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Análise do hotspot móvel TP-Link M8550 5G

O TP-Link M8550 é um hotspot móvel 5G que se destaca por seu design compacto e interface touchscreen intuitiva. Com suporte a Wi-Fi 6E, o dispositivo permite conexões rápidas e estáveis, ideal para quem precisa de internet em movimento sem depender do celular. A configuração é simples: basta inserir um cartão SIM com um plano de dados e conectar-se via Wi-Fi. O M8550 oferece até 14 horas de bateria, embora a qualidade da conexão dependa da cobertura da rede 5G. Durante os testes, o dispositivo conseguiu suportar múltiplas conexões simultâneas sem perda significativa de velocidade. Além disso, possui recursos adicionais como um slot para cartão microSD e a possibilidade de conectar antenas externas para melhorar o sinal. No entanto, é importante considerar que o custo do dispositivo é elevado, e é necessário um contrato de dados móveis separado, o que pode ser um fator limitante para alguns usuários. No geral, o TP-Link M8550 é uma opção sólida para quem busca uma solução de internet móvel eficiente e segura.

Atores de Ameaça Alegam Vazamento do Código Fonte da Huawei

Recentemente, surgiram alegações de que a Huawei sofreu uma violação de segurança em seus repositórios internos, com hackers afirmando ter extraído código fonte proprietário e ferramentas de desenvolvimento. Embora a autenticidade dessas alegações ainda não tenha sido confirmada, a possível exposição da arquitetura de software e dos mecanismos de segurança da Huawei representa riscos significativos para a empresa e seus clientes globais. Os materiais supostamente vazados incluem partes do código fonte de diversos projetos da Huawei, abrangendo software de gerenciamento de rede, firmware de estações base e bibliotecas de segurança. Especialistas em cibersegurança estão investigando a veracidade dessas afirmações, cientes de que os atores de ameaça podem exagerar ou fabricar informações para aumentar sua reputação. Se a violação for confirmada, o código vazado pode fornecer informações valiosas para ataques direcionados, comprometendo a segurança das redes em todo o mundo. Este incidente também intensifica as preocupações geopolíticas em torno da presença da Huawei em infraestruturas críticas, especialmente em implementações de 5G e redes governamentais. A Huawei ainda não se pronunciou publicamente sobre o incidente, mas recomendações incluem monitoramento contínuo das redes e compartilhamento de informações sobre ameaças entre organizações.

Hackers podem derrubar celulares e rebaixar redes 5G para 4G

Pesquisadores da Universidade de Tecnologia e Design de Cingapura (SUTD) descobriram um conjunto de falhas no firmware de modems 5G, denominado 5Ghoul, que permite a hackers rebaixar silenciosamente smartphones de 5G para 4G, expondo-os a riscos de segurança. O ataque utiliza um toolkit chamado SNI5GECT, que explora uma fase vulnerável de comunicação entre o celular e a torre de transmissão, onde mensagens críticas não são criptografadas. Isso permite que atacantes interceptem e injetem mensagens sem precisar das credenciais privadas do dispositivo. Os testes mostraram uma taxa de sucesso entre 70% e 90% a uma distância de cerca de 20 metros, afetando modelos populares de marcas como Samsung, Google, Huawei e OnePlus. Embora os pesquisadores afirmem que o toolkit é destinado a fins de pesquisa e não para uso criminoso, a possibilidade de derrubar dispositivos ou forçá-los a um downgrade levanta preocupações sobre a resiliência das redes atuais. Até o momento, não há relatos de abusos reais, mas a natureza pública e de código aberto do software aumenta o risco de que atores mal-intencionados possam adaptá-lo para fins prejudiciais.

Ataque inédito pode rebaixar conexões 5G sem estação falsa

Um grupo de acadêmicos da Universidade de Tecnologia e Design de Cingapura desenvolveu um novo ataque que permite rebaixar uma conexão 5G para uma geração inferior, sem a necessidade de uma estação base falsa. O ataque utiliza um kit de ferramentas de código aberto chamado Sni5Gect, que intercepta mensagens não criptografadas entre a estação base e o equipamento do usuário (como smartphones) e injeta mensagens no dispositivo alvo. Essa técnica pode causar falhas no modem do dispositivo, rebaixar a conexão para 4G e contornar autenticações. O ataque é realizado durante a fase inicial de conexão, onde as mensagens trocadas não são criptografadas, permitindo que o invasor capture e injete dados sem precisar das credenciais do usuário. Em testes com cinco smartphones, a equipe obteve uma taxa de sucesso de 70-90% na injeção de mensagens a uma distância de até 20 metros. A GSMA reconheceu a gravidade do ataque, atribuindo-lhe o identificador CVD-2024-0096. Os pesquisadores afirmam que o Sni5Gect é uma ferramenta fundamental para a pesquisa em segurança 5G, permitindo avanços na detecção e mitigação de intrusões em redes móveis.