Vazamento

Logitech confirma ataque hacker e admite vazamento de dados de clientes

A Logitech confirmou ter sido alvo de um ataque de dia zero, resultando em um vazamento de dados considerado ’limitado’. O grupo de cibercrime Clop, conhecido por suas práticas de extorsão, foi identificado como responsável pelo ataque. Embora a empresa tenha garantido que a violação não afetou seus produtos ou operações, especialistas acreditam que informações sobre funcionários, consumidores e fornecedores podem ter sido comprometidas. A Logitech não tem certeza sobre quais dados específicos foram roubados, mas afirma que informações sensíveis, como registros de identidade e dados de cartão de crédito, não estavam armazenadas no sistema afetado. A vulnerabilidade explorada estava em uma plataforma de software de terceiros, que foi corrigida imediatamente após a descoberta. O incidente destaca a crescente preocupação com a segurança cibernética, especialmente em um cenário onde grupos como o Clop têm intensificado suas atividades de ransomware, afetando diversas empresas ao redor do mundo.

China nega, mas vazamento indica criação de armas cibernéticas estatais

Um vazamento significativo de dados da empresa chinesa Knownsec, especializada em cibersegurança, revelou informações que sugerem um possível envolvimento do governo da China em atividades de ciberespionagem. O incidente, que ocorreu no início de novembro de 2025, expôs cerca de 12 mil arquivos, totalizando aproximadamente 95 GB de registros de imigração da Índia, 3 TB de registros de chamadas da operadora sul-coreana LG Uplus e 459 GB de dados sobre transporte em Taiwan. Os documentos vazados indicam que a Knownsec, que frequentemente colabora com órgãos governamentais, poderia estar desenvolvendo “armas cibernéticas” para espionagem. Além disso, foram encontrados dados sensíveis de mais de 20 países, incluindo Japão e Reino Unido, e uma planilha detalhando ataques digitais a 80 empresas internacionais, principalmente no setor de telecomunicações. Os hackers teriam utilizado um trojan de acesso remoto (RAT) para obter controle total dos dispositivos infectados, além de ferramentas específicas para Android que permitiam a coleta de mensagens de aplicativos como Telegram. O governo chinês negou qualquer envolvimento, afirmando que não tem conhecimento sobre a violação de segurança, mas não descartou a possibilidade de que empresas estatais possam estar envolvidas em operações de inteligência cibernética.

Sato Corporation notifica violação de dados em outubro de 2025

A Sato Corporation anunciou a notificação de vítimas de uma violação de dados ocorrida em outubro de 2025, que comprometeu informações pessoais como nomes, endereços de e-mail, endereços postais, números de telefone e contas de clientes. Os hackers exploraram uma vulnerabilidade zero-day no software Oracle E-Business Suite, amplamente utilizado por grandes empresas para gerenciar finanças e recursos humanos. A Sato informou que o sistema afetado continha dados de pedidos, informações de envio e recebimento, além de contas a receber e a pagar, mas não incluiu senhas ou informações de produtos. O grupo de ransomware Clop reivindicou a responsabilidade pelo ataque, que afetou operações da Sato em vários países, incluindo Japão, EUA, Singapura, Malásia, Europa e Reino Unido. A Sato não confirmou se pagou ou não o resgate exigido, e a investigação sobre a extensão da violação está em andamento. O ataque destaca a crescente ameaça de grupos de ransomware que exploram vulnerabilidades em softwares críticos, com um aumento significativo de ataques a fabricantes em 2025.

Trabalho remoto e as grandes brechas de 2025 Causa ou desculpa conveniente?

O trabalho remoto, intensificado pela pandemia, trouxe à tona questões de segurança cibernética, mas não é o único responsável pelas brechas de dados. O artigo analisa como a combinação de falhas históricas, como credenciais expostas, controles fracos de terceiros e configurações inadequadas de serviços em nuvem, contribuiu para os incidentes de segurança em 2025. Embora o trabalho remoto tenha ampliado os riscos, ele não é o único fator. As investigações revelam que muitos ataques foram facilitados por erros humanos e vulnerabilidades em sistemas legados, independentemente da localização dos funcionários. Para mitigar esses riscos, os líderes empresariais devem priorizar a gestão de identidade, fortalecer a segurança de terceiros, corrigir desvios de configuração e medir métricas relevantes. O foco deve ser em sistemas e processos, em vez de culpar o trabalho remoto, para garantir uma abordagem mais eficaz na segurança cibernética.

Vazamento de dados do Washington Post afeta quase 10 mil funcionários

O Washington Post notificou cerca de 10 mil empregados e prestadores de serviço sobre um vazamento de dados que ocorreu devido a um ataque hacker em sistemas da Oracle, entre 10 de julho e 22 de agosto de 2025. A vulnerabilidade explorada foi identificada no Oracle E-Business Suite, um software amplamente utilizado para gerenciar recursos humanos, finanças e cadeias de suprimentos. Os hackers, associados ao grupo de ransomware Clop, tentaram extorquir a empresa em setembro, após a descoberta da brecha. Os dados comprometidos incluem informações sensíveis como nome completo, número de conta bancária, documentos de identidade e dados fiscais. A empresa IDX, especializada em proteção contra roubo de identidade, ofereceu serviços gratuitos aos afetados, recomendando medidas como o congelamento de segurança nos cartões de crédito. Este incidente ressalta a importância de monitorar e proteger sistemas críticos, especialmente em um cenário onde a segurança da informação é cada vez mais desafiadora.

Vazamento da Checkout.com ShinyHunters invade armazenamento em nuvem

A Checkout.com, processadora de pagamentos, revelou um vazamento significativo de dados após um ataque direcionado do grupo cibercriminoso ShinyHunters. O incidente levantou preocupações imediatas no setor fintech, mas a resposta rápida da empresa e sua comunicação transparente trouxeram alguma tranquilidade para seus parceiros comerciais e clientes. O ataque ocorreu devido à exploração de um sistema de armazenamento em nuvem legado, que estava acessível desde 2020 e continha registros internos sensíveis e informações de integração de comerciantes. A investigação da Checkout.com indicou que cerca de 25% de sua base atual de comerciantes poderia ser afetada. Apesar da demanda de resgate feita pelos criminosos, a empresa se recusou a pagar e, em vez disso, decidiu doar um valor equivalente para iniciativas de pesquisa em cibersegurança em instituições renomadas, como a Universidade Carnegie Mellon e o Centro de Cibersegurança da Universidade de Oxford. Este incidente destaca a vulnerabilidade representada por sistemas legados e a importância de uma gestão de infraestrutura abrangente. A Checkout.com se comprometeu a fortalecer sua postura de segurança e a apoiar os comerciantes afetados, mantendo canais de comunicação abertos para quaisquer preocupações.

