Phishing

10 do lucro da Meta vem de fraudes e produtos ilegais, revelam documentos

Documentos obtidos pela Reuters revelam que a Meta, empresa responsável por plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, obteve 10% de seu lucro anual em 2024, equivalente a US$ 16 bilhões, a partir de anúncios relacionados a fraudes e produtos ilegais. A investigação aponta que, ao longo de três anos, a Meta falhou em identificar e mitigar anúncios que direcionam usuários a lojas virtuais fraudulentas, golpes de investimento e comércio de produtos proibidos. Apesar de um porta-voz da Meta afirmar que os números foram inflacionados e que a empresa tomou medidas para reduzir esses anúncios, os documentos indicam que a companhia prioriza o lucro em vez de proteger os usuários. Em 2023, 96% dos 100.000 relatos de fraudes feitos pelos usuários foram ignorados. Embora a Meta tenha removido mais de 134 milhões de conteúdos fraudulentos em 2025, a documentação sugere que ainda é mais fácil anunciar fraudes em suas plataformas do que em concorrentes como o Google. A empresa planeja reduzir gradualmente o lucro proveniente de anúncios ilícitos, mas sem ações imediatas, mantendo uma política reativa em relação a regulamentações.

Google processa grupo chinês por golpe de SMS bilionário

A Google entrou com um processo judicial no distrito de Nova York contra um grupo de hackers da China, conhecido por operar uma plataforma de phishing-as-a-service (PhaaS) chamada Lighthouse. Este grupo é acusado de realizar golpes massivos de smishing, afetando mais de 1 milhão de usuários em 120 países, utilizando a confiança em marcas como E-ZPass e USPS para enganar as vítimas. Os golpistas exploraram a reputação da Google e de outras empresas, criando sites fraudulentos que imitavam suas marcas, resultando em lucros estimados em até US$ 1 bilhão nos últimos três anos. A empresa está tomando medidas legais para desmantelar essa infraestrutura criminosa, com base em leis anticorrupção e de fraude computacional. A operação, conhecida como Smishing Triad, está ligada a mais de 17.500 domínios de phishing e comprometeu entre 12,7 milhões e 115 milhões de pagamentos por cartão nos Estados Unidos entre julho de 2023 e outubro de 2024. A evolução das ferramentas de cibercrime, como o Ghost Tap, também foi destacada, permitindo que os golpistas adicionassem detalhes de cartões de crédito a carteiras digitais em dispositivos móveis.

E-mails de phishing disfarçados de alertas de spam podem roubar logins

Cibercriminosos estão utilizando uma nova onda de ataques de phishing que se disfarçam como alertas de filtros de spam internos e notificações de mensagens seguras corporativas. O objetivo é roubar credenciais de e-mail, convencendo os destinatários de que algumas de suas mensagens legítimas foram atrasadas após uma atualização de sistema de segurança. Os e-mails, que aparentam ser profissionais, afirmam que mensagens específicas estão pendentes e precisam ser movidas manualmente para a caixa de entrada. Ao clicar em um botão que parece inofensivo, os usuários são redirecionados para um site de phishing que utiliza domínios confiáveis para evitar filtros de segurança. A página de phishing é altamente realista, com um formulário de login personalizado que solicita o e-mail e a senha do usuário, utilizando uma conexão WebSocket para roubo de dados em tempo real. Pesquisadores alertam que a melhor defesa é a conscientização sobre segurança, recomendando que os funcionários verifiquem a autenticidade de alertas inesperados e utilizem autenticação multifatorial. A crescente complexidade desses ataques indica uma evolução nas operações de phishing, tornando-as mais automatizadas e adaptativas.

Campanha de phishing em massa visa clientes da indústria hoteleira

Uma campanha de phishing em larga escala, atribuída a um grupo de ameaças de língua russa, tem como alvo clientes da indústria de hospitalidade, especialmente hóspedes de hotéis. Desde o início de 2025, mais de 4.300 domínios foram registrados para essa atividade, com 685 deles contendo o nome ‘Booking’, além de outros nomes populares como ‘Expedia’ e ‘Airbnb’. A campanha, que começou em fevereiro, utiliza um kit de phishing sofisticado que personaliza a página apresentada ao visitante com base em um identificador único na URL. Os ataques começam com e-mails de phishing que incentivam os destinatários a clicar em links para confirmar reservas, levando-os a sites falsos que imitam marcas conhecidas. Esses sites suportam 43 idiomas e utilizam um sistema de cookies para manter a aparência de marca durante a navegação. Após a inserção de dados do cartão de crédito, os atacantes tentam processar transações em segundo plano, enquanto uma janela de ‘chat de suporte’ aparece para enganar a vítima. A identidade do grupo por trás da campanha ainda é desconhecida, mas o uso de comentários em russo no código sugere sua origem. A campanha se alinha com outras atividades de phishing que visam a indústria hoteleira, levantando preocupações sobre a segurança de dados e conformidade com a LGPD.

Regras de Cibersegurança no Reino Unido e Novas Ameaças Digitais

O cenário de cibersegurança está em constante evolução, com hackers utilizando técnicas cada vez mais sofisticadas para comprometer sistemas confiáveis. O governo do Reino Unido propôs um novo projeto de lei, o Cyber Security and Resilience Bill, que visa fortalecer a segurança nacional e proteger serviços públicos essenciais, como saúde e energia, de ataques cibernéticos. Empresas de médio e grande porte que oferecem serviços de TI deverão relatar incidentes cibernéticos significativos em até 24 horas, com penalidades severas para violações. Além disso, um ex-funcionário da Intel foi acusado de roubar documentos classificados como ‘Top Secret’, levantando preocupações sobre a proteção de dados sensíveis. O OWASP atualizou sua lista das 10 principais ameaças a aplicações web, incluindo falhas na cadeia de suprimentos de software. Um estudo revelou que 65% das principais empresas de IA vazaram segredos no GitHub, destacando a vulnerabilidade de dados sensíveis. Uma nova campanha de phishing, que se disfarça como notificações do Facebook, já enviou mais de 40 mil e-mails fraudulentos, demonstrando como os atacantes exploram a confiança em plataformas conhecidas. Por fim, o navegador Firefox implementou novas defesas contra rastreamento online, enquanto um kit de phishing chamado Quantum Route Redirect está facilitando o roubo de credenciais do Microsoft 365, afetando usuários em 90 países.

