Desinformação

Campanhas de desinformação médica utilizam deepfakes de profissionais de saúde

No Fórum Latinoamericano de Cibersegurança da ESET, a pesquisadora Martina López destacou o uso crescente de deepfakes em campanhas de desinformação médica. A tecnologia, que simula rostos e vozes de forma convincente, tem sido utilizada para criar perfis falsos de médicos, alterando suas credenciais e especializações. Essas campanhas se espalham principalmente em redes sociais menos moderadas, como TikTok e Facebook, e em grupos de aplicativos de mensagens como Telegram e Discord, visando manipular principalmente leigos e pessoas com menor nível educacional. Para combater essa desinformação, iniciativas como o Ato de Inteligência Artificial da União Europeia buscam implementar marca d’água em conteúdos gerados por IA. A especialista recomenda que os usuários verifiquem a fonte das informações e utilizem ferramentas de busca reversa para identificar conteúdos falsos. A crescente sofisticação dos deepfakes exige uma vigilância redobrada, pois a tecnologia pode impactar a percepção pública e a saúde coletiva.