Automação

A corrida por cada nova CVE a velocidade dos ataques cibernéticos

Um estudo recente revela que entre 50% e 61% das vulnerabilidades recém-divulgadas têm seu código de exploração desenvolvido em até 48 horas. Com base no catálogo de vulnerabilidades conhecidas da CISA, centenas de falhas de software são rapidamente alvo de ataques após sua divulgação. Essa dinâmica cria uma corrida global entre atacantes e defensores, onde os primeiros operam em velocidade de máquina, enquanto as equipes de TI e segurança atuam em ritmo humano. A automação se tornou essencial, pois a tradicional abordagem de patching mensal ou trimestral já não é suficiente. Os atacantes, que operam com scripts automatizados e inteligência artificial, conseguem explorar vulnerabilidades críticas antes que as organizações tenham tempo de analisá-las ou aplicar correções. Além disso, os atacantes podem se dar ao luxo de falhar em suas tentativas, enquanto os defensores precisam garantir uma estabilidade quase perfeita. Para enfrentar essa nova realidade, as organizações devem adotar sistemas de resposta automatizados e políticas de remediação ágeis, que permitam uma defesa mais rápida e eficaz. A automação não apenas reduz a carga de trabalho das equipes de segurança, mas também melhora a eficiência na aplicação de patches e na resposta a incidentes, tornando a defesa cibernética um processo adaptativo e autossustentável.

Redução Dinâmica da Superfície de Ataque Uma Nova Abordagem em Cibersegurança

As equipes de segurança enfrentam diariamente o desafio de gerenciar um número excessivo de riscos e alertas, muitas vezes se sentindo sobrecarregadas e sempre um passo atrás. O artigo apresenta a Redução Dinâmica da Superfície de Ataque (DASR), uma abordagem inovadora que promete transformar a defesa cibernética. Ao contrário das ferramentas tradicionais que apenas identificam problemas, o DASR atua em segundo plano, monitorando mudanças arriscadas e fechando vulnerabilidades automaticamente. Isso é crucial em um cenário onde a superfície de ataque está em constante evolução devido a novos aplicativos, sistemas em nuvem e dispositivos remotos. O webinar promovido pela The Hacker News e Bitdefender abordará a eficácia do DASR, destacando como a automação e o contexto podem reduzir riscos em tempo real. Especialistas da Bitdefender compartilharão experiências práticas e mostrarão como o sistema PHASR pode prevenir ataques antes que eles causem danos. Essa abordagem não só promete aliviar a carga das equipes de segurança, mas também oferece uma maneira mais eficiente de proteger as organizações contra ameaças cibernéticas.

Migração de dados legados não é mais adequada, mas o que deve mudar?

A migração de dados legados, frequentemente vista como uma tarefa administrativa de TI, precisa ser reavaliada à luz da complexidade crescente dos ambientes de TI modernos. Com mais de 80% dos dados empresariais sendo não estruturados e dispersos em diferentes formatos e tecnologias de armazenamento, as ferramentas tradicionais de migração falham em interpretar esses conjuntos de dados. Isso pode resultar na transferência de informações redundantes ou sensíveis para ambientes inadequados, aumentando riscos e ineficiências. Para uma migração eficaz, as organizações devem primeiro mapear seu patrimônio de dados, entendendo o que é armazenado, como é utilizado e sua relevância. A adoção de ferramentas de gerenciamento de dados inteligentes que utilizam análise de metadados pode facilitar essa tarefa, permitindo decisões estratégicas sobre a retenção, realocação ou exclusão de dados. Além disso, a automação pode reduzir o esforço manual e garantir consistência, transformando a migração em um mecanismo proativo de modernização da infraestrutura. A colaboração entre equipes de TI, conformidade e negócios é essencial para alinhar as decisões de migração com as prioridades organizacionais e regulamentares. Medir o desempenho da migração através de KPIs claros pode ajudar a demonstrar valor e promover melhorias contínuas.