Google processa kit de phishing Lighthouse por ataques cibernéticos

O Google anunciou uma ação legal contra o ‘Lighthouse’, uma plataforma de Phishing-as-a-Service (PhaaS) que tem sido responsável por um aumento significativo de ataques de phishing via SMS, conhecidos como ‘smishing’, desde 2020. Com mais de 1 milhão de vítimas em mais de 120 países, os prejuízos nos EUA incluem o roubo de até 115 milhões de cartões de crédito. A investigação forense do Google revelou pelo menos 107 modelos de sites que usavam a marca oficial do Google para enganar usuários e coletar dados sensíveis, como credenciais de e-mail e informações bancárias. Os ataques geralmente envolvem mensagens de texto que simulam comunicações de organizações confiáveis sobre pacotes ou taxas de pedágio não pagas, levando as vítimas a sites fraudulentos. A ação legal do Google se baseia em várias leis, incluindo a Lei RICO, e busca desmantelar a infraestrutura do Lighthouse. Além disso, a empresa está promovendo três projetos de lei no Congresso dos EUA para fortalecer a resposta a operações criminosas. O Google também está implementando soluções tecnológicas, como IA para detectar fraudes em tempo real, visando proteger os usuários antes que interajam com conteúdos maliciosos.

Google processa hackers chineses por plataforma de phishing em massa

O Google entrou com uma ação civil no Tribunal Distrital dos EUA para o Sul de Nova York contra hackers baseados na China, responsáveis por uma plataforma de Phishing-as-a-Service (PhaaS) chamada Lighthouse. Essa plataforma já afetou mais de 1 milhão de usuários em 120 países, utilizando ataques de phishing via SMS que se disfarçam como mensagens de marcas confiáveis, como E-ZPass e USPS, para roubar informações financeiras. A operação, que gerou mais de um bilhão de dólares em três anos, utiliza templates fraudulentos que imitam a marca do Google, enganando os usuários. A empresa busca desmantelar a infraestrutura criminosa sob a Lei RICO e outras legislações. A plataforma Lighthouse, junto com outras como Darcula e Lucid, faz parte de um ecossistema de cibercrime interconectado que envia milhares de mensagens maliciosas, visando roubar dados sensíveis. Estima-se que entre 12,7 milhões e 115 milhões de cartões de pagamento tenham sido comprometidos nos EUA entre julho de 2023 e outubro de 2024. A crescente sofisticação dos ataques, incluindo o uso de ferramentas como Ghost Tap, representa uma ameaça significativa para a segurança digital.

Campanha de phishing afeta mais de 5 mil empresas via Facebook

Uma nova campanha de phishing, identificada pela Check Point Research, impactou mais de 5 mil empresas que utilizam o Facebook para publicidade. Os cibercriminosos enviaram cerca de 40 mil e-mails contendo links maliciosos, utilizando o domínio oficial da Meta para dar a impressão de legitimidade. A tática visa roubar credenciais e dados sigilosos, afetando especialmente setores como automotivo, educacional, imobiliário, hoteleiro e financeiro. Os e-mails fraudulentos foram elaborados para parecerem notificações reais do Meta Business Suite, o que aumentou a probabilidade de que os funcionários das empresas caíssem no golpe. A engenharia social foi utilizada para criar um senso de urgência, levando as vítimas a agir impulsivamente. A pesquisa destaca a gravidade do problema, pois os ataques foram realizados sob a aparência da própria plataforma da Meta, tornando-os mais perigosos do que tentativas comuns de phishing. Especialistas alertam que a credibilidade do domínio do remetente torna essas tentativas de phishing especialmente preocupantes, exigindo atenção redobrada das empresas.

Cibercriminosos Lançam Nova Campanha de Phishing Focada em iPhones Perdidos

Cibercriminosos estão aproveitando a angústia emocional de proprietários de iPhones que perderam seus dispositivos. O Centro Nacional de Cibersegurança da Suíça (NCSC) alertou sobre uma campanha de phishing direcionada, onde as vítimas recebem mensagens de texto enganosas afirmando que seu iPhone perdido ou roubado foi localizado no exterior. Essas mensagens parecem legítimas, contendo detalhes precisos do dispositivo, como modelo, cor e capacidade de armazenamento, possivelmente extraídos do próprio telefone roubado.

4.300 Domínios Maliciosos Usados em Ataque de Phishing Massivo

Um ator de ameaça de língua russa lançou uma campanha de phishing em larga escala, utilizando mais de 4.300 domínios registrados desde o início de 2025. O objetivo é fraudar indivíduos que planejam viagens, disfarçando-se como grandes plataformas de hotéis e reservas. A infraestrutura do ataque adota convenções de nomenclatura de domínio consistentes, incorporando palavras-chave como ‘confirmação’, ‘reserva’ e ‘verificação de cartão’, além de referências a hotéis de luxo para aumentar a credibilidade. O kit de phishing é dinâmico, personalizando cada página com base em um identificador único na URL, conhecido como ‘AD_CODE’, que ativa uma marcação em tempo real correspondente ao site falsificado. Os e-mails maliciosos são enviados sob a aparência de solicitações de feedback, levando as vítimas a clicar em links que as redirecionam para sites de phishing. Os domínios são registrados em blocos, utilizando gTLDs como .world e .help, e a campanha se expande com iscas traduzidas em 43 idiomas. A análise do site de phishing revela comentários em russo, ligando a campanha a círculos cibercriminosos de língua russa. A segurança deve monitorar domínios com palavras-chave de viagem e os usuários devem ser cautelosos com confirmações de reservas inesperadas.

Hackers lançam campanha de phishing sofisticada se passando por grandes marcas

Um novo relatório da Cyble Research and Intelligence Labs (CRIL) revela uma campanha de phishing em larga escala que utiliza arquivos HTML com JavaScript embutido para roubar credenciais de usuários. Ao invés de redirecionar as vítimas para URLs maliciosas, os hackers enviam e-mails com anexos que imitam páginas de login da Adobe e Microsoft. Esses arquivos, que aparentam ser comunicações comerciais legítimas, como solicitações de cotações, contêm um prompt central para login que coleta informações de acesso e as envia para bots controlados pelos atacantes via Telegram.

Golpistas transformam iPhones perdidos em mina de ouro enquanto você espera

Golpistas estão aproveitando a esperança de usuários de iPhone que perderam seus dispositivos, enviando mensagens de phishing que se disfarçam como notificações do serviço ‘Find My’ da Apple. Essas mensagens afirmam que o iPhone perdido foi encontrado, levando as vítimas a um site falso que coleta credenciais do Apple ID. O golpe é sofisticado, utilizando detalhes precisos sobre o dispositivo, como modelo e cor, para parecer legítimo. A Swiss National Cyber Security Centre (NCSC) alerta que essa prática não só visa roubar informações pessoais, mas também remover o bloqueio de ativação do aparelho, permitindo que os golpistas revendam o dispositivo. A Apple já informou que nunca entra em contato por SMS ou e-mail para relatar a localização de um dispositivo perdido. Para se proteger, os usuários devem ativar o Modo Perdido pelo iCloud, manter seus cartões SIM seguros e evitar expor informações pessoais na tela de bloqueio. O uso de software antivírus e a ativação de firewalls também são recomendados para reduzir a exposição a ameaças online.

