Hackers exploram vulnerabilidade do navegador Atlas para injetar código malicioso no ChatGPT
Pesquisadores de cibersegurança da LayerX identificaram uma vulnerabilidade crítica no navegador Atlas da OpenAI, que permite a injeção de instruções maliciosas no sistema de memória do ChatGPT por meio de ataques de Cross-Site Request Forgery (CSRF). Essa falha, divulgada de forma responsável à OpenAI em 27 de outubro de 2025, representa um risco significativo para usuários que dependem da IA para codificação e gerenciamento de sistemas. O ataque se aproveita de uma fraqueza na forma como o Atlas lida com sessões autenticadas, permitindo que atacantes utilizem credenciais de autenticação de vítimas para injetar instruções ocultas na memória do ChatGPT. Uma vez comprometida, essa memória contaminada pode executar código remoto e potencialmente conceder controle sobre contas de usuários e sistemas conectados. Além disso, o navegador Atlas demonstrou deficiências alarmantes em detectar e bloquear ataques de phishing, aumentando ainda mais a vulnerabilidade dos usuários. A pesquisa revelou que apenas 6 de 103 páginas maliciosas foram bloqueadas, resultando em uma taxa de falha de 94,2%. Essa situação é particularmente preocupante, pois a memória contaminada persiste em todos os dispositivos onde o usuário acessa sua conta, dificultando a detecção e remediação do ataque.
