 do Meteobridge, lançada em 13 de maio de 2025, já aborda essa vulnerabilidade.

Vulnerabilidade crítica no Sudo afeta sistemas Linux e Unix

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) incluiu uma vulnerabilidade crítica no utilitário de linha de comando Sudo, que impacta sistemas Linux e Unix-like, em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV). A falha, identificada como CVE-2025-32463, possui uma pontuação CVSS de 9.3 e afeta versões do Sudo anteriores à 1.9.17p1. A vulnerabilidade foi revelada pelo pesquisador Rich Mirch da Stratascale em julho de 2025 e permite que atacantes locais utilizem a opção -R (–chroot) do Sudo para executar comandos arbitrários como root, mesmo que não estejam listados no arquivo sudoers.

CISA alerta sobre vulnerabilidade zero-day no Google Chrome

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta urgente sobre uma vulnerabilidade zero-day no Google Chrome, identificada como CVE-2025-10585. Essa falha, localizada no motor V8 do JavaScript e WebAssembly, representa um risco significativo para usuários em todo o mundo, pois permite que atacantes manipulem estruturas de memória e executem código arbitrário ao visitar páginas da web maliciosas. A CISA incluiu essa vulnerabilidade em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Explotadas, exigindo que agências federais apliquem correções ou suspendam o uso das versões afetadas até 14 de outubro de 2025. Embora a Google tenha lançado patches para resolver o problema, a CISA recomenda que usuários e administradores verifiquem manualmente a instalação das atualizações. A natureza crítica da falha, que pode ser explorada sem interação adicional do usuário, torna essencial que organizações, tanto públicas quanto privadas, adotem medidas de mitigação, como a aplicação de atualizações e o monitoramento de tráfego de rede para sinais de comprometimento.

CISA emite alerta sobre campanha de malware visando vulnerabilidades do Ivanti EPMM

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta urgente sobre uma campanha de malware sofisticada que explora duas vulnerabilidades recentemente divulgadas no Ivanti Endpoint Manager Mobile (EPMM). As falhas, identificadas como CVE-2025-4427 e CVE-2025-4428, permitem a execução remota de código não autenticado em servidores EPMM locais. Os atacantes utilizam requisições HTTP GET manipuladas para injetar segmentos de código malicioso, contornando defesas baseadas em assinatura. A CISA recomenda que as organizações atualizem imediatamente suas versões do Ivanti EPMM, tratem os sistemas de gerenciamento de dispositivos móveis como ativos de alto valor e implementem regras de detecção para identificar atividades suspeitas. A análise da CISA inclui regras YARA e SIGMA para ajudar na identificação de artefatos maliciosos e comportamentos anômalos. A vigilância contínua e a gestão rápida de patches são essenciais para mitigar essa ameaça ativa.

CISA alerta sobre malware em falhas do Ivanti Endpoint Manager Mobile

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) divulgou informações sobre duas famílias de malware encontradas na rede de uma organização não identificada, após a exploração de vulnerabilidades no Ivanti Endpoint Manager Mobile (EPMM). As falhas exploradas, CVE-2025-4427 e CVE-2025-4428, permitiram que atacantes contornassem a autenticação e executassem código remotamente. A primeira vulnerabilidade permite o acesso a recursos protegidos, enquanto a segunda possibilita a execução de código arbitrário. Os atacantes conseguiram acessar o servidor EPMM em meados de maio de 2025, utilizando um exploit de prova de conceito. Após a invasão, foram implantados dois conjuntos de arquivos maliciosos que garantiram a persistência e a execução de código arbitrário. Esses arquivos manipulam requisições HTTP para decodificar e executar cargas úteis maliciosas. Para se proteger, as organizações devem atualizar suas instâncias para a versão mais recente e monitorar atividades suspeitas.

CISA alerta sobre vulnerabilidade crítica no WhatsApp

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) emitiu um alerta sobre uma vulnerabilidade crítica no WhatsApp, identificada como CVE-2025-55177, que já está sendo explorada por cibercriminosos em campanhas de ataque. Essa falha de zero-day afeta a funcionalidade de sincronização de dispositivos do aplicativo, permitindo que atacantes manipulem mensagens de sincronização e forcem dispositivos a processar conteúdo malicioso. O problema reside em uma verificação de autorização incorreta no framework de sincronização entre dispositivos, classificada como CWE-863. A CISA estabeleceu um prazo até 23 de setembro para que agências federais e organizações de infraestrutura crítica implementem correções. A exploração dessa vulnerabilidade pode levar a acessos não autorizados, exfiltração de dados e instalação de malware, ampliando significativamente o risco para os usuários do WhatsApp. A natureza silenciosa do ataque, que não requer interação do usuário, torna a conscientização tradicional ineficaz contra essa ameaça.

