Novo ransomware do Telegram apresenta falha que beneficia vítimas

O grupo de hacktivistas pró-Rússia, conhecido como CyberVolk, lançou um ransomware chamado VolkLocker, que opera exclusivamente pelo Telegram. Este modelo de ransomware como serviço (RaaS) foi projetado para facilitar a venda de códigos maliciosos, permitindo que até mesmo usuários sem conhecimentos técnicos possam utilizá-lo. No entanto, uma falha crítica foi descoberta: as chaves mestras de criptografia estão incluídas nos arquivos executáveis, permitindo que as vítimas recuperem seus dados sem pagar o resgate. O especialista Jim Walter, da SentinelOne, destacou que essa contradição revela dificuldades na operação do grupo, que, apesar de sua automação sofisticada, cometeu um erro ao deixar as chaves acessíveis. O ransomware utiliza escalonamento de privilégios para obter controle total das máquinas infectadas, mas a falta de geração dinâmica das chaves pode ser uma vantagem para as vítimas. Apesar dessa falha, o CyberVolk continua a ser uma ameaça significativa, com recursos adicionais como keyloggers e trojans de acesso remoto. A situação exige atenção, pois o ransomware pode impactar usuários desavisados e organizações em geral.

Fonte: https://canaltech.com.br/seguranca/novo-virus-do-telegram-vem-com-defeito-que-ajuda-vitimas-a-se-salvarem/

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BR DEFENSE CENTER: SECURITY BRIEFING
15/12/2025 • Risco: ALTO
RANSOMWARE

Novo ransomware do Telegram apresenta falha que beneficia vítimas

RESUMO EXECUTIVO
O ransomware VolkLocker, operado pelo grupo CyberVolk, apresenta uma falha que permite que as vítimas recuperem seus dados sem pagar resgate. Essa situação pode levar a um aumento na frequência de ataques, já que a operação é realizada em uma plataforma popular como o Telegram. A falta de geração dinâmica de chaves de criptografia representa um risco, mas também uma oportunidade para as vítimas.

💼 IMPACTO DE NEGÓCIO

Financeiro
Custos potenciais relacionados a interrupções operacionais e recuperação de dados.
Operacional
As vítimas podem recuperar seus dados sem pagar o resgate, mas ainda estão expostas a outras ameaças.
Setores vulneráveis
['Tecnologia', 'Serviços financeiros', 'Educação']

📊 INDICADORES CHAVE

Quase 50% dos ataques de ransomware começam pela VPN. Indicador
Primeiro ransomware feito com IA identificado, mas ainda não ativo. Contexto BR
Cerca de 50% das operações do CyberVolk são automatizadas. Urgência

⚡ AÇÕES IMEDIATAS

1 Verificar se há sinais de infecção por ransomware em sistemas que utilizam Telegram.
2 Implementar medidas de segurança adicionais, como autenticação multifator e monitoramento de atividades suspeitas.
3 Monitorar continuamente a atividade de ransomware e as comunicações no Telegram.

🇧🇷 RELEVÂNCIA BRASIL

CISOs devem se preocupar com a possibilidade de recuperação de dados sem pagamento, o que pode incentivar mais ataques. A operação do CyberVolk pode ser um modelo para outros grupos maliciosos.

⚖️ COMPLIANCE

Implicações legais relacionadas à LGPD, especialmente em caso de vazamento de dados.
Status
ativo
Verificação
alta
BR Defense Center

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