Como evitar o burnout em equipes de cibersegurança

O burnout nas equipes de Segurança da Informação (SOC) é um problema crescente, causado principalmente pela sobrecarga de alertas e pela falta de ferramentas adequadas. O artigo apresenta três passos práticos para mitigar esse desgaste e melhorar a eficiência das equipes. O primeiro passo é reduzir a sobrecarga de alertas, utilizando análises em tempo real que oferecem contexto completo sobre as ameaças, permitindo que os analistas priorizem e ajam com confiança. O segundo passo envolve a automação de tarefas repetitivas, liberando os analistas para se concentrarem em investigações mais complexas. A combinação de automação com análise interativa pode aumentar significativamente a eficiência das operações. Por fim, a integração de inteligência de ameaças em tempo real ajuda a minimizar o trabalho manual, permitindo que os analistas acessem dados atualizados sem precisar alternar entre várias ferramentas. Essas melhorias não apenas ajudam a prevenir o burnout, mas também tornam as equipes mais ágeis e focadas em suas atividades principais.

Por que as defesas tradicionais contra bots falham na automação inteligente

Com a aceleração da transformação digital, o tráfego de bots representa mais da metade do tráfego na internet, com bots maliciosos sendo responsáveis pela maioria das ameaças. Esses ataques automatizados se tornaram uma das maiores ameaças para empresas online, pois os bots evoluíram para imitar o comportamento humano e se adaptar a medidas de segurança. As defesas tradicionais, como firewalls de aplicações web (WAFs) e detecções baseadas em JavaScript, são reativas e dependem de padrões conhecidos, tornando-se ineficazes contra bots modernos que mudam rapidamente. Além disso, as defesas do lado do cliente introduzem riscos adicionais, pois o código pode ser manipulado por atacantes. O artigo destaca que a detecção do lado do servidor, que analisa o comportamento e a intenção do tráfego, é a única estratégia eficaz para enfrentar essas novas ameaças. Essa abordagem permite que as empresas detectem bots que se disfarçam como usuários legítimos, aumentando a eficácia da segurança em até 33 vezes. A evolução dos bots exige uma defesa igualmente inteligente, pois os danos vão além das perdas financeiras, afetando a integridade dos dados e a competitividade das empresas.

Da exaustão à superação fotógrafos recuperam tempo perdido com IA

A indústria da fotografia está passando por uma transformação significativa com a adoção de ferramentas de inteligência artificial (IA), conforme revelado no relatório Aftershoot Photography Workflow Report de 2025. Com base em respostas de mais de 1.000 fotógrafos profissionais globalmente, o estudo indica que 81% dos entrevistados que implementaram fluxos de trabalho baseados em IA melhoraram seu equilíbrio entre vida profissional e pessoal, recuperando tempo anteriormente perdido em edições repetitivas. Um dado impressionante é que 64% dos fotógrafos afirmaram que seus clientes não perceberam diferença entre imagens editadas por IA e aquelas editadas manualmente. Essa mudança de percepção está redefinindo o que significa ter um negócio criativo sustentável, permitindo que os profissionais se concentrem em crescimento pessoal e bem-estar mental. Além disso, 28% dos fotógrafos agora conseguem entregar galerias completas em menos de uma semana, o que representa o dobro da taxa de 2024. A automação não apenas aumenta a produtividade, mas também redefine o tempo criativo, permitindo que os fotógrafos se concentrem em projetos pessoais e desenvolvimento de habilidades. A pesquisa sugere que a IA não substitui a criatividade, mas a amplifica, ajudando os fotógrafos a atender às expectativas de entrega rápida e qualidade consistente.

Gemini CLI no Kali Linux Guia para Tarefas Automatizadas de Pentest

O Kali Linux 2025.3 apresenta o Gemini CLI, uma interface de linha de comando de código aberto que integra a inteligência artificial Gemini do Google diretamente no terminal. Essa ferramenta inovadora transforma o teste de penetração tradicional ao automatizar tarefas de reconhecimento, enumeração e varredura de vulnerabilidades. Com comandos em linguagem natural, os profissionais de segurança podem delegar fluxos de trabalho repetitivos e se concentrar em análises mais profundas e remediações estratégicas.

A IA está mudando a automação, mas nem sempre para melhor

A automação impulsionada pela inteligência artificial (IA) está transformando a forma como as organizações operam, mas não sem desafios significativos. O artigo destaca que a busca por automação total pode resultar em sistemas frágeis, onde a intervenção humana excessiva atrasa respostas e a rigidez das regras não se adapta a novas ameaças. Além disso, o uso excessivo de IA pode gerar processos obscuros que comprometem a confiança e a conformidade. Para líderes de cibersegurança e operações, a necessidade de fluxos de trabalho rápidos, confiáveis e auditáveis é crucial. O webinar ‘Workflow Clarity: Where AI Fits in Modern Automation’, apresentado por Thomas Kinsella, Co-fundador e Diretor de Clientes da Tines, abordará como as equipes de segurança estão integrando pessoas, regras e agentes de IA de forma intencional para criar fluxos de trabalho eficazes. Os participantes aprenderão a identificar onde a IA é mais útil, como evitar a complexidade desnecessária e garantir a segurança e a auditabilidade dos processos. O evento é voltado para líderes que buscam estratégias práticas para implementar automação que fortaleça as defesas sem criar novos riscos.