Vulnerabilidades preocupantes em roteadores TP-Link podem permitir ataques a contas Microsoft 365

A TP-Link lançou atualizações de firmware para corrigir duas vulnerabilidades críticas em seus roteadores de pequeno escritório e home office (SOHO), especificamente nos modelos Archer C7 e TL-WR841N/ND. As falhas, identificadas como CVE-2025-50224 e CVE-2025-9377, foram exploradas por um grupo de ameaças cibernéticas chinês conhecido como Quad7, que utilizou um botnet para realizar ataques de password-spraying contra contas do Microsoft 365. A CVE-2025-50224 é uma vulnerabilidade de bypass de autenticação com severidade média (6.5/10), enquanto a CVE-2025-9377 é uma vulnerabilidade de execução remota de comando (RCE) com severidade alta (8.6/10). Apesar de os roteadores estarem em status de fim de vida (EoL), a gravidade das falhas levou a TP-Link a emitir atualizações. A CISA (Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA) também emitiu avisos sobre essas vulnerabilidades, incluindo a CVE-2025-9377 em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV), dando um prazo de três semanas para que agências aplicassem os patches ou substituíssem o hardware. A situação é alarmante, pois qualquer usuário de roteadores afetados está em risco, e muitos provedores de serviços de internet (ISPs) têm distribuído esses dispositivos.

Vulnerabilidade 0-Day do Android é explorada, alerta a CISA

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) elevou a prioridade de uma nova vulnerabilidade zero-day no componente Android Runtime, classificando-a como de alta gravidade. A falha, identificada como CVE-2025-48543, resulta de um erro de uso após a liberação de memória, permitindo que atacantes escapem do sandbox do Chrome e executem código arbitrário, potencialmente elevando privilégios a nível root em dispositivos Android. A CISA recomenda que organizações e usuários finais implementem medidas de mitigação até 25 de setembro de 2025 para evitar possíveis violações de dados ou controle não autorizado de dispositivos. A vulnerabilidade é especialmente preocupante devido à ampla adoção do Android, que opera bilhões de dispositivos globalmente, expondo dados pessoais e credenciais a agentes maliciosos. As recomendações incluem verificar atualizações de firmware, endurecer configurações do Android Runtime e implementar diretrizes operacionais para monitoramento. Embora não haja evidências de ligação com campanhas de ransomware, a urgência para a aplicação de patches é destacada, uma vez que sistemas não corrigidos permanecerão vulneráveis a acessos não autorizados e exfiltração de dados.

CISA emite 4 avisos sobre novas vulnerabilidades em sistemas ICS

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) divulgou quatro avisos em 2 de setembro de 2025, alertando sobre vulnerabilidades recém-descobertas em sistemas de controle industrial (ICS) que podem ser exploradas em ataques cibernéticos. Essas falhas afetam produtos de empresas como Delta Electronics, Fuji Electric, SunPower e Hitachi Energy, destacando a crescente ameaça enfrentada por utilidades e operadores de infraestrutura crítica em todo o mundo.

O primeiro aviso refere-se a uma vulnerabilidade de travessia de diretório no software EIP Builder da Delta Electronics, que pode permitir que atacantes realizem operações não autorizadas. O segundo alerta destaca um estouro de buffer no FRENIC-Loader 4 da Fuji Electric, que pode levar à execução arbitrária de código. O terceiro aviso menciona uma falha de bypass de autenticação na plataforma de gerenciamento de inversores solares PVS6 da SunPower, permitindo que atacantes alterem configurações críticas. Por fim, o quarto aviso aborda várias vulnerabilidades nos relés de proteção Relion da Hitachi Energy, incluindo operações não autorizadas via interface Modbus.

CISA alerta sobre vulnerabilidades em roteadores TP-Link

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) adicionou duas vulnerabilidades críticas que afetam roteadores TP-Link ao seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV). As falhas, CVE-2023-50224 e CVE-2025-9377, têm sido exploradas ativamente. A primeira, com um CVSS de 6.5, permite a bypass de autenticação no serviço httpd do modelo TL-WR841N, resultando na exposição de credenciais armazenadas. A segunda, com um CVSS de 8.6, é uma vulnerabilidade de injeção de comandos do sistema operacional que pode levar à execução remota de código em modelos como o Archer C7 e TL-WR841N. Embora a TP-Link tenha lançado atualizações de firmware em novembro de 2024, os modelos afetados já atingiram o status de fim de vida (EoL) e não recebem mais suporte ativo. A CISA recomenda que as agências federais implementem as mitig ações necessárias até 24 de setembro de 2025. A atividade maliciosa associada a essas vulnerabilidades está ligada a um botnet conhecido como Quad7, utilizado por um ator de ameaças vinculado à China. A falta de relatórios públicos sobre a exploração dessas falhas não diminui a urgência de ações corretivas.