Vazamento cibernético na China revela operações de hacking globais

Um recente vazamento de dados na empresa de segurança chinesa Knownsec expôs mais de 12.000 documentos classificados que revelam operações de hacking ligadas ao governo chinês. Os arquivos vazados incluem informações sobre ‘armas cibernéticas’, ferramentas internas de inteligência artificial e uma lista extensa de alvos internacionais, abrangendo mais de vinte países, como Japão, Índia e Reino Unido. Entre as informações preocupantes, estão planilhas que detalham ataques a 80 alvos estrangeiros, incluindo empresas de infraestrutura crítica e telecomunicações. O vazamento também revelou dados significativos, como 95GB de registros de imigração da Índia e 3TB de logs de chamadas da LG U Plus da Coreia do Sul. Os especialistas identificaram a presença de Trojans de Acesso Remoto (RATs) que podem comprometer sistemas operacionais populares, além de dispositivos de hacking de hardware utilizados pela Knownsec. Apesar das tentativas do governo chinês de desmentir o incidente, a profundidade da infiltração sugere uma colaboração estreita entre empresas privadas e operações estatais. Este evento destaca a necessidade de uma defesa cibernética mais robusta, que combine monitoramento em tempo real e segmentação de rede.

Quanto vale seu cartão de crédito roubado na dark web?

Uma pesquisa da NordVPN revelou que o preço médio dos cartões de crédito brasileiros roubados na dark web subiu para US$ 10,70 (cerca de R$ 56,81) em 2025, um aumento de 26% em relação a 2023. O estudo analisou 50.705 registros de cartões listados em marketplaces da dark web, destacando que o Brasil se tornou um dos mercados mais procurados por cibercriminosos. O aumento no valor dos cartões pode ser atribuído à dinâmica de oferta e demanda, onde a escassez de informações de qualidade eleva os preços. A pesquisa também identificou que 87% dos cartões permanecem ativos por mais de 12 meses, o que aumenta seu valor comercial. Além disso, o estudo descreveu a cadeia de cibercriminosos envolvidos no processo de ‘carding’, que inclui harvesters, validators e cash-outers. Para se proteger, recomenda-se monitorar extratos bancários, usar senhas fortes e evitar armazenar dados de cartões em navegadores. O relatório alerta para a crescente ameaça de vazamentos de dados, com 300 milhões de registros pessoais já expostos na dark web em 2025.

Conversas no ChatGPT vazam para ferramenta de SEO do Google

Recentemente, foi descoberto que conversas realizadas no ChatGPT estavam vazando para o Google Search Console (GSC), uma ferramenta utilizada por desenvolvedores para monitorar o tráfego de pesquisas. O consultor Jason Packer, da Quantable, identificou que pesquisas feitas no ChatGPT, incluindo interações pessoais e profissionais, estavam sendo exibidas no GSC, o que levanta preocupações sobre a privacidade dos usuários. A OpenAI, responsável pelo ChatGPT, reconheceu a existência de um problema que afetou temporariamente o caminho de algumas buscas, mas não forneceu detalhes sobre a natureza do vazamento. Aproximadamente 200 pesquisas estranhas foram registradas, revelando que os prompts dos usuários não são tão privados quanto se poderia supor. Os especialistas sugerem que a OpenAI deve aumentar a transparência em relação a incidentes como este e reforçar a proteção da privacidade dos usuários, especialmente em um contexto onde a conformidade com a LGPD é crucial. O vazamento é considerado um incidente de segurança que pode impactar a confiança dos usuários e a reputação da OpenAI.

Microsoft revela novo ataque que espiona chats de IA criptografados

A Microsoft anunciou a descoberta de um novo tipo de ataque cibernético denominado ‘Whisper Leak’, que consegue expor os tópicos discutidos em chats com chatbots de IA, mesmo quando as conversas estão totalmente criptografadas. A pesquisa da empresa indica que atacantes podem analisar o tamanho e o tempo dos pacotes criptografados trocados entre um usuário e um modelo de linguagem, permitindo inferir o conteúdo das discussões. Embora a criptografia proteja o conteúdo das mensagens, a vulnerabilidade reside na forma como os modelos de linguagem enviam respostas, transmitindo dados de forma incremental. Isso cria padrões que podem ser analisados por invasores, permitindo deduzir informações sensíveis. Após a divulgação, empresas como OpenAI e Mistral implementaram medidas para mitigar o problema, como a adição de sequências de texto aleatórias nas respostas. A Microsoft recomenda que os usuários evitem discutir assuntos sensíveis em redes Wi-Fi públicas e utilizem VPNs. Além disso, a pesquisa destaca que muitos modelos de linguagem abertos ainda são vulneráveis a manipulações, especialmente em conversas mais longas, levantando preocupações sobre a segurança das plataformas de chat de IA.

65 das principais empresas de IA expõem segredos no GitHub

Uma investigação de segurança revelou que 65% das 50 principais empresas de inteligência artificial (IA) do mundo, avaliadas em mais de 400 bilhões de dólares, expuseram credenciais sensíveis no GitHub. Essas exposições incluem chaves de API e tokens de autenticação, que podem permitir acesso direto aos sistemas das empresas. Os pesquisadores descobriram que os segredos não estavam apenas em repositórios ativos, mas também em forks deletados e contas pessoais de desenvolvedores. A pesquisa destacou que, embora algumas empresas como LangChain e ElevenLabs tenham rapidamente corrigido as vulnerabilidades, quase metade dos vazamentos não recebeu resposta. Para mitigar esses riscos, recomenda-se que as empresas implementem varreduras obrigatórias de segredos em todos os repositórios públicos e estabeleçam canais de divulgação de segurança desde o início. O gerenciamento eficaz de segredos é crucial para proteger os ativos valiosos das empresas de IA e garantir a continuidade da inovação no setor.

GlobalLogic confirma vazamento de dados de mais de 10 mil pessoas

A GlobalLogic, empresa de desenvolvimento de software, notificou 10.471 pessoas sobre um vazamento de dados ocorrido em julho de 2025. O incidente comprometeu informações pessoais sensíveis, incluindo números de Seguro Social, dados bancários, informações salariais, números de passaporte, nacionalidades, datas de nascimento, endereços de e-mail e números de telefone. Os hackers exploraram uma vulnerabilidade zero-day na suíte Oracle E-Business, utilizada pela empresa para gerenciar finanças e recursos humanos. O grupo de ransomware Clop, que já reivindicou responsabilidade por outros ataques semelhantes, não listou a GlobalLogic em seu site de vazamentos até o momento. A empresa não revelou a identidade dos atacantes nem se pagou um resgate. GlobalLogic está oferecendo monitoramento de crédito gratuito por 24 meses aos afetados. A vulnerabilidade explorada foi identificada pela Oracle em um aviso de segurança emitido em 4 de outubro de 2025. O acesso não autorizado foi detectado apenas em 9 de outubro de 2025, quase três meses após a invasão inicial. Este incidente destaca a crescente preocupação com a segurança cibernética, especialmente em relação a vulnerabilidades em softwares amplamente utilizados.

