Atualizações De Segurança

Múltiplas vulnerabilidades no GitLab permitem ataques de negação de serviço

O GitLab divulgou atualizações críticas para suas edições Community (CE) e Enterprise (EE) visando corrigir várias vulnerabilidades que podem ser exploradas para provocar ataques de negação de serviço (DoS). As versões 18.5.1, 18.4.3 e 18.3.5 incluem correções essenciais que devem ser aplicadas imediatamente em todas as instalações autogeridas. As falhas identificadas incluem controle de acesso inadequado na API do runner, DoS na coleta de eventos, validação de JSON e pontos de upload. Essas vulnerabilidades permitem que usuários não autenticados sobrecarreguem APIs e rotinas de validação, resultando em uso excessivo de recursos. Além disso, um erro de autorização na construção de pipelines pode permitir a execução não autorizada de jobs. O GitLab já implementou as correções em sua plataforma hospedada, e os clientes dedicados não precisam tomar nenhuma ação. A atualização é crucial para manter a disponibilidade e a segurança dos dados dos projetos. A empresa recomenda que todas as instalações afetadas atualizem para as versões mais recentes o mais rápido possível, já que a falta de ação pode resultar em interrupções significativas nos serviços.

O que é uma vulnerabilidade de dia zero?

Uma vulnerabilidade de dia zero, ou zero-day, refere-se a uma falha de segurança recém-descoberta que ainda não foi corrigida pelos desenvolvedores. O termo ‘dia zero’ indica que não há tempo para uma correção antes que a vulnerabilidade possa ser explorada por hackers. Esses cibercriminosos podem criar malwares para explorar essas falhas, comprometendo dados de usuários e sistemas. A exploração geralmente ocorre através de engenharia social, como e-mails de phishing, e pode resultar em invasões prolongadas, já que muitos usuários não atualizam seus sistemas rapidamente após a liberação de patches. A Kaspersky identifica diversos atores que exploram essas vulnerabilidades, incluindo cibercriminosos, hacktivistas e espiões corporativos. Exemplos notáveis incluem falhas no navegador Chrome e na plataforma Zoom, além do famoso worm Stuxnet, que afetou o programa nuclear do Irã. Para mitigar riscos, é crucial que os usuários mantenham seus sistemas atualizados e adotem práticas de segurança, como o uso de firewalls e antivírus.

Atualizações de Segurança e Novas Ameaças em Cibersegurança

O boletim semanal de cibersegurança destaca as últimas ameaças digitais, incluindo a atualização de firmware da SonicWall para remover malware rootkit em dispositivos SMA 100, após a descoberta de ataques por um ator identificado como UNC6148. Além disso, uma vulnerabilidade crítica (CVE-2025-10184) foi encontrada em smartphones OnePlus, permitindo que aplicativos maliciosos acessem mensagens de texto sem permissão do usuário. O CISA também relatou uma violação em uma agência federal dos EUA, onde hackers exploraram uma falha no GeoServer para comprometer a rede. A prisão de membros do grupo Scattered Spider, que usou engenharia social para realizar ataques, e o uso de arquivos SVG maliciosos em campanhas de phishing na América Latina, como AsyncRAT, também foram abordados. Essas informações ressaltam a necessidade de atualização constante e vigilância em cibersegurança, especialmente para empresas que operam em ambientes digitais complexos.

Windows 11 Versão 22H2 Chega ao Fim do Suporte em 60 Dias

A Microsoft alertou que o suporte para o Windows 11 versão 22H2 terminará em 14 de outubro de 2025, o que significa que dispositivos que ainda utilizarem essa versão não receberão mais atualizações de segurança. Isso representa um risco significativo, pois sistemas não atualizados ficarão vulneráveis a ameaças cibernéticas, como exploits de dia zero e ransomware. A empresa recomenda que organizações, especialmente as do setor empresarial e educacional, atualizem para a versão 24H2 do Windows 11 para garantir a continuidade da proteção e acesso a novos recursos. A falta de atualizações pode resultar em violações de dados, interrupções operacionais e problemas de conformidade, especialmente em ambientes regulados. Além disso, a Microsoft oferece um programa de Atualizações de Segurança Estendidas (ESU) para aqueles que não conseguirem migrar a tempo, embora isso envolva custos adicionais. A preparação para a migração deve incluir a validação da compatibilidade de aplicativos e o treinamento da equipe de TI para uma implementação eficiente.

Google corrige 120 falhas de segurança no Android em setembro de 2025

Em setembro de 2025, o Google lançou atualizações de segurança para corrigir 120 vulnerabilidades no sistema operacional Android, incluindo duas falhas críticas que já foram exploradas em ataques direcionados. As vulnerabilidades CVE-2025-38352 e CVE-2025-48543, ambas relacionadas a escalonamento de privilégios, permitem que um invasor obtenha acesso elevado sem a necessidade de permissões adicionais ou interação do usuário. O Google não divulgou detalhes sobre como essas falhas foram utilizadas em ataques reais, mas indicou que há evidências de exploração limitada e direcionada. Além dessas, foram corrigidas várias outras vulnerabilidades que afetam componentes do Framework e do Sistema, incluindo falhas de execução remota de código e negação de serviço. Para facilitar a implementação das correções, o Google disponibilizou dois níveis de patch de segurança, permitindo que parceiros do Android abordem rapidamente as vulnerabilidades comuns. A empresa enfatizou a importância de que todos os parceiros implementem as correções recomendadas. Este cenário destaca a necessidade de vigilância contínua e atualização dos sistemas para mitigar riscos de segurança.

Cisco lança atualizações para falha crítica no Secure Firewall

A Cisco divulgou atualizações de segurança para corrigir uma falha de alta severidade no software Secure Firewall Management Center (FMC), identificada como CVE-2025-20265, com uma pontuação CVSS de 10.0. Essa vulnerabilidade afeta a implementação do subsistema RADIUS, permitindo que um atacante remoto e não autenticado injete comandos de shell arbitrários que podem ser executados pelo dispositivo. A falha ocorre devido à falta de tratamento adequado da entrada do usuário durante a fase de autenticação, possibilitando que um invasor envie dados maliciosos ao tentar autenticar-se no servidor RADIUS configurado. Para que a exploração seja bem-sucedida, o Cisco Secure FMC Software deve estar configurado para autenticação RADIUS na interface de gerenciamento baseada na web ou no SSH. As versões afetadas incluem 7.0.7 e 7.7.0, e não há alternativas além da aplicação dos patches fornecidos pela Cisco. Além dessa vulnerabilidade crítica, a Cisco também corrigiu várias outras falhas de alta severidade, todas exigindo atenção imediata dos usuários para evitar possíveis explorações. Embora nenhuma das falhas tenha sido explorada ativamente até o momento, é crucial que os usuários atualizem suas instâncias para as versões mais recentes.