IA Agente amiga ou inimiga da cibersegurança?

A convergência de aprendizado de máquina avançado, automação e IA generativa está transformando rapidamente o cenário de ameaças cibernéticas. O surgimento da IA Agente, que pode aprender, tomar decisões e agir de forma autônoma, representa um novo desafio para a cibersegurança. Diferentemente da IA generativa, que apenas reage a entradas, a IA Agente é capaz de inferir e se adaptar independentemente, o que a torna atraente para adversários que buscam explorar suas capacidades. As organizações enfrentam riscos crescentes relacionados ao controle de acesso, vazamento de dados e exposição não intencional de informações sensíveis. Para se defender, as empresas devem adotar a IA Agente como uma extensão de suas equipes de segurança, utilizando-a para detectar vulnerabilidades e antecipar comportamentos de ameaças. No entanto, a implementação segura e estratégica dessa tecnologia é crucial, pois a falta de estruturas claras pode resultar em lacunas de segurança significativas. A adoção cautelosa e gradual da IA Agente, com um foco em governança e integração humano-máquina, é recomendada para mitigar riscos e maximizar benefícios.

Top 10 Melhores Softwares de Gerenciamento Autônomo de Endpoints em 2025

No ambiente digital atual, a gestão segura e eficiente de dispositivos distribuídos é um dos principais desafios enfrentados pelas equipes de TI. O artigo destaca a crescente adoção de softwares de Gerenciamento Autônomo de Endpoints (AEM) como uma solução para automatizar tarefas manuais, simplificar a conformidade e proteger os endpoints contra ameaças cibernéticas. Os melhores softwares de AEM não apenas monitoram, mas também preveem, automatizam e previnem problemas antes que eles afetem o fluxo de trabalho.

Top 10 Melhores Softwares de Gerenciamento de Endpoint em 2025

O gerenciamento de endpoints é crucial para a segurança e eficiência das empresas, especialmente em um cenário de trabalho híbrido e remoto. Com o aumento das ameaças digitais, as organizações precisam de soluções robustas para monitorar e proteger dispositivos como laptops, tablets e smartphones. O artigo apresenta as 10 melhores plataformas de gerenciamento de endpoints para 2025, destacando a importância de ferramentas que oferecem visibilidade, automação e governança sem sobrecarregar as equipes de TI. As soluções listadas incluem Microsoft Intune, Ivanti Neurons, e Workspace ONE UEM, cada uma com características específicas que atendem a diferentes necessidades empresariais. Por exemplo, o Microsoft Intune se destaca pela integração com o ecossistema Microsoft, enquanto o Ivanti Neurons é ideal para empresas que priorizam automação e experiência do usuário. A escolha do software adequado pode não apenas melhorar a segurança, mas também aumentar a produtividade e reduzir custos operacionais.

As 10 Melhores Ferramentas de Orquestração, Automação e Resposta em 2025

As ferramentas de Orquestração, Automação e Resposta em Segurança (SOAR) estão transformando a forma como as organizações enfrentam ameaças cibernéticas, otimizando fluxos de trabalho de segurança e automatizando respostas a incidentes. Em um cenário de superfícies de ataque complexas e fadiga de alertas, as soluções SOAR permitem que as equipes de segurança respondam mais rapidamente, reduzam a carga de trabalho manual e mantenham a conformidade em ambientes híbridos. Este guia abrangente analisa as 10 principais plataformas SOAR, destacando especificações, recursos únicos, prós e contras, além de razões práticas para adoção.