Relatório de Segurança de Navegadores 2025 Riscos Emergentes

O Relatório de Segurança de Navegadores 2025 revela que a maioria dos riscos relacionados a identidade, SaaS e inteligência artificial (IA) converge no navegador do usuário, criando uma nova superfície de ameaça. Com quase metade dos funcionários utilizando ferramentas de IA generativa (GenAI) fora da supervisão de TI, 77% deles colam dados em prompts de IA, sendo que 82% dessas colagens vêm de contas pessoais. Além disso, 99% dos usuários corporativos têm extensões instaladas, muitas das quais não são geridas adequadamente, aumentando o risco de vazamentos de dados. Os navegadores de IA, que integram modelos de linguagem diretamente na camada de navegação, também representam uma nova superfície de ataque, permitindo que dados sensíveis sejam processados sem controle. O relatório destaca que as ferramentas tradicionais de segurança, como DLP e EDR, não são suficientes para monitorar essas atividades, pois não inspecionam o que acontece dentro das sessões de navegação. Para mitigar esses riscos, é necessário adotar controles nativos de sessão que ofereçam visibilidade e proteção em tempo real, sem comprometer a experiência do usuário.

Ex-engenheiro da Intel acusado de roubar 18 mil arquivos confidenciais

A Intel está processando o ex-engenheiro de software Jinfeng Luo, que supostamente baixou cerca de 18.000 arquivos confidenciais da empresa após sua demissão em julho de 2025. O incidente destaca os riscos de segurança de dados durante a saída de funcionários e reestruturações organizacionais. Luo, que trabalhava em Seattle, foi demitido em meio a uma redução de força de trabalho que afetou mais de 15.000 empregados globalmente. Segundo a ação judicial, ele tentou transferir arquivos para um disco rígido externo em 23 de julho, mas foi bloqueado pelos sistemas de segurança da Intel. Em 28 de julho, ele conseguiu conectar um dispositivo diferente e baixar os arquivos sensíveis, que tinham marcações de “Top Secret”, violando regulamentos federais de segurança. A Intel está buscando pelo menos US$ 250.000 em danos e uma liminar para impedir a divulgação das informações roubadas. O caso ressalta a necessidade de protocolos mais rigorosos para gerenciar o acesso a dados durante transições de funcionários, levantando questões sobre controles de acesso e práticas de segurança em reestruturações organizacionais.

Microsoft revela ataque de canal lateral que compromete LLMs

A Microsoft divulgou detalhes sobre um novo ataque de canal lateral, denominado Whisper Leak, que pode permitir que adversários passem a observar o tráfego de rede para inferir tópicos de conversação em modelos de linguagem remotos, mesmo com a proteção de criptografia. Este ataque é particularmente preocupante, pois pode expor dados trocados entre usuários e modelos de linguagem em modo de streaming, colocando em risco a privacidade das comunicações de usuários e empresas. Pesquisadores da Microsoft explicaram que atacantes em posição de monitorar o tráfego criptografado, como agências governamentais ou provedores de internet, podem identificar se um usuário está discutindo tópicos sensíveis, como lavagem de dinheiro ou dissidência política, apenas analisando o tamanho dos pacotes e os tempos de chegada. A técnica foi testada com modelos de aprendizado de máquina, alcançando taxas de precisão superiores a 98% em identificar tópicos específicos. Embora a Microsoft e outras empresas tenham implementado medidas de mitigação, a eficácia do ataque pode aumentar com a coleta de mais amostras ao longo do tempo. A empresa recomenda que os usuários evitem discutir assuntos sensíveis em redes não confiáveis e considerem o uso de VPNs para proteção adicional.

Funcionário do Banco do Brasil é preso por roubo de dados de clientes

Um funcionário do Banco do Brasil foi preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro por roubar e vazar dados de clientes. A prisão ocorreu em flagrante em uma agência no Caju, onde o suspeito utilizava um software malicioso para coletar informações confidenciais. O Banco do Brasil informou que as investigações começaram após a detecção de irregularidades pela equipe interna da agência. O funcionário, cujo nome não foi divulgado, repassava os dados coletados para uma organização criminosa que aplicava golpes em correntistas em diversas localidades do país, permitindo transferências bancárias não autorizadas. Ele foi encaminhado ao sistema prisional e responderá por invasão de dispositivo informático e fraude eletrônica. A Polícia Federal continua a investigar outros envolvidos na quadrilha, que já causou prejuízos significativos a clientes do banco. Este incidente destaca a vulnerabilidade das instituições financeiras e a necessidade de medidas de segurança mais robustas para proteger informações sensíveis dos clientes.

As senhas mais comuns em 2025 um alerta de segurança

Um estudo recente da Comparitech revelou que as senhas mais comuns em 2025 incluem ‘123456’, ‘admin’ e ‘password’, com mais de 2 bilhões de senhas reais analisadas. A pesquisa destacou que 25% das 1.000 senhas mais usadas consistem apenas em números, e 38,6% contêm a sequência ‘123’. Além disso, 65,8% das senhas analisadas têm menos de 12 caracteres, o que as torna vulneráveis a ataques de força bruta. A combinação de números e palavras fracas, como ‘admin’ e ‘qwerty’, contribui para a fraqueza das senhas. Especialistas recomendam senhas com pelo menos 12 caracteres, misturando letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos. A pesquisa também enfatiza a importância de senhas únicas e a ativação da autenticação de dois fatores para proteger contas, mesmo que a senha seja comprometida. A análise foi baseada em dados de vazamentos de credenciais em fóruns de dados, com informações coletadas de forma a garantir a confidencialidade dos usuários.

Hyundai AutoEver Confirma Vazamento de Dados de Usuários

A Hyundai AutoEver America, LLC confirmou um vazamento de dados que expôs informações sensíveis de clientes, incluindo nomes, números de Seguro Social e dados de carteiras de motorista. O ataque cibernético ocorreu entre 22 de fevereiro e 2 de março de 2025, quando os invasores mantiveram acesso não autorizado ao ambiente de TI da empresa por aproximadamente nove dias. A empresa detectou a intrusão em 1º de março e imediatamente iniciou uma investigação, com apoio de especialistas em cibersegurança e autoridades. Os clientes afetados foram notificados com cartas personalizadas, detalhando os dados comprometidos. Para mitigar os riscos, a Hyundai AutoEver ofereceu serviços gratuitos de monitoramento de crédito e proteção contra roubo de identidade por dois anos. Especialistas recomendam que os clientes permaneçam vigilantes, revisando extratos financeiros e relatando qualquer atividade suspeita. O incidente destaca a importância de medidas de segurança robustas e a necessidade de monitoramento contínuo das informações pessoais expostas.

SonicWall aponta ataque patrocinado por Estado em violação de segurança

A SonicWall confirmou que um grupo de ameaças patrocinadas por um Estado foi responsável pela violação de segurança ocorrida em setembro, que resultou na exposição não autorizada de arquivos de backup de configuração de firewall. A empresa esclareceu que a atividade maliciosa foi restrita ao acesso não autorizado a arquivos de backup na nuvem, utilizando uma chamada de API, e que o incidente não está relacionado aos ataques de ransomware Akira que afetam firewalls e outros dispositivos de borda. A SonicWall contratou a Mandiant, empresa pertencente ao Google, para investigar a violação, que afetou menos de 5% de seus clientes que utilizam o serviço de backup na nuvem. A empresa assegurou que seus produtos, firmware e outros sistemas não foram comprometidos e que várias ações corretivas recomendadas pela Mandiant foram implementadas para fortalecer sua infraestrutura de segurança. Os clientes da SonicWall são aconselhados a acessar o MySonicWall.com para verificar seus dispositivos e redefinir as credenciais dos serviços afetados, se necessário. Além disso, a empresa disponibilizou ferramentas online para análise e redefinição de credenciais, visando aumentar a segurança dos serviços.