Novo golpe faz você pagar em dobro pela sua reserva no Booking e Airbnb

Uma nova campanha de phishing está afetando usuários do Booking.com e de hotéis parceiros, com criminosos comprometendo sistemas para roubar dados sensíveis. Desde abril de 2025, e-mails fraudulentos têm sido enviados, contendo links maliciosos que imitam a interface do Booking. Ao clicar, as vítimas são levadas a uma página falsa que solicita uma verificação bancária, resultando na instalação do trojan PureRAT, que permite controle remoto do dispositivo. Os hackers inicialmente visam funcionários dos hotéis para obter credenciais de login, expandindo o ataque para serviços como Airbnb e Expedia. Relatos de vítimas indicam que, além do pagamento oficial, muitos foram forçados a realizar um segundo pagamento para os criminosos. As credenciais roubadas também estão sendo vendidas em fóruns de crimes digitais, aumentando o risco de fraudes. Especialistas alertam para a gravidade da situação, que não só compromete dados pessoais, mas também pode impactar a conformidade com a LGPD.

Hackers Usam Phishing para Roubar Credenciais do Meta Business Suite

Uma nova campanha de phishing está explorando a infraestrutura confiável do Facebook para roubar credenciais de negócios em larga escala. Pesquisadores da Check Point descobriram que atacantes estão utilizando o domínio facebookmail.com e o recurso de convite do Meta Business Suite para enviar dezenas de milhares de e-mails de phishing convincentes, conseguindo contornar filtros de segurança tradicionais. Os e-mails, que parecem notificações legítimas do Meta, têm linhas de assunto urgentes como ‘Convite de Parceiro da Meta’ e são enviados de endereços autênticos, eliminando um dos principais sinais de alerta para os usuários.

Agendas do Google e Microsoft são alvos de phishing com convites falsos

Especialistas em cibersegurança alertam para um aumento significativo de ataques de phishing direcionados a usuários das agendas do Google Workspace e Microsoft 365. Esses ataques, conhecidos como ICS phishing, utilizam convites falsos para eventos de calendário, que podem contornar as medidas de segurança das empresas. Mesmo que um e-mail com o convite seja colocado em quarentena, o evento ainda aparece na agenda do usuário, aumentando o risco de cliques em links maliciosos. Os cibercriminosos utilizam táticas como anexar QR Codes que redirecionam para malwares ou solicitar que a vítima ligue para números de telefone suspeitos. Para proteger suas contas, recomenda-se que os usuários ajustem as configurações de segurança de suas agendas, como permitir apenas convites de remetentes conhecidos e ativar a autenticação de dois fatores. A situação é preocupante, pois a visibilidade dos convites maliciosos na agenda pode levar a infecções de malware e roubo de credenciais.

Cibercriminosos Alvo do Outlook e Gmail, Evitando Segurança Padrão

O relatório de tendências de ameaças por e-mail do terceiro trimestre de 2025 da VIPRE revela um aumento alarmante de 13% nos e-mails maliciosos detectados em relação ao ano anterior. Analisando 1,8 bilhão de e-mails, os pesquisadores identificaram mais de 234 milhões de mensagens de spam, com 26 milhões sendo ativamente prejudiciais. As campanhas de coleta de credenciais e táticas avançadas de engenharia social foram os principais responsáveis por esse crescimento. O relatório destaca que o Outlook e o Gmail são os principais alvos, com mais de 90% das campanhas de phishing focadas nessas plataformas. Os atacantes utilizam links maliciosos em 65% dos casos, enquanto 31% envolvem anexos, principalmente PDFs. A engenharia social, especialmente a impersonificação de executivos, é uma tática comum, com 63% das tentativas de comprometimento de e-mail empresarial (BEC) focadas em CEOs. O uso de e-mails gerados por IA também aumentou, representando 57% das amostras de BEC. O relatório conclui que as defesas tradicionais não são mais suficientes, e as organizações devem investir em análise comportamental avançada e detecção baseada em IA para se proteger contra essas ameaças em evolução.

Campanha de phishing atinge setor hoteleiro com malware PureRAT

Pesquisadores em cibersegurança alertaram sobre uma grande campanha de phishing que visa o setor hoteleiro, utilizando e-mails maliciosos que se disfarçam como comunicações do Booking.com. O ataque, que começou em abril de 2025, utiliza a técnica de engenharia social conhecida como ClickFix para redirecionar os gerentes de hotéis a páginas fraudulentas, onde suas credenciais são coletadas. O malware PureRAT é implantado através de comandos PowerShell, permitindo acesso remoto e controle total sobre os sistemas comprometidos. Além disso, os atacantes também se comunicam com clientes de hotéis via WhatsApp ou e-mail, solicitando a confirmação de dados bancários por meio de links falsos. A informação obtida é frequentemente vendida em fóruns de cibercrime, refletindo a profissionalização das operações criminosas. A campanha é considerada ativa e sofisticada, com novas técnicas sendo constantemente desenvolvidas para enganar as vítimas.

Smishing e Vishing os perigos do phishing por SMS e voz

O smishing e o vishing são formas de phishing que utilizam SMS e chamadas telefônicas, respectivamente, para enganar as vítimas e roubar informações pessoais. O smishing combina mensagens de texto com engenharia social, frequentemente se disfarçando como comunicações de bancos ou empresas conhecidas, alertando sobre problemas urgentes que exigem ação imediata, como o bloqueio de contas ou entrega de pacotes. Já o vishing envolve ligações telefônicas em que golpistas se passam por funcionários de instituições financeiras ou autoridades, solicitando dados sensíveis sob pretextos de urgência. Ambas as táticas exploram a confiança das vítimas e podem resultar em sérios danos financeiros e de privacidade. Para se proteger, é fundamental estar atento a sinais de alerta, como mensagens ou ligações que exigem informações pessoais e sempre verificar a autenticidade das comunicações recebidas.

Recurso Conversar com Qualquer Pessoa do Microsoft Teams gera preocupações de segurança

A nova funcionalidade do Microsoft Teams, que permite que usuários iniciem chats com qualquer pessoa apenas utilizando um endereço de e-mail, levanta sérias preocupações de segurança. Essa atualização, que será lançada em novembro de 2025, visa facilitar a colaboração, mas especialistas em cibersegurança alertam que pode se tornar um vetor primário para campanhas de phishing e distribuição de malware. A capacidade de convidar participantes externos como convidados, sem processos de validação, amplia a superfície de ataque para agentes maliciosos. Os atacantes podem enviar convites falsos que parecem ser de parceiros de negócios legítimos, levando os usuários a clicarem em links maliciosos ou a revelarem credenciais sensíveis. Além disso, a possibilidade de exposição acidental de dados confidenciais aumenta, especialmente em ambientes de trabalho híbridos. Para mitigar esses riscos, recomenda-se que as organizações desativem a funcionalidade por meio do PowerShell e implementem autenticação multifatorial, auditorias regulares de políticas e treinamentos de conscientização sobre phishing. A Microsoft reconheceu as implicações de segurança e aconselhou as empresas a atualizarem suas documentações internas e treinarem suas equipes de suporte.