CISA alerta sobre falha da TP-Link em exploração ativa

Uma grave vulnerabilidade de segurança foi identificada no extensor de alcance sem fio TP-Link TL-WA855RE, permitindo que atacantes maliciosos comprometam completamente a segurança do dispositivo e obtenham acesso administrativo não autorizado. Classificada como CWE-306 (Falta de Autenticação para Função Crítica), essa falha representa uma ameaça significativa à segurança da infraestrutura de rede. O problema permite que atacantes não autenticados, operando na mesma rede, executem um reset de fábrica e sequência de reinicialização ao enviar uma solicitação POST TDDP_RESET especialmente elaborada. Isso contorna todos os mecanismos de autenticação existentes, permitindo que os atacantes redefinam o dispositivo para as configurações de fábrica e estabeleçam novas credenciais administrativas. A vulnerabilidade explora a implementação do protocolo TDDP (TP-Link Device Discovery Protocol) no firmware do TL-WA855RE. Especialistas recomendam a descontinuação imediata dos dispositivos afetados, especialmente se estiverem fora do suporte. Para organizações que não podem substituir o equipamento imediatamente, a segmentação de rede e o monitoramento de atividades suspeitas são medidas recomendadas para mitigar riscos temporariamente.

Falha crítica em extensor Wi-Fi da TP-Link é adicionada ao catálogo da CISA

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) incluiu uma falha de segurança de alta severidade, identificada como CVE-2020-24363, no catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas (KEV). Essa vulnerabilidade afeta produtos extensor de Wi-Fi TP-Link TL-WA855RE e permite que atacantes não autenticados na mesma rede realizem um reset de fábrica e obtenham acesso administrativo ao dispositivo. A CISA alerta que essa falha já está sendo explorada ativamente. Embora a vulnerabilidade tenha sido corrigida na versão de firmware TL-WA855RE(EU)_V5_200731, o produto atingiu o status de fim de vida (EoL), o que significa que não receberá mais atualizações ou patches. Os usuários são aconselhados a substituir seus dispositivos por modelos mais novos para garantir uma proteção adequada. Além disso, a CISA também adicionou uma falha no WhatsApp, que está sendo explorada em uma campanha de spyware direcionada. As agências do governo federal dos EUA têm até 23 de setembro de 2025 para aplicar as mitig ações necessárias para ambas as vulnerabilidades.

CISA Lança Guia para Caçar e Mitigar Ameaças Patrocinadas pelo Estado Chinês

Em agosto de 2025, a NSA, CISA e FBI, em conjunto com parceiros internacionais, emitiram um alerta sobre uma campanha de comprometimento de redes patrocinada pelo Estado Chinês, envolvendo atores de Ameaça Persistente Avançada (APT). O guia detalha as táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) utilizados para infiltrar redes de telecomunicações, governo, transporte e hospedagem em todo o mundo. Os atacantes exploram vulnerabilidades conhecidas, especialmente em roteadores e dispositivos de borda, utilizando exploits de alta gravidade, como os CVEs que afetam fornecedores como Cisco e Palo Alto Networks. Após a invasão, os atacantes alteram configurações de dispositivos para manter acesso persistente e evitar detecção. O guia recomenda ações como auditoria de tabelas de roteamento, monitoramento de portas de gerenciamento não padrão e isolamento do plano de gerenciamento. A importância da caça a ameaças e resposta rápida a incidentes é enfatizada, com um apelo para que as organizações relatem detalhes de compromissos para melhorar a compreensão coletiva e facilitar a mitigação.

CISA publica novos avisos sobre vulnerabilidades críticas em ICS

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA) dos EUA divulgou três novos avisos sobre Sistemas de Controle Industrial (ICS) que destacam vulnerabilidades críticas em produtos de automação e controle. Os avisos, publicados em 26 de agosto de 2025, abordam falhas em softwares de interface homem-máquina, controladores lógicos programáveis e dispositivos de monitoramento de bombas. Cada aviso classifica a severidade das vulnerabilidades utilizando o Sistema Comum de Pontuação de Vulnerabilidades (CVSS) e oferece estratégias de mitigação, como endurecimento de configurações e atualizações de software. As organizações que utilizam os produtos afetados são instadas a avaliar sua exposição, implementar soluções alternativas e aplicar patches fornecidos pelos fornecedores imediatamente. Além disso, recomenda-se que os administradores validem os controles de segmentação de rede, reforcem políticas de acesso e monitorem atividades anômalas que possam indicar tentativas de exploração. As vulnerabilidades identificadas têm severidades que variam de 7.8 a 9.1, sendo a mais crítica a relacionada ao software VT-Designer da INVT Electric. A CISA enfatiza a importância de uma gestão eficaz de patches e um monitoramento contínuo para proteger as operações industriais contra possíveis ataques.