Universidade de Harvard sofre violação de dados em setembro de 2025

A Universidade de Harvard notificou 41 residentes de Massachusetts sobre uma violação de dados ocorrida em setembro de 2025, que comprometeu nomes, números de Seguro Social e endereços. Um terceiro não autorizado explorou uma vulnerabilidade zero-day em software da Oracle para realizar o ataque. O grupo de ransomware Clop reivindicou a responsabilidade pela violação, que também afetou outras organizações, como a Ansell Limited e a Universidade de Witwatersrand. Harvard não confirmou a reivindicação do Clop e não revelou se pagou um resgate. A universidade está oferecendo 24 meses de monitoramento de crédito gratuito para as vítimas. O ataque destaca a crescente preocupação com a segurança cibernética no setor educacional, que já registrou 39 ataques de ransomware em instituições dos EUA em 2025. Esses ataques podem causar interrupções significativas nas operações diárias das escolas, além de riscos de fraude para alunos e funcionários. A média de tempo para notificação de violações no setor educacional é de 4,8 meses, o que aumenta a urgência de medidas de segurança eficazes.

Vazamento de dados em empresa de TI sueca expõe informações de 1,5 milhão de usuários

Um grave vazamento de dados na empresa de TI sueca Miljödata comprometeu informações pessoais de mais de 1,5 milhão de pessoas, levando a Autoridade Sueca de Proteção de Dados (IMY) a abrir uma investigação. O incidente, ocorrido no final de agosto, envolveu o roubo de grandes volumes de dados pessoais, que foram posteriormente publicados na Darknet. A IMY está avaliando se a Miljödata e várias organizações do setor público, como a Cidade de Gotemburgo e a Prefeitura de Älmhult, cumpriram as exigências do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR). A investigação busca entender como o ataque ocorreu, quais dados foram afetados e se as medidas de segurança da empresa eram adequadas. A IMY enfatizou a necessidade de examinar as práticas de proteção de dados, especialmente em relação a informações sensíveis, como dados de crianças e indivíduos com identidades protegidas. O incidente levanta questões críticas sobre a segurança cibernética e a gestão responsável de dados na Suécia, refletindo preocupações que também podem ser relevantes para o Brasil, especialmente em relação à conformidade com a LGPD.

300 milhões de registros pessoais vazaram na dark web em 2025

Uma pesquisa da Proton revelou que 300 milhões de registros pessoais foram vazados na dark web, com 49% contendo senhas de usuários. O estudo, realizado com a ferramenta Data Breach Observatory, destacou que 71% dos dados expostos pertencem a pequenas e médias empresas. Além das senhas, 72% dos registros incluíam números de telefone e endereços, enquanto 34% continham informações de saúde e dados governamentais. O vazamento de credenciais é um indicativo de falhas graves na segurança digital, expondo os usuários a riscos de fraudes e ataques cibernéticos. A análise da Fortinet aponta que a combinação de contas legítimas com credenciais roubadas dificulta a detecção de fraudes, uma vez que os cibercriminosos podem se infiltrar nas atividades normais das empresas. A pesquisa também alerta que muitos vazamentos ocorrem com logins simples, sem a necessidade de técnicas sofisticadas. Para se proteger, é essencial adotar senhas fortes e únicas, além de implementar a autenticação de dois fatores sempre que possível.

Vazamento de dados da Proton expõe 300 milhões de credenciais na dark web

A empresa de tecnologia focada em privacidade, Proton, alertou sobre uma grave crise de vazamento de dados, revelando que centenas de milhões de credenciais de login roubadas estão circulando ativamente em mercados da dark web. Através de sua iniciativa de Vigilância da Dark Web, a Proton monitora fóruns cibernéticos para identificar e relatar vazamentos de dados em tempo real, ajudando empresas a se protegerem antes que incidentes de segurança se tornem públicos. O estudo da Proton destaca que quatro em cada cinco pequenas empresas sofreram vazamentos recentes, com custos que podem ultrapassar um milhão de dólares por incidente. Dados expostos incluem informações pessoais sensíveis, como nomes, endereços, números de telefone e senhas, além de dados críticos como números de segurança social e informações bancárias. Entre as empresas afetadas estão a companhia aérea australiana Qantas, a seguradora Allianz Life da Alemanha e a empresa de tecnologia Tracelo dos EUA, com milhões de registros comprometidos. Especialistas recomendam que as empresas implementem sistemas robustos de gerenciamento de senhas e autenticação multifatorial como primeira linha de defesa contra ataques baseados em credenciais.

Vazamento do Grande Firewall da China expõe mais de 500GB de dados

Em setembro de 2025, um incidente de segurança sem precedentes resultou no vazamento de mais de 500 gigabytes de dados internos de empresas que operam a infraestrutura do Grande Firewall (GFW) da China. O vazamento revelou uma visão abrangente da arquitetura de censura do país, incluindo manuais técnicos, logs operacionais e comunicações internas. Acredita-se que o ataque tenha sido realizado por um insider privilegiado ou um adversário externo altamente coordenado, resultando em um arquivo que se aproxima de 600GB e contém mais de 100.000 arquivos únicos.

Clínica de Saúde Feminina em Reno Confirma Vazamento de Dados de 62 mil Pacientes

A OB-GYN Associates, uma clínica de saúde feminina em Reno, Nevada, confirmou que notificou 62.238 pessoas sobre um vazamento de dados ocorrido em agosto de 2025. O incidente comprometeu informações sensíveis, incluindo nomes, números de Seguro Social, números de carteira de motorista, informações médicas, números de contas bancárias e números de roteamento. O grupo de ransomware Inc reivindicou a responsabilidade pelo ataque em 27 de agosto de 2025, embora a clínica não tenha verificado essa alegação. O ataque foi detectado em 7 de agosto de 2025, e a investigação concluiu que um terceiro não autorizado acessou a rede da clínica, adquirindo informações pessoais dos pacientes. A clínica está oferecendo 12 meses de monitoramento de crédito gratuito para as vítimas. Este ataque é um dos maiores registrados em provedores de saúde neste ano, refletindo uma tendência alarmante de ataques de ransomware no setor de saúde dos EUA, que já contabilizou 71 ataques confirmados em 2025, comprometendo 7,6 milhões de registros. O grupo Inc, ativo desde julho de 2023, já reivindicou 129 ataques confirmados, com 49 deles direcionados a provedores de saúde.