Automação de Alertas de Segurança com IA Eficiência e Consistência

O artigo destaca uma nova funcionalidade da plataforma Tines, que oferece mais de 1.000 fluxos de trabalho pré-construídos para equipes de segurança. Um dos fluxos de trabalho em destaque automatiza o manuseio de alertas de segurança, utilizando agentes de IA para identificar e executar Procedimentos Operacionais Padrão (SOPs) relevantes armazenados no Confluence. Esse processo visa resolver o problema da triagem manual de alertas, que é demorado e suscetível a erros humanos. Com a automação, as equipes podem responder mais rapidamente e de forma consistente, reduzindo o tempo médio de remediação (MTTR) e melhorando a documentação das ações tomadas. O fluxo de trabalho é configurável e pode ser integrado a diversas ferramentas de segurança, como CrowdStrike e Slack, permitindo uma resposta coordenada e eficiente a incidentes. O guia também fornece instruções passo a passo para a implementação do fluxo de trabalho, tornando-o acessível para as equipes de segurança que buscam otimizar suas operações.

A Automação como Diferencial na Cibersegurança para Provedores de Serviços

Os provedores de serviços gerenciados (MSPs) e provedores de serviços de segurança gerenciados (MSSPs) enfrentam uma crescente pressão para oferecer resultados robustos em cibersegurança, em um cenário de ameaças em ascensão e requisitos de conformidade em evolução. Os clientes buscam proteção eficaz sem a necessidade de gerenciar a cibersegurança por conta própria, o que exige que os provedores equilibrem essas demandas crescentes com a eficiência operacional. Muitas vezes, esses provedores ainda dependem de processos manuais que dificultam a consistência e a escalabilidade dos serviços. A automação surge como uma solução viável, permitindo a otimização de tarefas repetitivas e a melhoria da eficiência. O artigo destaca que a automação pode reduzir em até 70% o tempo gasto em tarefas como avaliações de risco, desenvolvimento de políticas e relatórios de progresso. Além disso, apresenta um guia prático para a implementação da automação, que inclui a avaliação de processos atuais, definição de metas, seleção de modelos de implantação e treinamento das equipes. A automação não apenas melhora a eficiência, mas também permite que os provedores entreguem serviços de alta qualidade de forma consistente, aumentando a satisfação do cliente e a capacidade de crescimento.

CISA publica novos avisos sobre vulnerabilidades críticas em ICS

A Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura (CISA) dos EUA divulgou três novos avisos sobre Sistemas de Controle Industrial (ICS) que destacam vulnerabilidades críticas em produtos de automação e controle. Os avisos, publicados em 26 de agosto de 2025, abordam falhas em softwares de interface homem-máquina, controladores lógicos programáveis e dispositivos de monitoramento de bombas. Cada aviso classifica a severidade das vulnerabilidades utilizando o Sistema Comum de Pontuação de Vulnerabilidades (CVSS) e oferece estratégias de mitigação, como endurecimento de configurações e atualizações de software. As organizações que utilizam os produtos afetados são instadas a avaliar sua exposição, implementar soluções alternativas e aplicar patches fornecidos pelos fornecedores imediatamente. Além disso, recomenda-se que os administradores validem os controles de segmentação de rede, reforcem políticas de acesso e monitorem atividades anômalas que possam indicar tentativas de exploração. As vulnerabilidades identificadas têm severidades que variam de 7.8 a 9.1, sendo a mais crítica a relacionada ao software VT-Designer da INVT Electric. A CISA enfatiza a importância de uma gestão eficaz de patches e um monitoramento contínuo para proteger as operações industriais contra possíveis ataques.

HexStrike AI integra ChatGPT, Claude e Copilot com 150 ferramentas de segurança

A HexStrike AI, plataforma líder em cibersegurança impulsionada por inteligência artificial, anunciou uma nova atualização que integra assistentes de IA como ChatGPT, Claude e Copilot com mais de 150 ferramentas de segurança, incluindo Burp Suite e Nmap. Essa atualização, parte da versão 6.0 da HexStrike AI, permite que desenvolvedores e pesquisadores de segurança realizem testes de penetração e avaliações de vulnerabilidades de forma autônoma e em uma escala sem precedentes. A arquitetura multi-agente da HexStrike AI conta com 12 agentes especializados que colaboram para executar fluxos de trabalho de segurança complexos. Através do protocolo “FastMCP”, os assistentes de IA podem invocar diretamente as ferramentas de segurança, automatizando tarefas como reconhecimento de rede e desenvolvimento de exploits. Profissionais de segurança agora podem, por exemplo, solicitar uma auditoria de segurança em um site e ver a execução automática de testes em segundos. A HexStrike AI v6.0 está disponível sob uma licença MIT de código aberto, permitindo que desenvolvedores integrem facilmente suas ferramentas de segurança com assistentes de IA.