Aplicativos Móveis

Exposição em massa de dados sensíveis em aplicativos do Firebase

Uma análise de segurança revelou que mais de 150 aplicativos móveis populares estão expondo inadvertidamente dados sensíveis dos usuários devido a configurações inadequadas nos serviços do Google Firebase. A pesquisa, conduzida pelo especialista Icex0, auditou cerca de 1.200 aplicativos e descobriu que aproximadamente 80% deles utilizam serviços do Firebase. Entre os aplicativos vulneráveis, cerca de 150 apresentaram regras de segurança mal configuradas, permitindo acesso não autenticado a repositórios de dados críticos. As informações expostas incluem detalhes de pagamento, credenciais de usuários, mensagens privadas, senhas em texto claro, coordenadas de localização e chaves de acesso a serviços como AWS e GitHub. Um caso alarmante envolveu um aplicativo com mais de 100 milhões de downloads que armazenava fotos de documentos de identidade emitidos pelo governo, acessíveis sem autenticação. As falhas de segurança são atribuídas a quatro serviços do Firebase: Realtime Databases, Cloud Storage Buckets, Firestore e Remote Configuration. O problema é exacerbado por desenvolvedores que mantêm o modo de teste ou configuram regras de segurança excessivamente permissivas. Para mitigar essas vulnerabilidades, foi desenvolvido o OpenFirebase, um scanner de segurança automatizado que analisa arquivos APK para identificar configurações vulneráveis do Firebase, revelando uma quantidade significativa de dados expostos que ferramentas existentes não detectam.

33 dos apps Android vazam dados sensíveis no iOS, taxa é de 20

Um relatório recente da Zimperium revelou que 33% dos aplicativos Android e 20% dos aplicativos iOS apresentam vulnerabilidades que podem expor dados sensíveis dos usuários. O estudo destaca que cerca de 50% dos aplicativos ainda contêm segredos hardcoded, como chaves de API, que podem ser explorados por cibercriminosos. Além disso, 1 em cada 5 dispositivos Android é afetado por malware, e quase 1 em cada 3 aplicativos financeiros no Android é vulnerável a ataques man-in-the-middle, mesmo com defesas SSL. As fraquezas no lado do cliente estão facilitando novas formas de roubo de dados e manipulação de aplicativos. Especialistas sugerem que, para melhorar a segurança, os fabricantes devem atualizar constantemente os aplicativos e criar APIs mais seguras. A mudança de foco deve ser na proteção do próprio trabalho dos aplicativos, em vez de apenas proteger os dispositivos. O relatório alerta para a necessidade urgente de ações para mitigar essas vulnerabilidades e proteger os usuários contra ataques maliciosos.

Operação SlopAds Fraude publicitária em 224 aplicativos

Uma operação massiva de fraude publicitária, conhecida como SlopAds, foi identificada, envolvendo um conjunto de 224 aplicativos que atraíram 38 milhões de downloads em 228 países. Segundo o relatório da equipe de pesquisa da HUMAN, esses aplicativos utilizam esteganografia e criam WebViews ocultos para direcionar usuários a sites controlados pelos criminosos, gerando impressões e cliques fraudulentos em anúncios. Durante seu pico, a operação gerou 2,3 bilhões de solicitações de lances por dia, com a maior parte do tráfego proveniente dos EUA (30%), Índia (10%) e Brasil (7%). A fraude é ativada apenas quando o aplicativo é baixado após um clique em um anúncio, o que leva à instalação de um módulo de fraude chamado FatModule. Este módulo é disfarçado em arquivos PNG, que ocultam o APK e coletam informações do dispositivo. A HUMAN também destacou que a operação SlopAds representa um aumento na sofisticação das fraudes publicitárias móveis, complicando a detecção ao misturar tráfego malicioso com dados legítimos. O Google já removeu os aplicativos envolvidos da Play Store, interrompendo a ameaça.

Top 10 Melhores Serviços de Teste de Penetração em Aplicativos Móveis em 2025

O artigo apresenta uma análise dos dez melhores serviços de teste de penetração em aplicativos móveis para 2025, destacando a importância dessa prática na segurança cibernética. Os testes de penetração são cruciais, pois as aplicações móveis são um vetor primário para vazamentos de dados, enfrentando ameaças únicas como armazenamento inseguro de dados e engenharia reversa. As empresas selecionadas foram avaliadas com base em sua experiência, confiabilidade e a riqueza de recursos oferecidos, como testes manuais e automatizados, integração com DevSecOps e análise de APIs. Entre as empresas destacadas estão Bluefire Redteam, NowSecure e Cobalt, que se destacam por suas metodologias robustas e plataformas de teste contínuo. O artigo enfatiza que um teste de penetração eficaz não apenas identifica vulnerabilidades, mas também fornece orientações práticas para mitigação, ajudando as organizações a protegerem os dados dos usuários e a atenderem requisitos de conformidade.

A IA adversária está ameaçando suas aplicações

O uso crescente de ferramentas de inteligência artificial (IA) está transformando o desenvolvimento de aplicativos, mas também facilitando ataques cibernéticos mais sofisticados. Com a previsão de que, até 2028, 90% dos engenheiros de software utilizarão assistentes de código baseados em IA, a velocidade de produção de aplicativos está aumentando. No entanto, essa mesma tecnologia está sendo explorada por cibercriminosos, que agora podem reverter engenharia e analisar aplicativos com facilidade. O relatório de 2025 da Digital.ai revela que 83% dos aplicativos foram atacados em janeiro de 2025, destacando a vulnerabilidade das aplicações, especialmente as móveis, que são frequentemente menos monitoradas. Além disso, novas técnicas de ataque, como o uso de modelos de linguagem para criar malware, estão tornando a detecção de ameaças mais difícil. Para mitigar esses riscos, as empresas devem integrar a segurança diretamente no processo de desenvolvimento, utilizando controles como RASP e criptografia avançada. A proteção de aplicativos em produção é essencial, pois cada aplicativo representa uma superfície de ataque que pode ser explorada. A segurança moderna não é apenas uma necessidade, mas uma prioridade para garantir a inovação sem comprometer a proteção.