Nova campanha ClickFix usa vídeos maliciosos para auto-infeção

Uma nova campanha de engenharia social chamada ClickFix está utilizando vídeos maliciosos para induzir os usuários a se infectarem. Essa variante sofisticada imita o sistema de verificação de bots da Cloudflare com um realismo sem precedentes, apresentando um tutorial em vídeo que orienta as vítimas a executar comandos maliciosos. A página falsa de verificação inclui elementos de manipulação psicológica, como contadores em tempo real e instruções específicas para o sistema operacional da vítima. Em 90% dos casos observados, o código malicioso é copiado automaticamente para a área de transferência do usuário, exigindo apenas que a vítima cole e execute o comando. A campanha se destaca por direcionar usuários através do Google Search, ao invés de e-mails, com 80% das páginas ClickFix interceptadas acessadas via resultados de busca comprometidos. A evolução técnica inclui o uso de ‘cache smuggling’, que permite a execução local de arquivos maliciosos disfarçados como imagens JPG. A natureza auto-iniciada dos ataques ClickFix apresenta desafios únicos de detecção, pois a cópia do código ocorre dentro do sandbox do navegador, onde ferramentas de segurança tradicionais têm pouca visibilidade. Especialistas recomendam a implementação de capacidades de detecção baseadas em navegador para bloquear operações de cópia e colagem maliciosas antes da execução do payload.

Cibercriminosos e o ciclo de comprometimento de credenciais

O artigo aborda o ciclo de comprometimento de credenciais, destacando como usuários, como Sarah do departamento de contabilidade, podem inadvertidamente entregar suas informações de login a cibercriminosos através de e-mails de phishing. O texto descreve as etapas desse ciclo, desde a criação de credenciais pelos usuários até a exploração ativa por hackers, que podem levar a roubo de dados e ataques de ransomware. Os vetores comuns de comprometimento incluem campanhas de phishing, reutilização de senhas e vazamentos de chaves de API. O impacto real de um comprometimento de credenciais pode ser devastador, resultando em invasões de contas, roubo de dados e aumento de custos operacionais. O artigo enfatiza a importância de ações proativas para detectar credenciais comprometidas, como o uso de ferramentas como o Credential Checker da Outpost24, que ajuda a identificar se as credenciais de uma empresa estão expostas em repositórios de vazamentos. A urgência em proteger as credenciais é destacada, considerando que muitas podem já estar comprometidas sem o conhecimento da organização.

Conta comprometida do Booking.com gera campanha de phishing contra viajantes

Pesquisadores de cibersegurança da Sekoia identificaram uma campanha de phishing sofisticada que visa clientes da indústria de hospitalidade em todo o mundo, utilizando contas de hotéis comprometidas do Booking.com. Os atacantes exploram dados de clientes roubados, como identificadores pessoais e detalhes de reservas, para realizar fraudes bancárias altamente credíveis desde abril de 2025.

A metodologia do ataque é de múltiplas etapas, começando com e-mails maliciosos enviados a administradores de hotéis a partir de contas de e-mail corporativas comprometidas. Esses e-mails imitam comunicações do Booking.com, com linhas de assunto que mencionam solicitações de clientes e códigos de rastreamento, enganando os destinatários. Os links contidos nos e-mails redirecionam as vítimas para páginas falsas que imitam o Booking.com, onde são induzidas a executar comandos do PowerShell disfarçados, resultando na instalação do malware PureRAT em seus sistemas.

Meta lucra com golpes que atingem famílias de baixa renda, aponta pesquisa

Um estudo do Projeto Brief revelou que o ecossistema da Meta, que inclui Facebook, Instagram e WhatsApp, está veiculando anúncios fraudulentos que afetam principalmente famílias de baixa renda e beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família. A pesquisa analisou 16 mil anúncios ativos e encontrou que 52% deles apresentavam indícios de golpe, com 9% confirmados como fraudulentos. Os golpistas focam em oferecer empréstimos e créditos consignados, utilizando narrativas emocionais para atrair vítimas. A Meta, ao permitir esses anúncios, não apenas tolera a fraude, mas também lucra com os cliques, mesmo que estes levem a golpes. A pesquisa destaca a necessidade urgente de regulamentação, como o Digital Services Act da União Europeia, para responsabilizar as plataformas digitais. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) parece insuficiente para conter essas fraudes, que resultaram em prejuízos de mais de R$ 40 bilhões para 56 milhões de brasileiros em 2024. O relatório conclui que a falta de moderação eficaz nas plataformas contribui para a proliferação de fraudes digitais.

Golpe do falso advogado causa prejuízo de R 8 milhões a vítimas

Uma operação conjunta da Polícia Civil do Distrito Federal e de São Paulo resultou na prisão de seis pessoas envolvidas no golpe do ‘falso advogado’, que já causou um prejuízo superior a R$ 8 milhões a cerca de 100 vítimas em diferentes estados brasileiros, incluindo São Paulo, Brasília e Minas Gerais. O golpe consiste na abordagem de criminosos que se passam por advogados, alegando que a vítima ganhou uma ação judicial e solicitando transferências bancárias urgentes para cobrir custos fictícios. A investigação, que durou seis meses, revelou que a quadrilha utilizava ferramentas tecnológicas para selecionar alvos e aplicar suas fraudes. Além disso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) entrou com uma ação civil contra a Meta, responsável pelo WhatsApp, devido a falhas na desativação de contas, que permitem que criminosos continuem utilizando perfis mesmo após o cancelamento do número. Para evitar cair nesse tipo de golpe, especialistas recomendam desconfiar de mensagens urgentes e verificar informações diretamente com órgãos oficiais antes de realizar qualquer pagamento.

APT iraniano ataca acadêmicos e especialistas em política global

Pesquisadores da Proofpoint identificaram um novo grupo de ameaças ligado ao Irã, denominado UNK_SmudgedSerpent, que realizou operações de phishing voltadas para acadêmicos e especialistas em política externa entre junho e agosto de 2025. As campanhas utilizaram táticas de engenharia social, ferramentas de colaboração falsificadas e software legítimo de monitoramento remoto para infiltrar alvos focados em questões geopolíticas e domésticas do Irã.

O grupo começou com conversas benignas sobre mudanças sociais no Irã, mas rapidamente evoluiu para o envio de links para coleta de credenciais e cargas administrativas remotas. Um dos ataques mais notáveis envolveu a falsificação do e-mail de Suzanne Maloney, diretora do Brookings Institution, que contatou membros de think tanks com convites para colaboração que levavam a páginas de login falsas do Microsoft 365. O uso de software comercial para gerenciamento remoto, como o PDQConnect, permitiu acesso contínuo aos sistemas das vítimas.

