China

China se desconecta da internet global por uma hora - erro ou teste?

Recentemente, a China experimentou uma interrupção em sua conexão com a internet global, que durou 74 minutos, afetando especificamente o tráfego no TCP port 443, utilizado para HTTPS. O incidente ocorreu entre 00:34 e 01:48, horário de Pequim, quando a maioria dos cidadãos estava dormindo, levantando questões sobre se foi um erro ou uma ação intencional. Durante a interrupção, o Grande Firewall da China bloqueou o acesso a sites externos e interrompeu serviços de empresas como Apple e Tesla. Curiosamente, apenas o port 443 foi afetado, enquanto outros, como 22 (SSH) e 80 (HTTP), permaneceram operacionais. A análise sugere que o dispositivo responsável pela interrupção não correspondia aos equipamentos conhecidos do Grande Firewall, o que pode indicar um novo dispositivo de censura ou uma configuração incorreta. Além disso, não houve eventos políticos significativos que pudessem justificar a ação, tornando a situação ainda mais enigmática. Coincidentemente, horas antes, o Paquistão também enfrentou uma queda significativa no tráfego da internet, o que pode indicar uma possível conexão entre os dois eventos, dado o histórico de censura em ambos os países.

Aplicativos de VPN gratuitos com vínculos à Rússia e China

Pesquisadores de segurança identificaram que 12 aplicativos de VPN gratuitos disponíveis nas lojas Google Play e Apple App Store possuem impressões digitais de redes russas, enquanto seis têm traços chineses. Entre esses, cinco VPNs estão associadas a uma empresa baseada em Xangai, supostamente ligada ao exército chinês. Embora essas impressões não confirmem necessariamente a propriedade russa ou chinesa, especialistas recomendam cautela em relação à privacidade dos dados. Os aplicativos afetados incluem Turbo VPN e VPN Proxy Master, que utilizam kits de desenvolvimento de software (SDKs) de origem russa ou chinesa, indicando uma possível intenção de controle. A análise revela que a maioria dos aplicativos que se comunicam com domínios russos não está listada na App Store da Apple, sugerindo uma abordagem mais rigorosa da empresa em relação a VPNs ligadas à Rússia. O uso de VPNs não verificadas pode expor os usuários a riscos de privacidade, como rastreamento invasivo e vigilância estrangeira. Para uma navegação segura, recomenda-se considerar VPNs confiáveis como Privado VPN, Proton VPN e Windscribe VPN.

VPNs gratuitas com vínculos chineses e russos levantam preocupações

Um relatório do Tech Transparency Project revelou que mais de 20 das 100 principais VPNs gratuitas nas lojas de aplicativos dos EUA têm indícios de propriedade chinesa, sem divulgações claras sobre esses vínculos. Após a publicação do relatório, a Apple removeu alguns aplicativos suspeitos, mas muitos permanecem disponíveis. A Comparitech analisou 24 aplicativos de VPN, tanto para Android quanto para iOS, e encontrou que seis deles se comunicam com domínios chineses, enquanto oito se conectam a IPs russos. Esses sinais não confirmam a propriedade, mas levantam preocupações sobre a privacidade dos usuários, já que as leis da China e da Rússia podem forçar VPNs a monitorar dados. A análise também revelou que algumas VPNs utilizam SDKs chineses ou russos, o que pode indicar controle ou desenvolvimento por entidades desses países. A Comparitech recomenda que os usuários verifiquem a origem de suas VPNs, já que a falta de transparência pode ser um sinal de alerta. VPNs baseadas na China ou na Rússia não podem garantir serviços de ‘sem registros’, o que é essencial para a proteção da privacidade do usuário.