CISA adiciona falhas de segurança da Citrix e Git ao catálogo KEV

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) incluiu três vulnerabilidades críticas em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV), relacionadas ao Citrix Session Recording e ao Git. As falhas CVE-2024-8068 e CVE-2024-8069, ambas com uma pontuação CVSS de 5.1, permitem a escalada de privilégios e execução remota de código, respectivamente, quando um atacante é um usuário autenticado na mesma rede do servidor de gravação de sessões. A terceira vulnerabilidade, CVE-2025-48384, com uma pontuação CVSS de 8.1, está relacionada ao Git e resulta em execução arbitrária de código devido ao tratamento inconsistente de caracteres de retorno de carro em arquivos de configuração. As falhas da Citrix foram corrigidas em novembro de 2024, enquanto a vulnerabilidade do Git foi abordada em julho de 2025. A CISA não forneceu detalhes adicionais sobre a atividade de exploração, mas exigiu que as agências federais implementassem as mitig ações necessárias até 15 de setembro de 2025.

CISA alerta sobre vulnerabilidade crítica em sistemas Apple em exploração ativa

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA (CISA) incluiu uma vulnerabilidade crítica da Apple em seu catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas e Exploradas (KEV). A falha, identificada como CVE-2025-43300, afeta iOS, iPadOS e macOS, permitindo que atacantes executem código arbitrário ou provoquem falhas no sistema. Essa vulnerabilidade é classificada como uma escrita fora dos limites (CWE-787) dentro do framework Image I/O, que é responsável pelo processamento de dados de imagem nos sistemas da Apple. A exploração pode ocorrer através de arquivos de imagem maliciosos enviados por e-mail ou acessados em sites comprometidos. A CISA recomenda que as organizações apliquem as correções fornecidas pela Apple e monitorem atividades suspeitas relacionadas ao processamento de arquivos de imagem. A inclusão dessa vulnerabilidade no catálogo KEV indica que é uma preocupação de segurança de alta prioridade, exigindo atenção imediata das equipes de segurança em todos os setores.

CISA emite quatro avisos sobre vulnerabilidades críticas em ICS

No dia 19 de agosto de 2025, a Cybersecurity and Infrastructure Security Agency (CISA) divulgou quatro novos avisos sobre Sistemas de Controle Industrial (ICS), abordando vulnerabilidades em componentes de infraestrutura crítica de grandes fornecedores, como Siemens, Tigo Energy e EG4 Electronics. Os avisos destacam os desafios de segurança contínuos em ambientes de tecnologia operacional que suportam serviços essenciais em diversos setores da indústria.

Dentre os avisos, dois focam em produtos da Siemens, que são amplamente utilizados em infraestrutura crítica. O primeiro, ICSA-25-231-01, trata de vulnerabilidades na família de produtos Desigo CC e nos sistemas SENTRON Powermanager, comuns em instalações comerciais e hospitais. O segundo, ICSA-25-231-02, aborda o módulo SAML da Mendix, que lida com protocolos de autenticação, permitindo acesso não autorizado a sistemas críticos.

CISA alerta sobre vulnerabilidade explorada no Trend Micro Apex One

A CISA (Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura dos EUA) emitiu um alerta sobre uma vulnerabilidade crítica no Trend Micro Apex One Management Console, identificada como CVE-2025-54948. Essa falha de injeção de comandos do sistema operacional permite que atacantes remotos, com credenciais de autenticação prévia, executem comandos arbitrários em sistemas vulneráveis. A vulnerabilidade foi adicionada ao catálogo de Vulnerabilidades Conhecidas (KEV) em 18 de agosto de 2025, e as organizações têm até 8 de setembro de 2025 para implementar as mitig ações recomendadas. A falha, classificada como CWE-78, pode ser explorada por usuários com acesso legítimo, permitindo movimentos laterais e escalonamento de privilégios dentro de redes comprometidas. Embora não haja confirmação de uso em campanhas de ransomware, a inclusão no KEV indica exploração ativa. As empresas que utilizam o Apex One enfrentam riscos imediatos, pois a exploração dessa vulnerabilidade pode comprometer a infraestrutura de segurança e desativar mecanismos de proteção de endpoints. A CISA recomenda que as equipes de segurança priorizem esforços de correção e implementem segmentação de rede para limitar movimentos laterais.