Grupo de malware finge ser ESET em ataques de phishing na Ucrânia

Um novo grupo de ameaças, identificado como InedibleOchotense, foi observado realizando ataques de phishing que se disfarçam como a empresa de cibersegurança ESET, visando entidades ucranianas. A campanha, detectada em maio de 2025, utiliza e-mails e mensagens no Signal para enviar links para um instalador trojanizado da ESET. O e-mail, escrito em ucraniano, contém um erro de tradução que sugere uma origem russa. O instalador malicioso não apenas entrega o ESET AV Remover legítimo, mas também uma variante de um backdoor chamado Kalambur, que utiliza a rede Tor para controle remoto. Além disso, o grupo Sandworm, associado à Rússia, continua a realizar ataques destrutivos na Ucrânia, utilizando malware de limpeza de dados. Outro ator, RomCom, também explorou uma vulnerabilidade do WinRAR para realizar campanhas de phishing, visando setores financeiros e de defesa na Europa e Canadá. Esses incidentes destacam a crescente complexidade e a interconexão das ameaças cibernéticas na região, com implicações diretas para a segurança de dados e operações de empresas que utilizam tecnologias amplamente adotadas, como as da ESET.

Grupo de ciberespionagem iraniano ataca acadêmicos e especialistas

Um novo grupo de ciberespionagem, codinome UNK_SmudgedSerpent, foi identificado como responsável por uma série de ataques cibernéticos direcionados a acadêmicos e especialistas em política externa entre junho e agosto de 2025, em meio a tensões geopolíticas entre Irã e Israel. Segundo a Proofpoint, os ataques utilizam iscas políticas, como mudanças sociais no Irã e investigações sobre a militarização do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC). As táticas empregadas são semelhantes às de grupos de espionagem cibernética iranianos anteriores, como TA455 e TA453, com e-mails que se assemelham a ataques clássicos de phishing. Os atacantes se envolvem em conversas benignas antes de tentarem roubar credenciais, utilizando URLs maliciosas que disfarçam instaladores de software legítimos, como o PDQ Connect. A operação sugere uma evolução na cooperação entre entidades de inteligência iranianas e unidades cibernéticas, focando na coleta de informações sobre análises de políticas ocidentais e pesquisas acadêmicas. O ataque destaca a necessidade de vigilância contínua e medidas de segurança robustas para proteger informações sensíveis.

Hackers se unem a gangues para roubar cargas de cadeias de suprimentos

Hackers estão colaborando com gangues de crime organizado para roubar cargas diretamente das cadeias de suprimentos, conforme relatado pela ProofPoint. Esses ataques envolvem o envio de links maliciosos para empresas de logística, permitindo que os criminosos acessem sistemas e redirecionem remessas para destinos fraudulentos. Através de engenharia social, os hackers conseguem identificar cargas de alto valor e se passam por representantes legítimos, manipulando motoristas e eliminando notificações de despachantes. Embora não haja relatos de violência, a possibilidade de danos físicos aos motoristas é uma preocupação real. O roubo de cargas já representa um custo anual de aproximadamente 34 bilhões de dólares, e a digitalização das cadeias de suprimentos aumenta a vulnerabilidade a esses ataques. A combinação de habilidades cibernéticas e táticas tradicionais de roubo sugere uma evolução preocupante no crime, exigindo atenção redobrada das empresas de logística e transporte.

Sites de turismo no Brasil têm vulnerabilidades para golpes

Com a aproximação das férias de fim de ano, uma pesquisa da Proofpoint revela que mais da metade dos principais sites de turismo no Brasil, como Booking, Airbnb e Tripadvisor, não adotam práticas adequadas de segurança digital. O estudo analisou 20 plataformas populares e constatou que 55% delas não implementam medidas básicas, como o bloqueio de e-mails falsos, o que aumenta o risco de fraudes online. Embora 80% dos sites utilizem o protocolo DMARC (Domain-based Message Authentication, Reporting and Conformance), apenas 45% o fazem de forma avançada, deixando uma brecha para cibercriminosos que podem falsificar identidades e aplicar técnicas de phishing. Para evitar golpes, os usuários devem desconfiar de links suspeitos, verificar a autenticidade de mensagens e evitar senhas fracas. A pesquisa destaca a necessidade urgente de melhorias na segurança digital dessas plataformas, especialmente em um período em que o turismo tende a aumentar.

Ataque de phishing no LinkedIn visa executivos com convites falsos

Uma nova campanha de phishing tem como alvo executivos do setor financeiro no LinkedIn, conforme identificado pela Push Security. Os cibercriminosos enviam mensagens diretas com convites falsos para reuniões de diretoria, utilizando a isca de uma oportunidade de trabalho promissora. Ao clicar no link contido na mensagem, a vítima é redirecionada por várias páginas até chegar a um site falso que simula uma plataforma de compartilhamento de dados do LinkedIn. Esse site apresenta documentos falsos e, ao tentar acessá-los, a vítima é levada a uma página que exige autenticação na Microsoft, onde uma técnica chamada Adversary-in-the-Middle (AITM) é utilizada para roubar credenciais de login e cookies do navegador.

Hackers chineses atacam diplomatas europeus com falha zero-day do Windows

Pesquisadores de segurança da Arctic Wolf Labs alertaram sobre um ataque cibernético direcionado a diplomatas europeus, realizado por um grupo de hackers conhecido como Mustang Panda, vinculado ao governo chinês. O ataque utiliza uma vulnerabilidade zero-day no Windows, identificada como CVE-2025-9491, que permite a exploração de arquivos .LNK maliciosos. Esses arquivos foram enviados em e-mails de phishing, disfarçados como convites para eventos diplomáticos, como workshops de defesa da OTAN. Ao serem abertos, os arquivos executam um Trojan de Acesso Remoto (RAT) chamado PlugX, que concede acesso persistente ao sistema comprometido, permitindo a espionagem e a exfiltração de dados. A vulnerabilidade, que é considerada de alta severidade, foi associada a campanhas de espionagem que datam de 2017. A exploração requer interação do usuário, o que a torna menos crítica, mas ainda assim representa um risco significativo para a segurança de informações sensíveis. O ataque destaca a necessidade de vigilância constante e medidas de segurança robustas para proteger dados diplomáticos e governamentais.

Deepfake da Nvidia engana 100 mil espectadores enquanto YouTube promove golpe

Um evento falso de keynote da Nvidia, utilizando uma versão deepfake do CEO Jensen Huang, atraiu quase 100 mil espectadores no YouTube, que acreditavam que se tratava de uma transmissão oficial. O evento fraudulento, transmitido por um canal chamado Offxbeatz sob o título ‘Nvidia Live’, promovia um suposto ’evento de adoção em massa de criptomoedas’ e convidava os espectadores a escanear um QR code para participar de um esquema de distribuição de criptomoedas. Enquanto isso, a transmissão legítima da Nvidia contava com apenas 12 mil espectadores no mesmo momento. Apesar de alguns sinais de que a apresentação era falsa, como padrões de fala estranhos e alegações exageradas sobre criptomoedas, muitos usuários foram enganados. O YouTube removeu a transmissão após a descoberta, mas o incidente destaca como a manipulação digital pode se espalhar rapidamente e como as plataformas precisam melhorar seus métodos de verificação de identidade. A situação também serve como um alerta para os usuários, que devem ser mais céticos ao participar de eventos online, especialmente aqueles relacionados a transações financeiras. Até o momento, não há evidências de que alguém tenha perdido dinheiro com o golpe.