Previsões de Cibersegurança A Identidade como Ponto Crítico em 2026

O artigo da BeyondTrust destaca que em 2026, as ameaças cibernéticas estarão fortemente ligadas à gestão de identidades. A primeira previsão é a ascensão da IA agente como vetor de ataque, onde ferramentas de IA podem ser manipuladas para executar ações maliciosas devido a permissões inadequadas. A segunda previsão é o aumento do ‘account poisoning’, onde fraudadores inserem pagadores e cobradores fraudulentos em contas financeiras, utilizando automação para explorar falhas nos sistemas. Por último, o artigo alerta para a presença de ‘identidades fantasmas’ em sistemas de gerenciamento de identidade (IAM), que podem resultar em brechas de segurança não detectadas. As organizações devem adotar uma postura de segurança centrada na identidade, aplicando princípios de menor privilégio e zero trust. Além disso, o artigo menciona a obsolescência das VPNs tradicionais e o surgimento do ‘AI veganism’, um movimento contra o uso de IA por questões éticas. A mensagem central é que a segurança deve ser reavaliada à luz dessas novas ameaças, com foco na gestão de identidades.

Megavazamento expõe 183 milhões de credenciais do Gmail e outros serviços

Um vazamento massivo de dados, revelado por Troy Hunt, expôs mais de 183 milhões de credenciais de usuários do Gmail e de outros serviços de e-mail. O incidente, que ocorreu em abril de 2025, foi descoberto após Hunt cruzar informações de fóruns e bases de dados da dark web. Os dados comprometidos totalizam 3,5 terabytes e incluem não apenas senhas do Gmail, mas também credenciais de outros serviços como Amazon e Netflix, aumentando o risco de ataques de credential stuffing. Os infostealers, softwares maliciosos que capturam credenciais durante o login, são os responsáveis por essa violação. Embora o Google tenha negado uma violação específica em seus sistemas, a presença de quase 200 milhões de contas em bases de dados criminosas levanta preocupações sobre a segurança dos dados pessoais. O uso comum de senhas reutilizadas entre diferentes serviços amplifica o risco para os usuários. Especialistas alertam que a situação é alarmante, pois milhões de pessoas podem ter suas contas comprometidas sem saber. O incidente destaca a necessidade urgente de medidas de segurança mais robustas e conscientização sobre práticas seguras de gerenciamento de senhas.

Escolas de North Stonington sofrem vazamento de dados em 2025

As escolas públicas de North Stonington, em Connecticut, notificaram alunos e funcionários sobre um vazamento de dados ocorrido em setembro de 2025, que comprometeu informações pessoais sensíveis. Os dados afetados incluem nomes, datas de nascimento, endereços, números de identificação de alunos, informações de saúde, registros acadêmicos e muito mais. Para os funcionários, os registros de emprego e arquivos pessoais também foram expostos, incluindo números de Seguro Social e informações de folha de pagamento. O grupo de ransomware Interlock reivindicou a responsabilidade pelo ataque, alegando ter roubado 3 TB de dados do distrito escolar. Embora a escola tenha detectado o incidente em 18 de setembro de 2025, ainda não se sabe quantas pessoas foram afetadas ou se um resgate foi pago. O distrito está oferecendo monitoramento de crédito gratuito para os afetados, com prazo de inscrição de 90 dias. Este incidente destaca a crescente ameaça de ataques de ransomware no setor educacional, que já registrou 39 ataques confirmados em 2025, afetando operações diárias e expondo dados sensíveis.

Vulnerabilidade do Microsoft 365 Copilot permite vazamento de e-mails

Uma nova vulnerabilidade no Microsoft 365 Copilot foi descoberta, permitindo que atacantes enganem o assistente de IA para acessar e vazar dados sensíveis de e-mails corporativos. Pesquisadores identificaram que, ao ocultar instruções secretas dentro de um documento do Office, os atacantes podem forçar o Copilot a buscar e codificar e-mails recentes, empacotando-os em um diagrama malicioso gerado pelo Mermaid. Quando um usuário clica no diagrama, os e-mails codificados são enviados para um servidor controlado pelo atacante.

Nintendo minimiza ataque hacker, mas vazamento de Pokémon é alarmante

Em outubro de 2025, a Nintendo confirmou que seus servidores foram alvo de um ataque do grupo cibercriminoso Crimson Collective, que resultou no vazamento de informações sobre projetos em desenvolvimento, incluindo detalhes da franquia Pokémon. A empresa declarou que a brecha foi ‘mínima’ e se limitou a servidores que hospedam seus sites oficiais, sem a exposição de dados pessoais ou informações sensíveis. No entanto, o vazamento inclui arquivos e vídeos de gameplay de versões iniciais de Pokémon Legends Z-A, que teriam origem em uma invasão anterior aos servidores da desenvolvedora Game Freak. Este incidente é parte de uma série de ataques que a Nintendo tem enfrentado, incluindo o notório Teraleak, que já havia exposto dados de projetos passados. A empresa continua a investigar esses incidentes, mas não conseguiu identificar os responsáveis até o momento. A situação levanta preocupações sobre a segurança dos dados e a proteção de informações sensíveis no setor de jogos, especialmente em um contexto onde a privacidade e a conformidade com legislações como a LGPD são cada vez mais relevantes.

Mais de 269.000 dispositivos F5 expostos online após violação de segurança

Um recente incidente de segurança deixou mais de 269.000 dispositivos de rede da F5 expostos na internet, conforme dados da Shadowserver Foundation. Esses dispositivos, que incluem controladores de entrega de aplicativos (ADCs) e balanceadores de carga, desempenham funções críticas nas redes corporativas, como a terminação de SSL/TLS e mitigação de DDoS. A exposição resulta de uma violação de rede reconhecida pela F5 em um aviso de segurança recente. A Shadowserver Foundation detecta cerca de 269.000 endereços IP expostos diariamente, com quase metade localizada nos Estados Unidos, o que indica um impacto potencial significativo para empresas e infraestruturas americanas. A F5 publicou um artigo de base de conhecimento para orientar as organizações afetadas. A falta de configuração adequada ou sistemas não atualizados pode permitir acesso administrativo total aos atacantes, que podem explorar esses sistemas para obter dados sensíveis ou lançar ataques adicionais. As organizações que utilizam produtos da F5 são fortemente aconselhadas a revisar as orientações de segurança da empresa e verificar os relatórios da Shadowserver para identificar se seus dispositivos estão entre os expostos.

Vazamento no Discord gera troca de acusações e mistério

Um incidente de segurança envolvendo o Discord resultou no vazamento de dados de até 70 mil usuários, incluindo informações sensíveis como passaportes e números de cartões de crédito. O problema foi inicialmente atribuído à 5CA, uma empresa de suporte ao cliente, que negou qualquer envolvimento direto, alegando que o incidente foi causado por ’erro humano’. A 5CA também afirmou que não tratou de documentos de identificação governamentais para o Discord e que seus sistemas permanecem seguros. Por outro lado, hackers alegaram que a invasão ocorreu através da Zendesk, onde uma conta de suporte teria sido comprometida. A Zendesk, assim como o Discord, negou qualquer envolvimento no incidente. Até o momento, o Discord não se manifestou sobre as alegações da 5CA, deixando a responsabilidade pelo vazamento em aberto. Este caso destaca a importância da segurança em plataformas de comunicação e a necessidade de uma abordagem rigorosa para proteger dados sensíveis dos usuários.

