Ciberataques

Brasil registra 315 bilhões de tentativas de ciberataques em 2025

Uma pesquisa da Fortinet revelou que o Brasil acumulou 315 bilhões de tentativas de ciberataques no primeiro semestre de 2025, representando mais de 80% do total de ataques na América Latina. Durante o Fortinet Cybersecurity Summit 2025, o vice-presidente de engenharia da empresa, Alexandre Bonatti, destacou que a maioria dos ataques no Brasil é direcionada, visando alvos específicos e com o objetivo de monetização. Os criminosos agora tratam os ataques como uma estratégia de negócios, buscando maximizar lucros. O Brasil se torna um alvo atraente devido à combinação de grandes instituições e baixa maturidade em segurança cibernética, especialmente em um cenário de transformação digital. Bonatti também mencionou que setores que utilizam Internet das Coisas (IoT), como indústria e saúde, estão entre os mais vulneráveis, principalmente quando operam com dispositivos desprotegidos ou desatualizados. A pesquisa indica que a educação em cibersegurança no Brasil ainda é precária, o que facilita a exploração por criminosos. Com o aumento da lucratividade dos ataques, a situação exige atenção urgente das empresas e profissionais de segurança da informação.

Brasil lidera ranking de ciberataques na América Latina, aponta Netscout

O Brasil se destaca como o país mais atacado da América Latina em cibersegurança, com mais de 514 mil incidentes registrados no segundo semestre de 2024, representando mais da metade dos 1,06 milhões de ataques na região. O relatório da Netscout revela um aumento de quase 30% em relação ao semestre anterior. Os ataques mais comuns incluem negação de serviço distribuído (DDoS) e ransomware, frequentemente visando extorquir empresas por meio de resgates em criptomoedas. A crescente sofisticação dos ataques, impulsionada pelo uso de inteligência artificial, permite que criminosos automatizem campanhas e criem e-mails falsos convincentes. O Brasil não apenas é um alvo, mas também um vetor de ciberataques, com a fragilidade das redes corporativas sendo um fator crítico. Especialistas alertam que a segurança deve ir além do perímetro das redes, abrangendo dispositivos pessoais, devido a vulnerabilidades como a falha no protocolo de roaming SS7. Para mitigar esses riscos, a Netscout propõe uma plataforma que utiliza inteligência artificial para detectar anomalias e proteger as infraestruturas digitais. O cenário exige que as empresas invistam em prevenção e monitoramento contínuo para enfrentar a crescente ameaça cibernética.