É seguro escanear QR Codes na rua? Entenda os riscos

Nos últimos tempos, a popularidade dos QR Codes cresceu, especialmente em locais públicos, onde muitos usuários os escaneiam em busca de conteúdos divertidos. No entanto, essa prática pode ser extremamente arriscada. Cibercriminosos estão utilizando QR Codes falsos para aplicar golpes, como phishing, que visam roubar dados pessoais e financeiros. Um exemplo comum é o uso de QR Codes que prometem ‘Wi-Fi Grátis’, mas que redirecionam os usuários para sites fraudulentos que imitam páginas legítimas, capturando informações sensíveis. Além disso, os golpistas podem induzir vítimas a realizar transferências financeiras erradas por meio de códigos falsos, como no caso do golpe do Pix. Outro risco é a instalação de malwares, que podem comprometer dispositivos móveis ao baixar arquivos maliciosos. Os QR Codes também podem conectar usuários a redes Wi-Fi maliciosas, permitindo que criminosos monitorem o tráfego de dados. Por fim, mesmo que menos grave, o direcionamento para conteúdos impróprios pode causar constrangimento. Portanto, é fundamental ter cautela ao escanear QR Codes desconhecidos, especialmente em ambientes públicos.

Arquivo ZIP multilíngue usado por atacantes para atingir organizações financeiras e governamentais

Pesquisadores de segurança descobriram uma sofisticada campanha de phishing multilíngue que visa organizações governamentais e financeiras na Ásia Oriental e Sudeste Asiático. A campanha utiliza arquivos ZIP como iscas, entregues por meio de páginas de phishing em três idiomas: chinês, inglês e japonês. A análise técnica revelou 28 páginas de phishing interconectadas, todas com scripts de backend idênticos, operando a partir de uma infraestrutura automatizada centralizada. Os atacantes, originários de Taiwan e China continental, expandiram suas operações para o Japão, Indonésia, Malásia, Tailândia e Camboja, indicando um alvo coordenado em múltiplas jurisdições. Os arquivos ZIP têm nomes enganosos adaptados a cada região, como “Lista de Faturas Fiscais” em chinês e “Documentos de Declaração de Impostos” em inglês. A campanha representa uma evolução nas táticas de ataque, passando de ondas de phishing localizadas para uma abordagem regionalizada, capaz de atingir simultaneamente públicos multilíngues. Especialistas recomendam que organizações bloqueiem domínios maliciosos e implementem detecções em gateways de e-mail para arquivos ZIP com temas financeiros ou governamentais.

Brasil lidera ranking mundial de fraudes digitais

O Brasil ocupa a primeira posição no ranking global de vítimas de fraudes digitais, segundo o Índice de Fraude 2025, elaborado pela Veriff. A pesquisa revela que os brasileiros enfrentam ataques online cinco vezes mais do que cidadãos dos Estados Unidos e do Reino Unido. Aproximadamente 26% dos entrevistados no Brasil relataram ter sido vítimas de fraudes nos últimos doze meses, enquanto as taxas nos EUA e Reino Unido são de 15% e 10%, respectivamente. O impacto financeiro é alarmante, com quase 40% dos brasileiros perdendo até R$ 1.300 em golpes, e 5% relatando perdas superiores a R$ 26 mil em um único incidente. A pesquisa também destaca o papel crescente da inteligência artificial (IA) e dos deepfakes, que contribuíram para um aumento de 21% nas fraudes digitais em comparação ao ano anterior. Quase metade dos entrevistados expressou preocupação com o uso de IA em golpes, refletindo um clima de insegurança. Apesar disso, os brasileiros demonstram maior disposição para adotar sistemas de proteção digital em comparação à média global, indicando uma conscientização crescente sobre a segurança online.

Google bloqueia 10 bilhões de chamadas e mensagens maliciosas por mês

O Google anunciou que suas defesas contra fraudes em Android protegem usuários globalmente, bloqueando mais de 10 bilhões de chamadas e mensagens suspeitas mensalmente. A empresa impediu que mais de 100 milhões de números suspeitos utilizassem os Serviços de Comunicação Ricos (RCS), evitando que fraudes fossem enviadas. Recentemente, o Google implementou links mais seguros no aplicativo Google Messages, alertando os usuários sobre URLs em mensagens marcadas como spam. A análise de relatórios de usuários revelou que fraudes de emprego são as mais comuns, seguidas por golpes financeiros relacionados a contas falsas e esquemas de investimento. O Google também observou um aumento em mensagens fraudulentas enviadas em grupos, o que pode tornar as fraudes menos suspeitas. As mensagens fraudulentas seguem um padrão de envio, com picos de atividade nas manhãs de segunda-feira. Os golpistas utilizam táticas como ‘Spray and Pray’ e ‘Bait and Wait’ para enganar as vítimas, e a operação é apoiada por fornecedores que oferecem serviços de envio em massa. O cenário de mensagens fraudulentas é volátil, com golpistas mudando constantemente de estratégia para evitar a detecção.

Extensões falsas de IA podem roubar senhas enquanto você conversa

Pesquisadores da SquareX alertam sobre um novo vetor de ataque que utiliza extensões maliciosas para criar barras laterais falsas em navegadores. Essas barras laterais imitam assistentes de IA legítimos e podem capturar informações sensíveis, como senhas e tokens de autenticação, sem que o usuário perceba. O ataque se dá através da injeção de JavaScript nas páginas da web, permitindo que a interface falsa sobreponha a verdadeira, dificultando a detecção. Os especialistas destacam que muitas extensões solicitam permissões amplas, como acesso a hosts e armazenamento, o que torna a análise de permissões uma estratégia de detecção menos eficaz. A crescente popularidade de navegadores com assistentes de IA pode aumentar a superfície de ataque, tornando a segurança mais desafiadora. Os usuários são aconselhados a tratar esses assistentes como recursos experimentais e evitar o manuseio de dados sensíveis. As equipes de segurança devem implementar controles mais rigorosos sobre extensões e monitorar atividades anômalas para mitigar riscos. O artigo enfatiza a necessidade de verificações de integridade da interface e uma melhor orientação sobre o uso aceitável dessas ferramentas.