Falha catastrófica 50 dos satélites são vulneráveis e vazam dados

Uma pesquisa realizada por cientistas das Universidades da Califórnia e Maryland revelou que quase 50% dos satélites geoestacionários estão vulneráveis a vazamentos de dados. Utilizando uma antena comercial de baixo custo, os pesquisadores conseguiram interceptar comunicações que incluíam dados de operadoras telefônicas, informações governamentais e militares. O estudo, que durou três anos, expôs a falta de criptografia em muitos sinais de satélite, permitindo o acesso não autorizado a informações sensíveis. Entre os dados interceptados estavam comunicações de empresas de eletricidade e plataformas de petróleo, além de conversas de militares e policiais. Apesar de alertar várias empresas, como a T-Mobile, sobre a vulnerabilidade, muitas não tomaram medidas adequadas para proteger suas comunicações. A pesquisa destaca a necessidade urgente de criptografia em sistemas de satélites, especialmente em áreas remotas onde a dependência de sinais de satélite é maior. Os cientistas planejam apresentar suas descobertas em uma conferência em Taiwan e disponibilizar a ferramenta de software utilizada para análise no GitHub, visando ajudar na proteção de dados sensíveis.

Capita recebe multa recorde de 14 milhões por falhas de segurança

A Capita, uma das maiores empresas de terceirização e serviços digitais do Reino Unido, foi multada em £14 milhões (cerca de R$ 90 milhões) pela Information Commissioner’s Office (ICO) devido a falhas de segurança que resultaram em um vazamento de dados. O incidente, ocorrido em 2023, comprometeu informações pessoais de mais de 6 milhões de pessoas, incluindo nomes, datas de nascimento, endereços e dados financeiros, como números de cartões e CVVs. A ICO destacou que a Capita não implementou medidas de segurança adequadas para prevenir a escalada de privilégios e o movimento lateral não autorizado em suas redes. Além disso, a resposta da empresa a alertas de segurança foi considerada ineficaz. Embora a Capita tenha inicialmente afirmado que não havia evidências de comprometimento de dados, posteriormente foi revelado que informações de funcionários, clientes e parceiros foram expostas. A multa representa uma redução significativa em relação à penalidade inicial proposta de £45 milhões, refletindo um acordo voluntário com o regulador. O caso ressalta a necessidade urgente de que todas as organizações adotem medidas proativas para proteger os dados pessoais sob sua responsabilidade.

Capita multada em 14 milhões por vazamento de dados de 6,6 milhões de usuários

O Escritório do Comissário de Informação (ICO) do Reino Unido impôs uma multa de £14 milhões à Capita plc e sua subsidiária, Capita Pension Solutions Limited (CPSL), após um grave vazamento de dados ocorrido em março de 2023. O incidente comprometeu informações pessoais de aproximadamente 6,6 milhões de indivíduos. A violação foi facilitada por um arquivo malicioso que infectou o dispositivo de um funcionário, permitindo que cibercriminosos acessassem a rede da Capita. Apesar de um alerta automático ser acionado em dez minutos, o dispositivo infectado não foi isolado por 58 horas, durante as quais os atacantes conseguiram exfiltrar quase um terabyte de dados, incluindo registros de pensões e informações de funcionários. O ICO identificou várias falhas nos controles de segurança da Capita, como a falta de um modelo de contas administrativas em camadas e tempos de resposta inadequados a alertas de segurança. A Capita, que já processa dados pessoais para mais de 600 clientes, ofereceu 12 meses de monitoramento de crédito gratuito para os afetados e estabeleceu um centro de atendimento dedicado. O caso destaca a importância de medidas de segurança robustas e a necessidade de conformidade com regulamentações como o GDPR e a LGPD.

Incidente de violação de dados em Grand Traverse County, Michigan

As autoridades do Condado de Grand Traverse, em Michigan, confirmaram a notificação de 782 pessoas sobre uma violação de dados ocorrida em junho de 2024, que comprometeu seus nomes e números de Seguro Social. O condado detectou atividades não autorizadas em sua rede e uma investigação forense digital de terceiros revelou que informações pessoais estavam em locais da rede que foram comprometidos. Notavelmente, a notificação aos afetados ocorreu mais de 15 meses após a violação, enquanto o tempo médio de notificação após uma violação de dados é de cerca de 4 meses. Até o momento, nenhum grupo de ransomware reivindicou a responsabilidade pelo ataque. O condado está oferecendo 12 meses de monitoramento de crédito gratuito através da Cyberscout para as vítimas, com um prazo de 90 dias para inscrição. Em 2024, pesquisadores registraram 95 ataques de ransomware confirmados a entidades governamentais nos EUA, comprometendo mais de 2,5 milhões de registros. Esses ataques podem não apenas roubar dados, mas também bloquear sistemas, exigindo resgates para a recuperação. O Condado de Grand Traverse, que abriga quase 100 mil pessoas, é o mais populoso do norte de Michigan.

F5 revela invasão e roubo de código-fonte por ator estatal sofisticado

A empresa de cibersegurança F5 anunciou que sistemas internos foram comprometidos por um ator de ameaça estatal altamente sofisticado, resultando no roubo de arquivos que incluem código-fonte do BIG-IP e informações sobre vulnerabilidades não divulgadas. A violação foi detectada em 9 de agosto de 2025, e a F5 tomou medidas para conter a ameaça, incluindo a contratação de especialistas da Google Mandiant e CrowdStrike. Embora a empresa não tenha especificado a duração do acesso não autorizado, afirmou que não há evidências de que as vulnerabilidades tenham sido exploradas de forma maliciosa. No entanto, alguns arquivos extraídos continham informações de configuração que podem afetar uma pequena porcentagem de clientes, que serão notificados diretamente. A F5 recomenda que os usuários apliquem as atualizações mais recentes para seus produtos, como BIG-IP e F5OS, para garantir a proteção adequada.

Vazamento de Tokens em Extensões do VS Code Aumenta Risco de Malware

Uma nova pesquisa revelou que mais de 100 extensões do Visual Studio Code (VS Code) vazaram tokens de acesso, permitindo que atacantes atualizassem essas extensões com malware, representando um risco crítico à cadeia de suprimentos de software. Os pesquisadores da Wiz identificaram mais de 550 segredos validados em mais de 500 extensões, incluindo tokens de acesso pessoal do VS Code Marketplace e do Open VSX, que poderiam ser explorados por cibercriminosos. Com uma base de instalação acumulada de 150.000, a possibilidade de distribuição de malware é alarmante. Além disso, um grupo de ameaças conhecido como TigerJack publicou extensões maliciosas que roubam código-fonte e mineram criptomoedas, utilizando uma abordagem de cavalo de Troia para enganar desenvolvedores. A Microsoft respondeu ao problema revogando os tokens vazados e implementando recursos de verificação de segredos. Os usuários do VS Code são aconselhados a limitar o número de extensões instaladas e a revisar cuidadosamente as extensões antes de baixá-las.

