Fraude

Fraude massiva clonou cartões de 4,3 milhões de pessoas em 193 países

Uma operação internacional chamada Chargeback desmantelou um esquema de fraude que afetou 4,3 milhões de pessoas em 193 países, resultando em um prejuízo estimado de mais de 300 milhões de euros (cerca de 1,8 bilhões de reais). As investigações, que contaram com a colaboração de autoridades de países como Alemanha, EUA, Canadá e outros, revelaram três redes criminosas que utilizavam dados de cartões de crédito para criar assinaturas falsas em sites de pornografia e serviços de streaming entre 2016 e 2021. Os criminosos, que se apresentavam como operadores de redes e gestores de risco, usaram a infraestrutura de quatro empresas de pagamento na Alemanha para lavar dinheiro. A operação resultou na prisão de 18 suspeitos, incluindo cinco executivos de empresas de pagamento. A polícia apreendeu bens avaliados em mais de 35 milhões de euros na Alemanha, além de veículos de luxo e criptomoedas em Luxemburgo. Este caso destaca a vulnerabilidade das plataformas de pagamento e a necessidade de medidas de segurança mais rigorosas para proteger os consumidores contra fraudes.

Nove pessoas são presas por lavagem de dinheiro com criptomoedas na Europa

Uma operação coordenada de aplicação da lei resultou na prisão de nove indivíduos envolvidos em uma rede de lavagem de dinheiro com criptomoedas, que enganou vítimas em um total de €600 milhões (aproximadamente $688 milhões). A ação, realizada entre 27 e 29 de outubro, abrangeu países como Chipre, Espanha e Alemanha, com o apoio de agências de outros países europeus, incluindo França e Bélgica. Os suspeitos foram acusados de criar plataformas de investimento em criptomoedas fraudulentas que prometiam altos retornos, atraindo vítimas por meio de publicidade em redes sociais, chamadas frias e depoimentos falsos. Após os investimentos, os ativos eram lavados utilizando tecnologia de blockchain. A investigação começou após reclamações de vítimas que não conseguiam recuperar seus investimentos, levando às prisões e apreensões de €800.000 em contas bancárias, €415.000 em criptomoedas e €300.000 em dinheiro. A Europol destacou que o uso criminoso de criptomoedas está se tornando cada vez mais profissional e organizado, exigindo uma resposta colaborativa e eficaz das autoridades.

Avanço da IA desafia empresas com aumento de fraudes corporativas

O uso crescente da inteligência artificial (IA) no ambiente corporativo trouxe não apenas otimizações, mas também um aumento alarmante nas fraudes. Um levantamento da plataforma AppZen revelou que, em setembro de 2025, cerca de 14% dos documentos falsos foram gerados com a ajuda da IA, um aumento significativo em relação a 2024, quando essas fraudes eram raras. Os esquemas mais comuns incluem a criação de notas fiscais e comprovantes falsos, tornando a detecção desses golpes cada vez mais desafiadora. A fintech Ramp, por exemplo, bloqueou mais de US$ 1 milhão em notas suspeitas nos últimos três meses. Especialistas, como Fernando Nery, CEO da fintech Portão 3, alertam que a sofisticação das fraudes exige que as empresas invistam em mecanismos de verificação inteligente e cruzamento de dados em tempo real para aumentar a confiança na detecção de documentos falsificados. A situação exige uma reavaliação das práticas de controle financeiro, uma vez que o risco não se limita mais à falta de processos, mas à capacidade de identificar falsificações quase perfeitas geradas por IA.

Cidadã chinesa é condenada por esquema fraudulento de criptomoedas

Uma cidadã chinesa, Zhimin Qian, também conhecida como Yadi Zhang, foi condenada no Reino Unido por sua participação em um esquema fraudulento de criptomoedas que resultou na defraudação de mais de 128 mil vítimas. Durante uma operação policial em sua residência em Londres, as autoridades confiscou £5,5 bilhões (aproximadamente $7,39 bilhões) em criptomoedas, totalizando 61.000 Bitcoins, o que representa a maior apreensão desse tipo no mundo. A investigação, iniciada em 2018, revelou que Zhang enganou principalmente pessoas entre 50 e 75 anos, prometendo lucros garantidos e dividendos diários. Após fugir da China com documentos falsos, ela tentou lavar o dinheiro por meio da compra de propriedades no Reino Unido. Outro envolvido, Jian Wen, também foi condenado e teve que devolver mais de £3,1 milhões. Além disso, a INTERPOL anunciou a Operação Contender 3.0, que resultou na prisão de 260 suspeitos em 14 países africanos, visando combater fraudes online, como golpes românticos e sextorsão, que afetaram 1.463 vítimas e geraram perdas de $2,8 milhões.

Fraude online em criptomoedas resulta em prisão de cinco suspeitos na Europa

Autoridades de segurança na Europa prenderam cinco suspeitos envolvidos em um esquema de fraude online que desviou mais de €100 milhões (cerca de $118 milhões) de mais de 100 vítimas na França, Alemanha, Itália e Espanha. A operação, coordenada pela Eurojust, incluiu buscas em cinco locais na Espanha e Portugal, além de ações em Itália, Romênia e Bulgária, resultando no congelamento de contas bancárias e ativos financeiros relacionados ao crime. O principal acusado foi denunciado por fraudes em larga escala e lavagem de dinheiro, operando uma plataforma de investimento online que prometia altos retornos em criptomoedas. Após os depósitos, os fundos eram transferidos para contas na Lituânia para lavagem. Vítimas que tentaram retirar seus investimentos foram solicitadas a pagar taxas adicionais, após o que o site desapareceu. A investigação envolveu várias agências judiciais e de segurança de diferentes países europeus e destacou a crescente preocupação com fraudes online, especialmente em investimentos. Em um contexto mais amplo, a Comissão Federal de Comércio dos EUA relatou perdas recordes de $12,5 bilhões em fraudes em 2024, com os esquemas de investimento sendo os mais prejudiciais. Além disso, um ataque de engenharia social em uma plataforma de blockchain resultou na recuperação de $13 milhões, demonstrando a importância da detecção precoce e ação rápida contra fraudes.