Prejuízo médio com golpes digitais aumentou em 2025, revela pesquisa

A pesquisa ‘Golpes com Pix’, realizada pela Silverguard, revelou um aumento alarmante nos prejuízos causados por golpes digitais em 2025, com um crescimento médio de 21% em relação ao ano anterior. O estudo, que analisou 12.197 denúncias na Central SOS Golpe, mostrou que os golpes de engenharia social, que enganam as vítimas para que realizem pagamentos, resultaram em perdas de R$ 51 bilhões. Além disso, fraudes com cartão de crédito e golpes em contas-correntes e poupanças somaram R$ 23 bilhões e R$ 38 bilhões, respectivamente, totalizando mais de R$ 100 bilhões em prejuízos relacionados a golpes digitais no Brasil. A pesquisa também destacou uma mudança no perfil dos alvos, com 65% dos golpes direcionados a contas jurídicas, indicando uma profissionalização do crime digital. Os estados de Alagoas, Espírito Santo e Roraima lideram em termos de prejuízo médio por golpe. A análise aponta que as plataformas sociais, especialmente as da Meta, são os principais locais onde esses golpes ocorrem, com o uso crescente de inteligência artificial para tornar as fraudes mais convincentes. O cenário é preocupante, especialmente para pessoas acima de 60 anos, que são as mais afetadas por esses crimes.

Plataformas de Investimento Falsas Imitam Exchanges Forex em Alta de Roubo de Login

Um novo relatório da Group-IB revela que criminosos cibernéticos estão utilizando plataformas de negociação falsas para roubar fundos de investidores desavisados na Ásia. Essas plataformas, que imitam exchanges de criptomoedas e forex, empregam táticas avançadas de engenharia social e uma infraestrutura compartilhada para sistematizar a vitimização em massa. A pesquisa indica que os atores de ameaça mantêm uma infraestrutura centralizada que suporta múltiplos domínios fraudulentos, evidenciada por endpoints de API recorrentes e certificados SSL compartilhados. O fluxo de manipulação das vítimas, desde o primeiro contato até a extração de fundos, é meticulosamente organizado, com um operador principal supervisionando equipes especializadas. Apesar de esforços de fiscalização, como a implementação da Circular 17/2024 no Vietnã, que exige verificação biométrica mais rigorosa, os mercados negros estão respondendo com a venda de dados de identidade roubados e documentos falsificados. A integração de IA generativa nas operações de fraude representa uma nova ameaça, potencialmente automatizando iscas personalizadas em larga escala. O cenário sugere que redes de fraude transnacionais ainda operam em grande escala, desafiando as investigações das autoridades.

Cibercriminosos Usam Caracteres Invisíveis em E-mails de Phishing

Pesquisadores de segurança identificaram uma nova técnica sofisticada de phishing, onde cibercriminosos inserem caracteres Unicode invisíveis nas linhas de assunto de e-mails para evitar sistemas de detecção automatizados. Essa evolução de um método de evasão bem documentado representa uma escalada preocupante nas campanhas de phishing que visam organizações em todo o mundo.

A técnica envolve a inserção de caracteres de hífen suave (Unicode U+00AD) entre letras nas linhas de assunto, utilizando o formato MIME especificado na RFC 2047. Quando visualizados em clientes de e-mail como o Microsoft Outlook, esses caracteres permanecem ocultos, dificultando a identificação de palavras-chave que normalmente seriam sinalizadas como suspeitas. Um exemplo analisado teve a linha de assunto codificada como “=?UTF-8?B?WcKtb3XCrXIgUMKtYXPCrXN3wq1vwq1yZCBpwq1zIEHCrWLCrW91dCA=?=”, que se decodificou para “Sua Senha Está Prestes a Expirar”.

Gamaredon Lança Nova Campanha de Phishing Contra Entidades Governamentais

O grupo de cibercriminosos Gamaredon, conhecido por atacar agências governamentais da Europa Oriental, iniciou uma nova campanha de phishing que explora uma vulnerabilidade crítica no WinRAR, identificada como CVE-2025-8088. Essa falha permite que atacantes contornem controles de segurança e extraiam arquivos maliciosos para locais arbitrários do sistema sem interação do usuário, além de abrir um arquivo PDF aparentemente inofensivo.

A técnica utilizada é sofisticada: os atacantes criam arquivos RAR armados que contêm um PDF legítimo e um arquivo HTA malicioso. Ao interagir com o arquivo, a vulnerabilidade é ativada, permitindo que o malware seja depositado silenciosamente na pasta de inicialização do Windows, garantindo sua persistência e execução após a reinicialização do sistema.

Golpe de compartilhamento de tela no WhatsApp rouba senhas ao vivo

Golpistas estão utilizando uma nova tática de engenharia social para roubar senhas e dados pessoais de usuários do WhatsApp e Facebook Messenger. A estratégia envolve a criação de contas falsas que se passam por suporte de empresas conhecidas. Os criminosos aguardam que usuários relatem problemas nas redes sociais e, em seguida, entram em contato oferecendo ajuda. Durante uma chamada de vídeo, eles solicitam que a vítima compartilhe a tela do celular. Embora não consigam acessar a senha diretamente, conseguem visualizar informações como nome de usuário e e-mail, além do código de verificação enviado para login, facilitando o roubo de contas. Para combater essa prática, a Meta implementará avisos quando usuários tentarem compartilhar a tela com contatos desconhecidos e monitorará conversas em busca de sinais de golpes. A empresa também destaca que a população idosa é a mais afetada por esses crimes virtuais e recomenda que os usuários verifiquem a autenticidade das comunicações recebidas.

Descarte inadequado de etiquetas de encomendas abre portas para golpes

O descarte incorreto de etiquetas de encomendas pode ser uma vulnerabilidade significativa em cibersegurança, conforme alerta Daniel Barbosa, pesquisador da ESET. Informações sensíveis, como nome completo, endereço e detalhes da compra, podem ser exploradas por criminosos para aplicar golpes, como engenharia social e phishing. Os golpistas podem se passar por representantes de empresas para coletar mais dados ou enviar arquivos maliciosos disfarçados de documentos legítimos. Para evitar esses riscos, é essencial descartar adequadamente documentos que contenham informações pessoais. Barbosa sugere técnicas como borrar informações em papel comum ou utilizar calor em papel térmico para torná-las ilegíveis. A conscientização sobre a segurança das mídias físicas é crucial, pois elas podem facilitar o acesso a dados que, se expostos na internet, seriam considerados críticos. Portanto, a proteção deve ser abrangente, considerando tanto o ambiente digital quanto o físico.

Hackers exploram falsas vagas de emprego para roubo de credenciais

Um novo relatório do Google Threat Intelligence Group (GTIG) revelou uma campanha cibernética de criminosos vietnamitas, identificada como UNC6229, que utiliza anúncios de emprego falsos para comprometer profissionais de marketing digital e sequestrar contas corporativas de publicidade. Os atacantes empregam táticas avançadas de engenharia social e entrega de malware, infiltrando-se em ambientes empresariais através de dispositivos pessoais e credenciais online das vítimas.

Os golpistas publicam vagas fraudulentas em plataformas legítimas, como LinkedIn, e em sites controlados por eles, atraindo candidatos desavisados. Após a aplicação, coletam informações pessoais que são utilizadas para ataques de phishing personalizados ou distribuição de malware. As técnicas incluem o envio de arquivos ZIP protegidos por senha que, ao serem abertos, instalam trojans de acesso remoto (RATs) ou redirecionam as vítimas para portais de login falsos que imitam serviços corporativos, capturando credenciais mesmo com autenticação multifatorial.