Domínios usados por grupo de hackers ShinyHunters são desativados pelo FBI

Recentemente, o FBI, em colaboração com autoridades francesas, desativou domínios utilizados pelo grupo de hackers Scattered Lapsus$ Hunters, que estavam prestes a vazar dados roubados da violação de segurança envolvendo a Salesforce e a Salesloft. Apesar da ação, os vazamentos continuaram, com informações de mais de 40 empresas, incluindo grandes nomes como Qantas, Toyota e Disney, sendo expostas. O domínio breachforums.hn, que servia como um fórum de troca de informações entre cibercriminosos, foi um dos alvos da operação, sendo substituído rapidamente por um novo site no Tor. O grupo de hackers declarou que a era dos fóruns está chegando ao fim, sugerindo uma migração para grupos no Telegram, que oferecem maior resistência a ações de desmantelamento. Além disso, afirmaram que novos fóruns devem ser vistos como armadilhas criadas por pesquisadores de segurança e autoridades. A operação do FBI não resultou em prisões, permitindo que o grupo continuasse suas atividades. Essa situação destaca a evolução das táticas de grupos de hackers e a necessidade de vigilância constante por parte das empresas.

Revelações sobre roubo de dados da Salesforce com 1 bilhão de registros

Um novo grupo de cibercrime, denominado Scattered Lapsus$ Hunters, lançou uma campanha de extorsão visando inquilinos corporativos da Salesforce em todo o mundo. Este grupo, associado a uma aliança chamada ‘Trinity of Chaos’, afirma ter roubado mais de um bilhão de registros da Salesforce entre maio e setembro de 2025, afetando grandes organizações como Toyota, FedEx e Disney. A campanha utiliza um modelo de extorsão como serviço (EaaS), onde os atacantes não criptografam dados, mas ameaçam divulgar informações sensíveis se o resgate não for pago. A técnica de phishing por voz (vishing) foi uma das principais táticas utilizadas, enganando as vítimas para que autorizassem integrações maliciosas em seus portais Salesforce. Embora o FBI tenha conseguido apreender a infraestrutura do grupo na superfície da web, a operação ainda está ativa no darknet. Especialistas em segurança alertam que essa mudança de foco para a monetização de dados representa um novo desafio para as organizações, que devem adotar controles de acesso rigorosos e monitorar continuamente suas credenciais expostas.

Comprometimento generalizado de dispositivos SonicWall SSL VPN

A empresa de cibersegurança Huntress alertou sobre um comprometimento generalizado de dispositivos SonicWall SSL VPN, que permitiu o acesso a múltiplos ambientes de clientes. Os atacantes estão autenticando rapidamente em várias contas, sugerindo que possuem credenciais válidas, em vez de utilizar força bruta. Desde 4 de outubro de 2025, mais de 100 contas SonicWall em 16 clientes foram afetadas, com autenticações originadas do IP 202.155.8[.]73. Embora alguns atacantes tenham se desconectado rapidamente, outros realizaram atividades de varredura de rede e tentativas de acesso a contas locais do Windows. Este incidente segue a revelação de que arquivos de configuração de firewall armazenados em contas MySonicWall foram expostos de forma não autorizada, afetando todos os clientes que utilizam o serviço de backup em nuvem da SonicWall. A Huntress recomenda que as organizações redefinam suas credenciais e implementem autenticação multifator (MFA) para proteger suas contas administrativas e remotas. O aumento das atividades de ransomware, como a campanha Akira, que explora falhas conhecidas, destaca a importância de manter práticas de atualização de segurança rigorosas.

Vazamento de dados do Discord afeta milhares de usuários

O Discord, plataforma popular entre gamers, confirmou um vazamento de dados que comprometeu informações pessoais de aproximadamente 70.000 usuários globalmente. O incidente, que ocorreu devido a uma vulnerabilidade em uma empresa terceirizada de suporte ao consumidor, foi revelado no dia 3 de outubro, com detalhes adicionais divulgados em 8 de outubro. Os hackers acessaram o sistema de suporte por 58 horas, invadindo a conta de um funcionário e obtendo documentos de identificação, como carteiras de motorista e passaportes, que eram utilizados para verificação de idade. Embora o Discord tenha contestado números mais altos divulgados por hackers, que afirmaram ter acessado até 1,6 TB de dados, a empresa garantiu que não pagaria resgate e cortou vínculos com a prestadora de serviços. Informações como endereços de IP, usernames e dados parciais de pagamento também foram expostas. Todos os usuários afetados foram notificados, e a empresa reafirmou seu compromisso com a segurança dos dados dos usuários.

Roubo de Tokens Uma Ameaça Crescente à Segurança de SaaS

Em 2025, o uso de aplicações de software como serviço (SaaS) é comum entre as empresas, mas a segurança dessas plataformas depende de pequenos dados chamados tokens, como tokens de acesso OAuth e chaves de API. O roubo de tokens tem se mostrado uma das principais causas de violações de segurança em ambientes SaaS, permitindo que cibercriminosos acessem sistemas sem a necessidade de senhas, mesmo contornando medidas como a autenticação multifator (MFA). Incidentes recentes, como os ataques à Slack e CircleCI, evidenciam como um único token comprometido pode resultar em acessos não autorizados e vazamentos de dados. A proliferação de SaaS, muitas vezes chamada de ‘SaaS sprawl’, contribui para a dificuldade em monitorar e gerenciar essas integrações, criando uma superfície de ataque não governada. Para mitigar esses riscos, as empresas devem adotar práticas de higiene de tokens, como manter um inventário de aplicativos OAuth, impor processos de aprovação para novas integrações e monitorar a atividade dos tokens. A falta de visibilidade e controle sobre tokens e integrações pode levar a consequências graves, tornando essencial que as equipes de segurança implementem medidas proativas para proteger suas infraestruturas SaaS.

SonicWall revela acesso não autorizado a arquivos de configuração de firewall

A SonicWall anunciou que um grupo não autorizado teve acesso a arquivos de backup de configuração de firewall de todos os clientes que utilizam seu serviço de backup em nuvem. Embora as credenciais contidas nesses arquivos estejam criptografadas, a empresa alertou que a posse desses arquivos pode aumentar o risco de ataques direcionados. A SonicWall está notificando todos os parceiros e clientes e disponibilizou ferramentas para avaliação e remediação dos dispositivos afetados. Os clientes são aconselhados a acessar suas contas no MySonicWall.com para verificar se seus firewalls estão impactados. A empresa classificou os dispositivos afetados em três categorias, com prioridade alta para aqueles com serviços expostos à internet. Este incidente segue um alerta anterior da SonicWall sobre a necessidade de redefinição de credenciais após a exposição de arquivos de configuração em uma violação de segurança que afetou contas do MySonicWall. A SonicWall ainda não revelou quantos clientes utilizam o serviço de backup em nuvem, nem a identidade dos atacantes, mas afirmou que reforçou sua infraestrutura e implementou controles de autenticação mais rigorosos para evitar recorrências.