Campanha de Smishing Global Atinge 194 mil Domínios Maliciosos

Uma nova pesquisa da Palo Alto Networks revela que um grupo ligado à China, conhecido como Smishing Triad, está por trás de uma campanha de smishing em larga escala, que já registrou mais de 194 mil domínios maliciosos desde janeiro de 2024. Esses domínios, registrados por meio de um registrador baseado em Hong Kong, utilizam servidores de nomes chineses, mas a infraestrutura de ataque está predominantemente hospedada em serviços de nuvem dos EUA. A campanha visa enganar usuários com mensagens fraudulentas sobre violações de pedágio e entregas de pacotes, levando-os a fornecer informações sensíveis. Nos últimos três anos, os atacantes conseguiram lucrar mais de 1 bilhão de dólares. Além disso, a pesquisa indica um aumento significativo no uso de kits de phishing para atacar contas de corretoras, com um crescimento de cinco vezes no segundo trimestre de 2025 em comparação ao ano anterior. A análise também mostra que a maioria dos domínios tem uma vida útil curta, o que sugere uma estratégia de evasão de detecção. O USPS é o serviço mais imitado, com 28.045 domínios dedicados a fraudes. Essa campanha representa uma ameaça global e descentralizada, exigindo atenção urgente das organizações.

Gangue hacker rouba milhões em vale-presentes ao invadir empresas

Pesquisadores da Palo Alto Networks identificaram um grupo hacker chamado Jingle Thief, que tem como alvo empresas do varejo e serviços ao consumidor, focando na fraude de vale-presentes. Após invadir os sistemas, os cibercriminosos buscam obter acesso para emitir vale-presentes sem autorização, que são posteriormente vendidos no mercado cinza, dificultando a rastreabilidade. O grupo, que se destaca especialmente durante a temporada de festas, é associado a outras organizações criminosas e tem demonstrado a capacidade de manter acesso aos sistemas das vítimas por longos períodos, chegando a 10 meses. Utilizando técnicas como phishing e smishing, os hackers conseguem acessar credenciais de serviços como Microsoft 365 e SharePoint, além de roubar informações financeiras. A situação é alarmante, pois os invasores criam regras de e-mail para redirecionar comunicações e utilizam aplicativos clandestinos para contornar autenticação em dois fatores, aumentando a dificuldade de detecção. A atividade dos Jingle Thieves representa uma ameaça significativa para empresas brasileiras, especialmente em um cenário onde a segurança digital é cada vez mais crítica.

Hackers norte-coreanos roubam segredos de drones com engenharia social

Pesquisadores da ESET identificaram uma série de ataques cibernéticos, conhecidos como Operação Dream Job, realizados por hackers norte-coreanos, que visam empresas do setor de defesa na Europa, especialmente aquelas envolvidas com drones. Desde março de 2025, o grupo Lazarus, responsável por esses ataques, utiliza táticas de engenharia social, oferecendo falsas oportunidades de emprego que, na verdade, instalam malwares como ScoringMathTea e MISTPEN nos sistemas das vítimas. Esses malwares são projetados para roubar informações sensíveis e podem executar comandos que permitem o controle total das máquinas comprometidas. A ESET já havia observado o ScoringMathTea em ataques anteriores a empresas de tecnologia na Índia e na Polônia. A MISTPEN também foi associada a campanhas em setores críticos como aeroespacial e energia. A descoberta desses ataques ressalta a crescente preocupação com a segurança cibernética em indústrias estratégicas e a necessidade de vigilância constante contra ameaças emergentes.

Golpistas visam sistemas em nuvem para roubo de cartões-presente

Um coletivo de hackers marroquinos, conhecido como Atlas Lion, tem atacado empresas que emitem cartões-presente, utilizando técnicas de phishing para infiltrar seus sistemas. A campanha, chamada de ‘Jingle Thief’, é mais ativa durante a temporada de festas. Os atacantes realizam um mapeamento detalhado da infraestrutura de TI das empresas, focando em plataformas como SharePoint e OneDrive, antes de se passarem por funcionários autorizados para solicitar ou aprovar transações de cartões-presente. Essa abordagem evita o uso de malware, o que poderia acionar alarmes de segurança. Os cartões-presente são alvos atrativos para cibercriminosos, pois são rápidos, fungíveis e difíceis de rastrear, permitindo que os criminosos os revendam facilmente no mercado negro. A pesquisa da Unit 42, da Palo Alto Networks, revelou que os hackers mantiveram acesso aos sistemas por quase um ano, comprometendo mais de 60 contas de usuários em uma única empresa global. Embora o valor total roubado não tenha sido divulgado, a natureza dos cartões-presente torna a recuperação e a atribuição de responsabilidade extremamente desafiadoras.

Cibercriminosos exploram falsificações e esquemas de ajuda financeira

Cibercriminosos estão cada vez mais direcionando suas operações fraudulentas a populações vulneráveis, especialmente idosos, utilizando táticas sofisticadas de engenharia social. Em 2024, o Centro de Queixas de Crimes na Internet do FBI (IC3) registrou perdas de US$ 4,8 bilhões entre vítimas com 60 anos ou mais, quase o dobro de qualquer outro grupo etário. Um relatório da Graphika destaca uma rede internacional de fraudadores ativos em plataformas de mídia social, como Facebook e Instagram, que utilizam sites clonados, vozes geradas por IA e credenciais fabricadas para dar credibilidade a esquemas fraudulentos. Os golpistas frequentemente se passam por entidades conhecidas, como agências governamentais e organizações de caridade, para atrair vítimas. Uma vez estabelecida a confiança, os alvos são direcionados para portais de phishing que solicitam informações pessoais e financeiras. As campanhas fraudulentas, que se disfarçam como ‘ajudas financeiras’ ou ‘programas de verificação de beneficiários’, exploram as ansiedades financeiras das vítimas. A análise da Graphika revela que esses golpistas utilizam automação e campanhas publicitárias de curta duração para manter suas operações. A natureza multifacetada desses golpes aumenta sua persistência e alcance, levando a uma necessidade urgente de conscientização e educação sobre fraudes online, especialmente entre os idosos.

Grupo cibercriminoso Jingle Thief mira fraudes com cartões-presente

Pesquisadores de cibersegurança identificaram um grupo de cibercriminosos chamado Jingle Thief, que tem como alvo ambientes de nuvem de organizações nos setores de varejo e serviços ao consumidor, visando fraudes com cartões-presente. Os atacantes utilizam técnicas de phishing e smishing para roubar credenciais e comprometer organizações que emitem esses cartões. Após obter acesso, eles buscam maximizar seu nível de acesso para emitir cartões não autorizados, que são revendidos em mercados paralelos, devido à sua natureza de difícil rastreamento.