Vazamento de Dados do Discord 1,5TB e 2M de Fotos de Identidade em Risco

O Discord confirmou um vazamento de dados significativo após um ataque cibernético que comprometeu o ambiente de atendimento ao cliente da Zendesk, seu provedor de suporte terceirizado. Os atacantes, identificados como Scattered Lapsus$ Hunters (SLH), acessaram uma conta de agente de suporte e mantiveram o controle por 58 horas, durante as quais exfiltraram aproximadamente 1,5 terabytes de dados sensíveis. Embora os hackers tenham afirmado ter em mãos mais de 2 milhões de fotos de identificação, a investigação interna do Discord revelou que cerca de 70 mil imagens de identificação foram realmente expostas. Os dados roubados incluem nomes de usuários, endereços de e-mail, transcrições de mensagens de suporte e informações de pagamento limitadas. Após o incidente, o Discord revogou o acesso da Zendesk e notificou as autoridades competentes. O ataque destaca a vulnerabilidade das empresas em relação a ataques à cadeia de suprimentos, especialmente quando dependem de fornecedores com segurança menos robusta. O impacto total do vazamento ainda é incerto, mas o Discord se recusa a pagar o resgate exigido pelos atacantes e está monitorando a situação de perto.

Instituto de Educação Culinária sofre vazamento de dados em 2025

O Instituto de Educação Culinária (ICE) notificou 33.342 pessoas sobre um vazamento de dados ocorrido em abril de 2025, que comprometeu informações pessoais sensíveis, incluindo números de Seguro Social, datas de nascimento e números de registro de estrangeiros nos EUA. O grupo de ransomware Payouts King reivindicou a responsabilidade pelo ataque, alegando ter roubado 1,5 TB de dados. Embora o ICE tenha confirmado a violação, não há informações sobre o pagamento de resgates ou como os atacantes conseguiram acessar a rede da instituição. O ICE está oferecendo monitoramento de crédito gratuito para as vítimas afetadas. Este incidente é parte de uma tendência crescente de ataques de ransomware em instituições educacionais nos EUA, com 34 ataques confirmados em 2025, comprometendo mais de 183 mil registros. O ataque ao ICE é o terceiro maior em termos de registros comprometidos, atrás de incidentes em distritos escolares que notificaram mais de 46 mil e 35 mil pessoas, respectivamente. O ICE, fundado em 1975, possui campi em Nova York e Los Angeles.

77 dos Funcionários Compartilham Segredos da Empresa no ChatGPT

Um novo relatório revela que 77% dos funcionários compartilham informações confidenciais da empresa em plataformas de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, resultando em violações de políticas de segurança. O estudo mostra que quase metade dos colaboradores interage regularmente com essas ferramentas, e 40% dos arquivos enviados contêm dados regulados, como informações pessoais identificáveis (PII) e dados de cartões de pagamento (PCI). Apesar das políticas de segurança que enfatizam o controle de arquivos, muitos funcionários estão copiando e colando informações sensíveis diretamente em campos de entrada de IA, o que dificulta a detecção por sistemas de auditoria de segurança. Além disso, 87% das atividades de chat observadas ocorrem em contas não gerenciadas, aumentando o risco de vazamentos de dados. O relatório sugere que as empresas precisam repensar suas estratégias de segurança, mudando o foco de controles tradicionais de prevenção de perda de dados (DLP) para monitoramento dinâmico de fluxos de dados baseados em navegador e atividades em sessões de SaaS não gerenciadas. Medidas como políticas de acesso adaptativas e análise comportamental em tempo real são essenciais para mitigar esses riscos emergentes.

Vazamento de dados da BK Technologies expõe informações sensíveis

A BK Technologies Corporation, fabricante de equipamentos de comunicação com sede na Flórida, revelou um incidente significativo de cibersegurança que afetou sua infraestrutura de TI e a integridade dos dados de seus funcionários. O vazamento foi identificado em 20 de setembro de 2025, quando a empresa detectou atividades suspeitas em seu ambiente de TI. Medidas imediatas de contenção foram implementadas, isolando os sistemas afetados e envolvendo especialistas externos em cibersegurança para investigar o incidente. A análise forense subsequente confirmou que atores não autorizados acessaram informações sensíveis, incluindo registros pessoais de funcionários atuais e antigos. Apesar da gravidade do ataque, a BK Technologies conseguiu manter suas operações comerciais principais sem interrupções significativas. O incidente foi reportado às autoridades competentes, e a empresa planeja notificar todos os indivíduos afetados, cumprindo as exigências regulatórias. A investigação continua, e a empresa espera que a cobertura de seguro compense uma parte significativa dos custos relacionados à remediação e investigação. Este incidente destaca as ameaças cibernéticas persistentes que as organizações do setor de tecnologia enfrentam e a importância de protocolos rigorosos de segurança de TI e comunicação transparente.

Ataque ao Discord expõe dados pessoais e financeiros de usuários

Um ataque cibernético ao Discord, ocorrido em 20 de setembro, expôs dados pessoais e financeiros de usuários, incluindo nomes, e-mails e informações de pagamento. O incidente foi facilitado por uma falha em uma empresa terceirizada de suporte ao consumidor, possivelmente o Zendesk. Os hackers acessaram a fila de tickets de suporte, revelando detalhes sensíveis, como os últimos dígitos de cartões de crédito e até documentos como carteiras de motorista e passaportes. O Discord notificou os usuários afetados e revogou o acesso da empresa de suporte após identificar a vulnerabilidade. Embora o ataque tenha sido classificado como ransomware, com um pedido de resgate, a plataforma garantiu que dados completos de pagamento e senhas não foram comprometidos. O grupo hacker Scattered Lapsus$ Hunters inicialmente assumiu a responsabilidade, mas depois alegou que outros grupos estavam envolvidos. A investigação interna do Discord está em andamento para entender melhor a extensão do ataque e suas implicações.

Novo site de vazamento lança dados roubados da Salesforce

Um novo site de vazamento foi lançado pelo grupo de hackers conhecido como Scattered Lapsus$ Hunters, visando a extorsão de empresas que utilizam a plataforma Salesforce. O site, hospedado na rede Tor, exige pagamentos de resgate em troca da remoção de dados roubados. A origem desse ataque remonta ao final de 2024, quando os hackers utilizaram táticas de engenharia social, como o vishing, para obter acesso a ambientes corporativos da Salesforce. Eles conseguiram comprometer a plataforma Salesloft, extraindo credenciais e chaves de acesso armazenadas em repositórios de código. Isso permitiu que os atacantes acessassem o ambiente de nuvem da Salesloft, coletando tokens OAuth que possibilitaram a movimentação lateral em sistemas integrados. O site de extorsão foi lançado em 3 de outubro de 2025, listando clientes afetados e a quantidade de dados roubados, com um prazo para pagamento até 10 de outubro. Embora a Salesforce tenha afirmado que sua plataforma principal não foi comprometida, a flexibilidade de integração da plataforma apresenta riscos significativos. Especialistas em segurança recomendam a implementação de controles rigorosos sobre permissões de API e a adoção de autenticação multifator para mitigar esses riscos.